Spidergirl -CHONI

By bia63636383

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Essa fanfic não é de minha autoria, essa fanfic foi uma adaptação de spidergirl da bipomary Toni Topaz como a... More

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Good bye my lover
The end
Divulgação

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By bia63636383

Uma semana e meia após a morte e
enterro de Ben, Toni finalmente pisava
nos corredores de sua escola. Rosto
inchado, olhos desfocados e vermelhos.
Todos a olhavam com pena e abriam
espaço para ela passar, o que a deixava
mais irritada e com nojo por tamanha
hipocrisia. O que tinha acontecido?
Aqueles babacas passaram de nojo
fingido, para pena repentina, só porque
seu tio morreu? Fechou os olhos
chegando a seu armário e encostou a
testa no metal frio, o abrindo em seguida
e pegando algumas coisas.
Archie estava no final do corredor e viu o
estado da garota. Estava na hora de
voltar a ser como antes, essa era sua
oportunidade. Desde que Toni o
humilhou na quadra de basquete, ele
começou a pensar se realmente valia a
pena ser alguém que não era, apenas
para satisfazer pessoas que não se
importavam realmente com ele. A
resposta foi não, não valia a pena. Apesar
de ser um pouco tarde para isso, mas pelo menos sairia do ensino médio com algum tipo de crescimento mental. Ele lutaria essa última semana de aula, ele lutaria para ter sua amiga de volta. Soube da morte de Ben e se arrependeu amargamente por não estar perto da garota nesse momento. Ninguém conseguiu a encontrar durante esses dias. Depois do enterro de Ben, onde Toni saiu antes do caixão descer,
absolutamente ninguém viu como ela
sumiu e consequentemente não tiveram a
chance de falar com ela. E assim foi por
uma semana e meia. Só não sabiam que Toni passou a treinar todos os dias no galpão abandonado que já era seu lugar favorito. Até suas teias já estavam se
aperfeiçoando, pelo menos já era certeira
em seus alvos. Ela precisava treinar.
Passava em casa apenas para dar apoio a
May e dormir.

- Topaz. - Chegou mais perto da garota.

- Hoje não, Austin. - Fechou o armário
com força.

- Eu só quero conver... - Dizia tocando no
ombro da morena, o que foi um terrível
erro. Toni virou rapidamente, segurou
na gola da camisa dele e o jogou no
armário do lado, fazendo o metal amaçar
e Archie gemer de dor. O corredor ficou
em silêncio, todos amedrontados. Toni
o encarava com raiva e dor transbordando pelos olhos castanhos . Mas o garoto ainda reconhecia sua amiga, ela estava sofrendo muito e ele não desistiria.

- Ben morreu, eu sinto muito. Toni, eu
estou aqui de volta para você.

Toni abaixou a cabeça, afrouxou o aperto na camisa dele, e por mais força que tivesse feito, não conseguiu não desabar em um choro. Ele apenas chegou mais perto e a envolveu em um abraço. Ela tentou resistir no início, mas se entregou aos braços do garoto, ela precisava daquilo.

- Shiliu, eu estou aqui de novo. Me
perdoa, por favor. Por tudo que há de
mais sagrado, me deixe te ajudar a tirar
essa dor dos seus olhos. - Passaram mais
alguns segundos abraçados, até Toni se afastar e caminhar rápido pelo corredor, tentando limpar as lágrimas insistentes em seu rosto. Uma lágrima caiu pelo rosto de Cheryl , perto da cena que se desenrolou. Viu Toni andar em sua direção e se adiantou para falar com ela.

-Toni. - Disse a abraçando forte,
Toni apenas colocou o rosto molhado
em seu pescoço, retribuindo o abraço e
inalando o cheiro de Cheryl. Aquilo a
fortaleceu, minimamente, mas fortaleceu.
Ela amava tanto Cheryl, mas não poderia
perder o foco. Desvencilhou-se do abraço
e continuou andando para longe, sem
olhar para trás.
Foi parar nas arquibancadas da escola,
era um bom lugar para chorar longe dos olhos olhos de todos, quer dizer, de quase
todos.

Toni sentiu a presença familiar e olhou
para as escadas da arquibancada. Hether
estava indo ao seu encontro com os olhos
cheios de lágrimas. A morena se levantou
e desceu rapidamente os últimos degraus
que faltavam, se jogando nos braços da
amiga. O abraço foi longo e forte,
preenchido com o choro gritante de
Toni e o silencioso de hether. Apenas
uma frase foi dita.

- Eu estou aqui

A morena chegou em casa tarde naquela
noite. Achou a tia dormindo no sofá e
vários lenços usados e espalhados pelo
chão. Ela havia chorado novamente.
Lógico que havia chorado, seu
companheiro de décadas agora estava há
sete palmos do chão. Toni pegou um
cobertor e cobriu a tia, dando um pequeno beijo em sua testa.

- Eu prometo que a justiça vai ser feita.

Sussurrou com uma lágrima descendo por
seu rosto. Aquela noite ela ainda iria sair.
Subiu as escadas rapidamente, pegou
algum dinheiro e saiu de casa sem fazer
barulhos. Ela já tinha treinado o
suficiente, estava na hora de praticar de
verdade. Pegou o metrô até o Brooklyn. Caminhou um pouco, passando por alguns becos com homens enormes a encarando. Até que começou a ouvir os gritos de uma
mulher.

- ME LARGA SEU IMBECIL. - Houve um
baque na parede, o corpo da mulher
tinha sido jogado violentamente contra a
estrutura.

- Você cala essa boca. Escuta aqui..
Enquanto isso Toni já estava entrando no beco onde a confusão estava acontecendo. Prestou atenção nas características do homem, loiro, alto. Poderia ser ele, só faltava um detalhe a ser analisado, o pulso. Hora da ação.

- HEY GOSTA DE BATER EM MULHER?

Gritou para o homem que virou rapidamente para ela, uma pena ele estar
usando camisa de manga longa.

- Pirralha, segue teu rumo. Está no lugar
errado. - A morena apenas chegava cada
vez mals perto.

- Qual foi à última vez que esteve no
Queens? - Disse empurrando o homem.
Ele sacou uma arma, mas Toni foi mais
rápida e segurou seu braço, começando a
contorcer, iria quebrá-lo se não tivesse
uma reposta. A mulher ao seu lado
gritava a chamando de louca, ela não
seria capaz de entender aquilo. Ela estava
defendendo o cara que estava a
agredindo.

- Eu te fiz uma pergunta. - Virou ainda
mais o braço do homem, até ele soltar a
arma. Nesse momento a raiva assumiu de
vez e Tonk deu um soco no rosto dele,
que caiu no chão. A essa altura a mulher
que estava gritando, já tinha corrido para
longe. Ela deu mais um soco nele e
depois o puxou do chão jogando seu
corpo na parede. Outro homem surgiu de uma das portas que dava acesso ao beco e com um taco de beisebol tentou acertar a morena, mas isso era quase impossível. Ela desviou do taco e virou dando um chute no estomago dele. Mais três caras surgiram e ela parou para observá-los. Um se levantando com um taco, outro com uma
corrente de ferro, mais um com um pedaço de cano de alumínio, outro sem nada nas mãos e o loiro que já estava se levantando depois de ser jogado na parede.
E, parece que eles andavam em bando, e
ela tinha que correr.
Correu o mais rápido que podia até o
final do beco, mas eles também eram
rápidos, alguns até alcançaram ela no
caminho, mas ela só se apoiava em
alguma parte das escadas de incêndio
para chutá-los e atrasar a correria. Pulou
sobre um muro que dividia o local para
um beco mais estreito. Continuou
correndo enquanto os homens
conseguiam passar com dificuldade pelo
muro. Ela subiu por um cano de um
prédio, alcançou a escada de emergência.
Os homens pararam a encarando, não
conseguiram subir, mas um deles foi
esperto e sabia que bastava subir pelos
os andares do pequeno prédio. Foi o que
fizeram.
Enquanto isso Toni pulou da escada
para a parede, se fixando nela. Ela sabia
que era mais rápida assim. Escalou
rapidamente até o topo do prédio e
olhou para baixo, não tinha ninguém. Até
os homens surgirem na cobertura e
começarem novamente a correr atrás
dela.
A morena corria através dos prédios e
usava alguns muros para se apoiar e bater
nos homens mais próximos. Ninguém
conseguia pará-la, já tinha derrubado dois
que estavam desmaiados em alguma das
coberturas. Desviou de outros dois e
focou no loiro sozinho na cobertura do
lado, essa era sua oportunidade.
Correu e pulou graciosamente para a
outra cobertura, cravou o tênis no chão e
o encarou. Ele ficou aterrorizado, mas
mesmo assim tentou lutar. Jogou um soco
no ar, tentando acertar o rosto de Toni,
mas ela apenas desviou com um pequeno
sorriso de deboche. Deu um soco que
quebrou o nariz dele e depois uma
rasteira que o derrubou na beirada do
prédio, o fazendo escorregar para fora.
Lauren segurou seu pulso rapidamente,
impedindo a queda.
Ela não consequia ser aquele monstro,
por mais que tentasse. Viu que o pulso
dele estava à mostra agora, mas nada de
tatuagem em forma de estrela, ela tinha
errado o alvo. O puxou de volta para a
cobertura com facilidade, ele estava em
desespero. Logo após o deixar no chão,
ela correu para longe daquele lugar,
ainda ouvia alguns gritos de
"Eu sei como é seu rosto" "Você está ferrada", isso lhe deu uma ótima ideia.
E agora que sua caçada estava apenas
começando. Foi para casa, tomou um banho e sentou-se à mesa de estudos. Pegou um caderno e começou a colocar sua ideia em prática, ela iria passar despercebida dessa vez.
Passou a desenhar um capuz onde
poderia ver e não ser reconhecida, pois
não veriam seu rosto. O desenhava até
em meio às aulas do outro dia. Conseguiu
colocar a ideia em prática e costurou o
capuz/máscara em casa mesmo. Já estava
pronta para sair novamente.
Batia em todo bandido loiro que
encontrava pela noite, usando seu capuz
na cor vermelha. Checava seus pulsos e nada de encontrar o que procurava. Foi
algumas vezes a Oscorp e via Curt feliz
por seu experimento não estar sendo
rejeitado pela cobaia, mas a cabeça dela
sempre estava em outros lugares,
planejando a próxima vez que estaria de
frente ao homem que matou seu tio.
Finalmente o dia da formatura chegou,
todos vestidos em suas batas e usando
seus chapéus. May, Curt e alguns tios de
Toni estavam na plateia, mas tinha uma
cadeira vazia ao lado de May, vazia como
o espaço no coração dela quando
recebeu seu diploma e jogou seu chapéu
para cima junto com seus colegas.
A morena ganhou todos os prêmios de
ciências possíveis na escola. Iria se mudar
apenas no inicio do outro ano, para perto
de Columbia, onde tinha sido aceita para
cursar engenharia genética. Ficou feliz por
saber que Cheryl , seu grande e quase
impossível amor, conseguiu Julliard junto
com as melhores amigas Veronica e Betty.
A latina tinha sido a oradora da turma
esse ano, estava magnífica. E ainda tinha
Hether, que se mudaria com ela. A loira
tinha sido aceita pelo departamento de
direito em Columbia, não existia profissão
mais perfeita para ela, que agora tinha
oficializado o namoro com Peches.
Archie estava mais próximo e tentando se
redimir por ser um bosta, mas não queria
fazer faculdade, já tinha emprego garantido na grande oficina de carros do
pai de Betty .
Ela voltou pra casa com a tia logo que viu
uma oportunidade e assim que chegou
em casa, subiu direto para o quarto. May
subiu em seguida e achou a sobrinha
chorando, sentada no chão e com as
costas encostada na cama.

- Meu amor, você quer comer alguma
coisa?

- Não, obrigada. - Disse limpando as
lárimas enquanto May chegava mais perto com um leve sorriso no rosto.

- Você sabe que ele estava lá sorrindo
para você, não é mesmo? -Toni apenas balançou a cabeça afirmando e deixando mais algumas lágrimas caírem.-Oh querida.

Sentou na cama enquanto a sobrinha abraçava suas pernas.

- Eu sinto tanto a falta dele. - Soluçou.

- Eu sei, também sinto. Mas vamos ficar
bem.

Apertou mais o abraço enquanto
Toni fazia o mesmo.

- Vamos ficar bem.

Naquela noite ela conseguiu a linha de
frequência do rádio da polícia, conectando ao próprio celular, assim poderia ter acesso e selecionar todas as informações e características de bandidos na região. Ouviu uma das atendentes falar que havia um homem loiro em uma avenida próxima ao prédio em que ela estava. Podia até ver um helicóptero Tinha chegado a hora de usar suas telas.
Ficou em pé, colocou o capuz, pegou
impulso e pulou do prédio. Entrou em
queda livre, não tinha mais medo, apenas
sentimento de vingança. Estendeu a mão
para o helicóptero e soltou o primeiro fio
de teia, conseguiu acertar no piso da
aeronave. Firmou as duas mãos na teia e
impulsionou o corpo para a avenida que
queria. Estava conseguindo controlar
bem, quando já estava no máximo que o
impulso anterior deu, soltou outro fio de
teia com a outra mão, esse direcionado a
janela de um prédio, também acertou
esse. Impulsionou o corpo para baixou e
quase pisando na rua movimentada, mas
firmou os pés na pequena cobertura de
uma das lojinhas por ali, estava há uns
três metros do chão.
Avistou o homem correndo entre as
pessoas e soltou outro fio de teia, mas
esse parou nas costas dele. Puxou o
corpo do homem, o arrastando para
perto dela. Pulou da pequena cobertura
para perto dele no chão, agachou-se e
verificou o braço, tinha errado novamente. O prendeu entre teias e saiu correndo para longe, a noite seria longa.
Sem nem perceber, ao longo dos dias, ela
estava diminuindo a quantidade de
crimes em New York. A polícia e a
imprensa já especulavam quem seria a
garota encapuzada, que sempre aparecia
escalando algum dos prédios, ou quase
voando com telas entre as ruas
movimentadas. Outra coisa era especulada, ela parecia procurar alguém
específico, já que todos os que ela já
pegou tinham as mesmas características
fisicas.
Toni não se importava com a fama que
estava criando, queria apenas achar o
homem que matou seu tio. Só não
contava com Penélope, mãe de Cheryl ,
sendo a principal delegada incomodado
com sua presença.
Mas aos olhos de New York ela tinha se
tornado a Spider Girl.

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