latente de verão

By cativahrry

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Sendo o ilustre novo morador da Ilha da Goiaba, Harry Styles finge saber surfar, fazendo graça com os surfist... More

Introdução
Prólogo
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 27
Capítulo 28
capítulo 29
capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42
Capítulo 43
Capítulo 44
Capítulo 45
Capítulo 46
Capítulo 47
Capítulo 48
Capítulo 49
Capítulo 50
Capítulo 51
Capítulo 52
Capítulo 53
Capítulo 54
Capítulo 55
Capítulo 56
Capítulo 57
Capítulo 58
Capítulo 59
Capítulo 60
Epílogo

Capítulo 26

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By cativahrry

━━━ 🌴 ━━━

Depois daquele momento promissor entre Louis e Harry, eles retornaram para onde seus pertences estavam e encontraram Malia e Ítalo aguardando-os sentados para voltarem a Ilha.

— Nossa, vocês são o cúmulo do discreto. — Ítalo proferiu sarcástico ao vê-los voltarem com os cabelos bagunçados e levemente aéreos.

— Você estava se agarrando com a Malia na água, cara, dá um tempo. — Resmungou Louis, colocando sua pequena mochila nas costas ainda sem camisa e a prancha sob o braço esquerdo.

— A diferença, meu querido capitão, é que não escondemos isso. — Respondeu Malia enquanto ajeitava brevemente a corrente de Styles que estava meio torta em sua cintura.

— Capitão, preciso conversar com você sobre um negócio sério. — O loiro revelou ao tempo que eles entravam na trilha para voltarem, já com tudo que levaram à Praia Secreta naquele dia em mãos.

— Ih, não gosto dessa frase... — Louis suspirou ao ver Malia mais à frente com Harry ao tempo que dialogavam sobre algo não identificado pela distância, justamente para deixarem Tomlinson e Ítalo a sóis.

— Eu e a Malia compramos uma casa. — Revelou, sem enrolação. — Ela é bem simples. Apenas para nós mesmo, enfim... eu queria dar esse passo e ela aceitou. Eu sei que tecnicamente já morávamos juntos, porém tínhamos quartos separados e a questão é que queríamos um lugarzinho para nós dois somente. Mas não é como se estivéssemos querendo... fugir de você, entende? Malia ficou receosa de você interpretar errado...

De súbito, Louis não soube ao certo como reagir. Já iria fazer mais de um ano que os três moravam no chalé dos Slaters e ele meio que sabia que isso aconteceria eventualmente quando notou até antes de Harry chegar que seus parceiros de equipe estavam se apaixonando um pelo outro.

Mas ainda assim, era um choque.

Tomlinson se habituou a estar em suas companhias todos os dias ao acordar até a hora de se deitar. Eram como uma família, unidos, sempre se ajudando, certamente essa mudança traria um pouco de solidão para si, entretanto, Louis não era egoísta e sabia que aquele espaço pessoal seria importante no processo de intimidade e na evolução deles como casal.

— Ítalo. — O capitão suspirou fundo, abraçando-o de lado em seguida, antes de sorrir terno. — Espero que eu seja o padrinho do casamento de vocês...

O loiro sorriu, visivelmente aliviado com sua reação e o abraçou mais forte.

— Você será, Louis. Você será... — Respondeu convicto.

E um pouco mais à frente, Malia e Harry sorriam em silêncio um para o outro como quem não tivessem acabado de fingirem conversar apenas para prestarem atenção na conversa por inteira.

— O que vocês fizeram na praia, Harry? — Malia perguntou baixinho em seu ouvido e o cacheado corou um pouco.

— Talvez, nós tenhamos dado uns amassos... — Cantarolou para ela também baixo para eles não ouvirem. — E talvez, eu tenha insinuado que é pra ele me levar pro chalé quando voltarmos, mas só talvez...

— Safado! — Malia passou um dos braços por sua cintura, ainda sussurrando. — Se eu te contar um negócio, promete não contar pra ninguém?

— Prometo. — Respondeu rápido e já curioso porquê sabia que envolvia Louis.

— Sabe que ele é muito obcecado pelas suas coxas, né? — Questionou retoricamente. — Teve uma vez que eu acordei de madrugada e fui pegar água na cozinha, quando cheguei lá me encontrei com o capitão e uma carranca nada agradável. Perguntei o que aconteceu e ele simplesmente respondeu "as coxas do Harry aconteceram, Malia, penso tanto nelas que até nos meus sonhos elas resolveram aparecer."

O cacheado arfou perplexo e boquiaberto ao escuta-la. Louis era tão louco por suas coxas assim?

— Eu não gosto de me meter na vida alheia não, mas porra, Harry, ele já tá implorando, né... — Ela o empurrou de lado levemente. — Tenho até um pouco de dó dele com o quão você se faz de difícil.

— Mas, Malia... — Harry suspirou, derrotado. — Eu só... tenho receio dele estar tão afim de mim por conta do sexo, mas depois que fizermos, o interesse irá acabar e eu já nem serei mais tão importante assim.

— Harry. — Malia o encarou sério. — É o Louis, cara. Ele faz movimentos na Ilha para diminuírem o consumo de peixe com o intuito de preservar a vida dos animais marinhos. Ele não mata nem uma mosca literalmente, qual é, você realmente acha que ele faria mal a você?

Styles não precisou pensar na resposta, Louis sempre se mostrou ser um anjo e nunca o deu razões para Harry acreditar que ele o usaria de tal modo.

No entanto, às vezes as lembranças de como foi tratado sempre que se envolveu com alguém falavam mais alto e ele se esquecia de que era quase um insulto comparar Louis a qualquer outro ser humano no mundo.

— Ele não faria mal a mim. — Murmurou por fim.

— Sobre o que vocês dois tanto cochicham? — O capitão indagou quando ele e Ítalo se aproximaram dos dois, após chegarem no fim do percurso da trilha.

— É segredo. — Respondeu Harry, mostrando-o a língua quando Louis fez o mesmo.

— Eita, quem da língua pede beijo. — Ítalo riu, segurando na mão de Malia despreocupadamente. — E acho que vi duas pessoas pedindo, aí.

— Vou te fazer pagar oitenta flexões amanhã! — Louis o enviou um olhar mortal e ele levantou os braços em rendição imediata.

— Bom, acho que vamos ir arrumar as coisas da casa nova. — Malia disse assim que saíram da trilha e já viam-se de volta à Ilha. — Né, Ítalo?

— Exatamente, minha princesa. — Ele concordou, embora não tivesse entendido já que combinaram de arrumar no dia seguinte.

— Nos vemos amanhã, então. — O capitão os deu um abraço e Harry fez o mesmo a seguir.

— Ah. — Ítalo proferiu altamente como quem tivesse se lembrado de algo e se virou para Harry fazendo biquinho. — O Juca pode dormir lá conosco hoje?

Harry parou pra pensar por um instante. Ele já não tinha certeza que voltaria para casa e Marilene merecia uma folga, então...

— Pode. — Engoliu o ciúmes. — Mas só hoje!

— Beleza, passamos na Marilene para pegá-lo mais tarde. — Malia disse por fim, já virando-se para ir embora com Ítalo. — Tchau, queridos.

Louis e Harry acenaram para eles uma última vez ao vê-los indo embora, antes de Styles se virar para Tomlinson com uma feição nada contente.

— Você viu isso, né? — Resmungou, indignado. — Eles estão tentando claramente roubar meu bebê aos poucos com esse papinho de ah, ele pode dormir lá conosco hoje? Meu cú!

O capitão gargalhou, puxando-o pela cintura enquanto admirava o semblante emburrado de Styles.

— O que você acha de passarmos na Marilene agora pra avisarmos que você vai dormir fora hoje? — Escolheu um de seus cachos aleatoriamente para o pôr atrás da orelha de Harry. — Igual o Juca!

— Não nos compare, eu já sou de maior! — Harry bufou, pondo as mãos no pescoço do capitão.

— Perdoe-me, lindo. — Deixou um beijo em sua bochecha. — Mas o que você acha? É mais adequado que simplesmente sumir e deixar sua avó preocupada, né?

Sem respondê-lo verbalmente, Harry o puxou para um beijo lento ali mesmo, acariciando a pele de Louis e finalizando com um selinho no canto de seus lábios.

— Duvido que a Marilene irá permitir.

Assim que chegaram em frente a casa de sua avó, Styles abriu a porta e riu junto com Louis no instante que escutaram-a cantando alguma música desafinadamente.

— Certeza que ela irá deixar. — O capitão disse em seu ouvido enquanto andavam até o cômodo onde ela estava.

— Sei não, hein...

Eles pararam na entrada da cozinha, observando-a girar ao som de uma música na rádio enquanto secava um copo com um pano de prato e sequer notava suas presenças.

— Boa tarde, Marilene! — Harry disse altamente, fazendo-a pular de susto com a interrupção.

— Oh, porra! Menino, tá' doido? — Ela bufou, acalmando o coração e abaixando a alta música do rádio. — Puta que pariu, invasão de privacidade!

— Louis veio te pedir uma coisa. — Revelou Harry e ela imediatamente desmanchou a carranca para olhá-lo curiosa.

— No que posso ajudar, querido? — Sua postura se alterou e ela trocou a feição irritada com Harry, olhando amorosamente para Louis.

O queixo do cacheado caiu.

— Queria saber se posso roubar o Harry um pouquinho hoje? — O capitão fez uma carinha pidonha.

Styles pode contemplar o instante exato onde a feição de sua avó vacilou brevemente, como quem já esperasse por aquilo, mas não naquele momento.

— Pode. — Liberou após suspirar. — Mas traga-o com vida amanhã para o café da manhã.

— Ok, então... — Harry desistiu de entender porquê Marilene sempre deixava tudo sem hesitar quando ele estava com Louis. — Vou ir arrumar uma mochila no meu quarto rapidinho. — Avisou, antes de correr até o mesmo.

Ele pegou uma muda de roupa, as loções que utilizava após os banhos, uma toalha, suas pantufas de pintinho, seu body chain, um creme para os cachos e seu celular.

Ao fechar a porta do quarto já com tudo pronto, Harry cessou ouvindo as vozes de sua avó e Louis conversando baixinho e por isso, o cacheado foi andando devagar, tentando não fazer barulho para conseguir ouvi-los.

— Eu sei que você está caidinho por ele, filho. — O coração de Harry acelerou bruscamente ao ouvi-la dizer. — Nunca tinha te visto assim com ninguém...

— Ninguém nunca tinha me deixado assim... — Foi o que Louis respondeu no mesmo tom, suspirando fundo logo depois. Harry se encostou na parede, andando pela lateral silenciosamente para mais perto da sala. — Quanto você acha que eu tenho chance de 0 a 10?

— Hm... — Marilene pareceu pensar e Styles torceu mentalmente para ela falar um 5. — Provavelmente 9. — Harry revirou os olhos, maldita vó traidora.

— É sério? — A voz do capitão transpareceu genuíno abalo.

— Não tem como eu saber ao certo, você teria que perguntar diretamente a ele. — Proferiu. — Mas o Harry é meio... pamonha, ele nem deve se ligar que você está tão afim dele enquanto a Ilha inteira percebe.

A boca de Styles abriu-se em choque e seus olhos se arregalaram completamente, Marilene havia acabado de chamá-lo de pamonha em frente ao cara que Harry estava gostando.

E a reação de Louis foi simplesmente gargalhar com fervor.

Sem querer deixá-la o fazer passar mais vergonha, Harry bateu o pé audivelmente para que eles soubessem que ele estava chegando e em seguida foi para a sala, deparando-se com duas feições inocentes que fingiam conversar sobre Surf para disfarçar.

Harry quis soca-los com tamanha sonsice, entretanto, sorriu falsamente para disfarçar.

— Desculpem a demora. — Divagou teatralmente.

— Se não demorasse, não seria você. — Marilene quem disse, antes de se virar para o capitão. — Louis, no chalé tem banheira? Harry faz um ritual de "paz" todo dia a noite antes de dormir. Coloca incensos, enche a banheira de água quente, apaga a luz ficando só com a iluminação das estrelas e ainda dorme lá, às vezes.

— Licença que eu só faço isso no meu banheiro. — Styles deixou claro ao afirmar.

— Não tem problema, eu não me importo se quiser fazer o seu ritual de paz no chalé. — Debochou Louis e Harry pressionou os olhos.

— Já adianto que irá ficar com um cheiro de incenso do cacete. — Disse Marilene.

— Tudo bem, vó. Obrigado pela revelar o meu ritual de paz secreto para alguém, agora nós já vamos indo, né, Tomlinson? — Virou-se para o surfista, arqueando a sobrancelha numa ameaça e ele engoliu em seco.

— Sim, claro. — Louis foi direto deixar um beijo na bochecha de Marilene, eles sussurraram algo que os ouvidos atentos Harry não conseguiram identificar.

— Não faça bagunça no chalé, hein, Harry. — Marilene disse brincalhona e o cacheado revirou os olhos enquanto não continha o sorriso, enviando-a um beijo no ar antes de fechar a porta de sua residência.

— Quer que eu leve sua mochila? — Louis perguntou assim que ambos começaram a andar rumo à Praia do Jacaré, onde ficava o chalé dos Slaters.

— Quero. — Styles o deu a mochila moderadamente pesada e o capitão colocou uma das alças dela sobre o ombro esquerdo. — O que a Marilene te disse antes de saírmos, hein?

— Nada, não. — Um sorriso contido surgiu nos lábios de Tomlinson e isso somente atiçou ainda mais a curiosidade de Harry. — É sério, lindo, não era nada demais...

— Hm. — Harry se emburrou, cruzando os braços com o semblante fechado.

— Ei, não faz assim. — O capitão interrompeu o percurso pra pará-lo, segurando em seus braços cruzados enquanto o cacheado olhava para qualquer lugar sem ser Louis. — Embora essa carinha emburrada seja linda, eu gosto de te ver sorrir, Harry.

As mãos dele acariciaram seus braços e Styles teve dificuldades para manter a posse. No entanto, quando Tomlinson foi até pertinho de seu rosto para deixar um beijo demoradamente em sua bochecha, Harry instantaneamente relaxou e respirou fundo.

— Você vai me deixar fazer o meu ritual de paz no chalé? — O cacheado aproveitou o momento que estavam próximos para pedir, fazendo biquinho enquanto olhava nos olhos de Louis.

— E tem algo que eu não deixe você fazer?

Harry sorriu vastamente com a resposta e o roubou um selinho rápido, anteriormente de puxar a mão do capitão para voltarem a fazer o percurso. E se Harry não soltou mais a sua mão até chegarem e Louis acabou sorrindo bobo pelo resto do caminho ao perceber o gesto, isso era um mísero detalhe de seus corações batendo forte pela ansiedade.

Em pouco tempo, eles puderam avistar o litoral da Praia do Jacaré, não faltava muito para o sol se pôr e aquele clima de final de tarde trazia consigo uma energia amena e avassaladora de presentear.

Haviam pessoas andando de bicicletas, caminhando, trabalhando nas barraquinhas e também era possível contemplar alguns surfistas em alto mar.

Louis abriu a porta do chalé para o cacheado, dando-o espaço para entrar na frente. Harry se sentiu um pouco tímido naquele momento, não havia ninguém lá além deles e o motivo que os levaram a estarem ali eram estimulante.

Harry estava tentando evitar pensar demais e apenas curtir o momento, deixar acontecer naturalmente.

Interrompendo seus pensamentos, ele saiu do transe assim que sentiu duas mãos passando-se por sua cintura e um corpo abraçando-o calmamente por trás.

— Não fique tímido. — Louis disse baixinho em seu ouvido. — Nada irá acontecer ao menos que você queira tanto quanto eu. Vem, vou te ajudar a arrumar a banheira pro seu ritual.

O capitão o levou com a mão até seu quarto e foram direto para o seu banheiro inteiramente arrumado. Ele deixou a mochila de Harry sobre a bancada, ligando a água morna na banheira em seguida.

— Fique a vontade. — Tomlinson deixou um beijo em sua bochecha. — Vou preparar algo para comermos enquanto isso.

Styles ouviu o barulho porta se fechando e respirou fundo ao se ver sozinho ali.

Inegavelmente o banheiro do quarto de Louis carregava uma áurea de paz ainda maior que o seu próprio, ele era todo feito a madeira e minimalista, contendo um espelho orgânico e uma banheira branca na lateral em frente ao chuveiro que era cercado por um vidro transparente para não molhar o ambiente por inteiro.

Harry não delongou para acender dois incensos, apagando a luz e abrindo um pouco da janela para que entrasse um pouco do resto de luz solar que havia no céu.

A banheira rapidamente se encheu, ele tirou suas roupas calmamente, afundando na água morna enquanto um suspiro fundo e satisfeito esvaia-se de seus lábios.

Todo o seu corpo relaxou e ele logo voltou para a superfície. A purificação energética do ambiente já era sentida, além da atração de boas energias que diminuía sua ansiedade e acalentava sua mente inalando a calmaria.

Não se sabe ao certo quanto tempo ele ficou por lá, entretanto, não fora pouco. No entanto, assim que água esfriou, Harry saiu da banheira, se secou suavemente com a toalha branca que levou e em seguida passou hidrante por toda a sua pele lisa, da forma em que fazia em todas as noites antes de se deitar.

Vestiu uma camisola, massageou os cachos, arrumou a bagunça que fez no banheiro, calçou as pantufas e pintinhos e por último, Styles pôs novamente o calor em seu sua cintura, sorrindo sacana porquê o tecido da camisola branca era largo e não dava para notar a presença do objeto ali.

Harry abriu a porta do banheiro, sentindo-se cheiroso, limpinho e em paz, todavia, ao se deparar com Louis jogado na cama sem camisa enquanto o esperava, Harry inevitavelmente perdeu um pouco do fôlego.

— Demorei muito? — Deixou sua mochila num cantinho, ajeitando os cachos ao tempo que Louis apoiava os cotovelos na cama e olhava-o de cima a baixo.

— Eu não me importaria de esperar o tempo que fosse...

Sua voz saiu meio baixa, a luz do luar através da janela iluminava seu peito desnudo e Harry percebia os olhares em suas pernas enquanto se aproximava mais da cama.

— Fiz pipoca e uma tábua de frios, quer comer agora? — Louis perguntou, atencioso como sempre mas Harry negou com a cabeça ao passo que deitava-se ao seu lado.

— Como você está com a aproximação dos Caoss? — Harry se alinhou em seu corpo, pondo uma coxa para cima das pernas do capitão enquanto descansava uma mão no abdômen dele.

— Nervoso e ansioso. — Ele suspirou fundo ao admitir, ajeitando um dos cachinhos de Harry.

— Talvez você devesse fazer o ritual da paz comigo antes de competir. — O cacheado propôs, mordendo o lábio inferior.

Um visível abalo apareceu no olhar perplexo de Louis, ele engoliu em seco e ainda olhava para Harry esperando que ele falasse que era brincadeira.

Mas isso não aconteceu.

— Agora minha ansiedade já nem é mais pelo Caoss. — Murmurou, descendo a mão pela coxa de Styles apoiada em seu quadril.

Harry se ajeitou mais sobre si, ainda olhando-o nos olhos e a mão do capitão descia e sabia consecutivamente na lateral de sua coxa. O cacheado prendeu a respiração ao senti-lo subindo mais e mais, entretanto, ao alcançar sua cintura, os movimentos pararam.

— Espera. — Tomlinson arfou, passando a mão por sua pele a baixo da camisola e não encontrando tecido algum. — Porra, Harry, você não está com nada por baixo?

Despreocupadamente, Styles negou com a cabeça sem desviar os olhos daquelas orbes azuladas em êxtase enquanto sentia o aperto forte em sua cintura.

— Só com o colar.

Com um único movimento repentino, Louis inverteu as posições e subiu sobre seu corpo ao tempo que Harry firmava as pernas em torno de sua cintura.

Em questões de segundo e suas bocas já se encontravam numa familiaridade que se tornava cada vez mais frequente. Tudo parecia entrar em combustão no corpo de Harry, a maneira qual Louis apoiava a mão em seu pescoço e a outra passeava por suas pernas o fazia sentir ainda mais vontade de se entregar.

O peito desnudo de Tomlinson encostava no seu e Harry pressionava cada vez mais forte as coxas em torno dele, intencionando por senti-lo.

Suas mãos revezavam por sua clavícula, peitoral e pelas carícias em seu rosto. Suas cabeças sincronizavam os beijos numa harmonia incessante e os barulhos estalados era tudo o que podiam se escutar além do familiar som do mar.

O corpo de Harry estava implorando por aquilo, contudo, sua mente se esforçava para se manter sã e não suplicar verbalmente o que seus sentidos tanto desejavam.

Um gemido manhoso esgueirou-se pelos lábios do cacheado no instante que sentiu a espessura da ereção de Louis endurecer contra coxa.

— Me deixa tirar a sua roupa? — Harry pediu baixinho. — Preciso te ver...

Um grunhido saiu da garganta do capitão e Styles afrouxou o aperto de suas pernas na cintura dele para que o mesmo pudesse tirar a bermuda. O coração de Harry batia acelerado e parte de seu cérebro ainda não captava que aquilo estava finalmente acontecendo.

A entrada do abdômen definido de Louis foi a primeira coisa que esteve visível as seus olhos e Harry já suspirou em expectativa ao ver o nítido formato de um "v", anteriormente dele abaixar o short e a boxer de uma só vez, jogando-as em algum canto do quarto enquanto voltava a encaixar o quadril no meio das pernas do cacheado.

Harry estava em êxtase por dentro, sua cabeça girava, seu coração batia forte e a primeira coisa que conseguiu pensar ao dar de cara com o pênis extenso, maciço, duro e melado do capitão era que necessitava de pô-lo em sua boca urgentemente.

Sem dá-lo tempo para processar, Tomlinson passou a desferir uma série de beijos cuidadosamente que se iniciavam no calcanhar da pele leitosa e recém banhada do cacheado.

A pele de Harry se arrepiou rudemente, no entanto, ele não era capaz de desviar os olhos do membro rígido do capitão e as poucas veias que por lá formavam-se. Sua entrada piscava sem parar enquanto ele mordia o lábio inferior e imaginava todo o esforço que aquela exuberância teria que forçar para abri-lo.

O corpo de Louis era algo escultural, digno de quadros e pinturas que jamais conseguiram expressar a sensação de ver a olho nu e ter a oportunidade única de toca-lo.

E ele parecia tão esforçado em fazer Harry chegar ao delírio com os beijos no interior de sua coxa que não sobrava tempo para ele perceber que Harry estava indo a delírio.

Cada toque de Tomlinson era tão cauteloso, especial e cuidadoso que ficou nítido, o que acontecia ali era muito além de uma noite de desejo.

Louis estava amando cada canto de seu corpo exposto. O capitão estava inebriado com o detalhes que para Harry eram defeitos, mas para ele eram as mais preciosas imperfeições.

— Me concede a honra de tirar a sua camisola? — O surfista sussurrou contra os seus lábios enquanto esfregava provocativamente a ereção em sua pélvis.

Uma pitada de insegurança percorreu a mente de Harry naquele momento. Ele não tinha o abdômen definido igual ao de Louis, embora fosse mais seco e magro, Harry tinha medo disso não agradá-lo.

Ainda assim, Louis o olhava com tanta admiração, devoção e adoração que Harry mesmo estando hesitante sobre sua opinião, assentiu em concordância para o seu pedido, concedendo-o.

Quase lentamente, as mãos de Louis subiram sua camisola por seu torso e sem desviar os olhos dos de Harry, ele a passou por seus dois braços e por último em sua cabeça, deixando-o completamente exposto e desnudo com a excessão do colar dourado em sua barriga.

— Eu não vou olhar ao menos se você me permitir. — Proferiu Louis, sem mover os olhos dos seus ao testemunhar toda a insegurança escondida por trás das íris esverdeadas hesitantes.

Harry engoliu toda dose de receio e medo de não ser atraente aos seus olhos quando respirou fundo e por fim, respondeu:

— Fique a vontade para olhar, capitão.

Por mais alguns segundos, Louis ainda assim não desceu os olhos. A intensidade de seu olhar era tanta que Harry começou a se sentir envergonhado somente pelo gesto.

Não obstante, após um tempo seus olhos percorreram.

A feição de Louis era inexpressiva, impossibilitando o cacheado de desvendar o que se passava em sua mente. Ele encarou sua barriga mais tempo do que os outros lugares, dedilhando os dedos pela corrente e em seguida, desceu os olhos para a sua virilha enquanto acariciava a lateral de seu quadril.

O silêncio de Louis era escurecedor. A dúvida do talvez era ainda pior do que a certeza da negação. Seus olhos continham um brilho de devoção tão denso que Harry não estava confiando neles e jurava ser fruto de sua imaginação esperançosa.

— A primeira vez que eu lhe fiz uma massagem, eu quis muito transar com você, Harry. Muito. — Revelou entre um murmúrio. — Mas eu não te conhecia e desisti dessa ideia no momento que percebi o quão injusto seria amar ao seu corpo sem que o seu coração estivesse incluso.

Styles perdeu o fôlego, seu peito pisou no acelerador e sua mente turva quis reviver aquele momento pela eternidade.

— Então, por favor, Harry. — Ele encostou suas testas. — Se for do seu interesse, me permita fazer amor com você essa noite.

Ouvindo o som do seu próprio coração batendo forte, Harry não foi competente para respondê-lo através de palavras. A êxtase era tanta que ele via-se impossibilitado de falar, sua garganta travou e Harry colocou vagarosamente as coxas em cima dos ombros do capitão enquanto a combustão de seus olhares em chamas eram capazes de fazer aquele quarto pegar fogo.

Um suspiro trêmulo esgueirou-se da boca de Tomlinson com a visão, deixando um beijo no interior da coxa de Styles enquanto ajudava no apoio ao segurar em suas pernas, aguardando por uma resposta verbal.

Harry respirou fundo e acenou com a cabeça, antes de sussurrar:

— Me faça sentir como se eu fosse o único garoto do mundo, Tomlinson.

Incontrolavelmente, o capitão sorriu terno ao escuta-lo e Harry soube então que a sua resposta, na verdade era tudo que ele queria ouvir.

Fazendo-o ofegar, Tomlinson começou a beijar lentamente a pele do interior de suas coxas ao perceber o quanto a área era sensível para o cacheado.

Foi a sequência dos beijos certeiros em sua corpulência, Harry passou a se contorcer com as costas na cama enquanto pressionava os olhos e gemia baixinho, apesar disso, Louis segurava com firmeza em suas pernas e isso estabilizava-o num único lugar ao tempo que ele beijava todas as curvaturas possíveis, todos os cantos, as partes, os ângulos, tudo.

Louis beijava sua alma.

Os sonidos que esgueiravam-se da boca de Harry passaram a ser mais frequentes e altos no ápice onde o capitão chupou sua glande melada sem nenhum aviso prévio. O peito ofegante de Styles descia e subia enquanto ele tentava ser competente para abrir os olhos e assistir a cena esbelta que era Louis Slater Tomlinson chupando-o com tanta veneração.

Sua boca fazia uma sucção gostosa em seu membro e Louis tinha por completo o controle da situação, comandando todos os movimentos que sua língua fazia e colocando-o cada vez mais fundo em sua garganta ao tempo que Harry não podia fazer nada além de segurar firme nos lençóis e gemer manhosamente.

Era satisfatório para o cacheado quando inalava o ar e percebia que mesmo com seu corpo em combustão, suando no calor que eles faziam, ainda assim, todo o banho demorado com loções e hidrantes faziam seu cheiro ser arrebatador.

No entanto, mesmo assim havia algo no aroma do capitão que o fazia ser mais interessante que o seu. Ainda tomando banho de ducha ao sair da praia, seu cheiro até agora remetia-se a maresia, como se a água salgada estivesse impregnada em sua alma.

Aquilo de certa forma tornou-se a fragrância predileta de Harry entre todos aqueles seus perfumes caríssimos.

Styles sentia que não iria conseguir se segurar por mais tanto tempo, Louis o chupava com muita vontade, apertava suas coxas como se elas fossem suas propriedades e ainda encarava-o com aqueles olhos azuis tão puros.

Prestes a lhe dizer que não aguentaria mais, Harry foi interrompido pelo próprio grito no instante que sentiu a língua do capitão alcançando sua entrada.

Tendo que segurar com ainda mais força nos lençóis, Harry tinha a boca entreaberta enquanto revirava os olhos e gemia baixinho incessantemente ao senti-lo o penetrar com sua língua ágil.

Louis estava tão empenhando em o dar prazer que não sobrou tempo para ele perceber que as pernas de Styles tremiam em suas mãos, um frio evidente percorreu próximo a virilha do cacheado e ele soube que iria gozar no momento qual o capitão passou a fodê-lo precisamente com a língua.

Harry pressionou os olhos, permitindo-se relaxar na cama enquanto um gemido arrastado esvaia-se por seus lábios e seu intenso orgasmo o atingia.

— Deus... — A voz de Louis seguida por um suspiro fundo roubou sua atenção. — Você sorri quando goza.

Meio envergonhado pela percepção, Styles mordeu o lábio inferior sem saber o que dizer ou fazer naquele momento. Todavia, Tomlinson logo subiu sobre si até colar sua testa na dele.

— O que você quer que eu faça agora, amor? — Questionou completamente a mercê de Harry.

Styles olhou bem em seus olhos, segurando no rosto do capitão ao plantar um singelo beijo sobre seus lábios.

— Quero você dentro de mim. — Foi o que ele sussurrou ao pé de seu ouvido. — Mas...

— Mas o quê? — Louis esfregou a própria ereção suplicando por contato na coxa de Styles e o cacheado engoliu em seco ao ver sua pressa.

— Mas eu não quero que você faça com carinho, Lou... — Harry murmurou contra os lábios dele. — Eu quero que você me foda com força, capitão.

Um suspiro audível saiu dos lábios de Tomlinson e Harry contemplou o instante exato onde sua pupila dilatou.

— Tudo o que quiser, amor.

Styles conteve o sorriso quando Louis voltou a beija-lo, sentindo a mão dele percorrer todo o seu torso até alcançar o seu pescoço, onde o capitão a deixou descansando e Harry respirou fundo para não enlouquecer com tão pouco.

Não precisou de mais do que aquilo para Styles ficar novamente duro, além de que Tomlinson arrastava o pênis no interior de sua coxa e era inteiramente impossível não reagir ao contato naquela área tão sensível de seu corpo.

Louis pressionou os dedos um pouco mais forte em seu pescoço e Harry gemeu sôfrego contra a boca dele.

Em seguida, o capitão foi descendo os beijos por seu pescoço, deliciando-se com os sons que esvaiam-se dos lábios de Harry enquanto ainda arrastava sua ereção na pélvis dele.

— Eu sempre fiz exames regularmente, mesmo nos períodos que não tive qualquer tipo de relação... — Disse Harry quando o súbito pensamento de sentir Louis pele a pele o atingiu. — E você?

— E eu... — O capitão deixou uma mordida mais forte em seu pescoço que sem dúvidas deixaria uma marca nítida na região. — Nunca transei com ninguém.

Repentinamente, Harry o afastou, sem acreditar no que ouviu enquanto encarava Louis e esperava-o dizer que era piada.

— É mentira. — Styles revirou os olhos. — Você literalmente sabe o que fazer...

— Bem. — Um sorriso satisfeito surgiu nos lábios de Tomlinson. — Obrigado, estou me esforçando.

A mente de Harry voou para longe naquele momento. Louis havia o tocado tão bem, com tanta maestria, vontade, sede de ir além e então, revela que na verdade nunca meteu aquele pau tão irresistível em ninguém?

— Não se preocupe. — Disse Louis. — Minha falta de experiência não vai me impedir de te foder como ninguém jamais fez.

Harry ofegou ao vê-lo pegar um frasco de lubrificante de baixo do travesseiro, segurando firme em seus ombros e gemendo baixinho quando sentiu o primeiro dedo melado de Louis invadindo-o.

— Pelo contrário. — Tomlinson sorriu cafajeste ao vê-lo revirar os olhos quando o segundo dedo entrou, abrindo-o aos poucos. — Irei descontar todo o meu tesão nunca antes liberto em você.

Seus dedos faziam um trabalho impecável em si e Harry sentia-se imensamente sortudo por ter a consciência de que ninguém nessa Ilha e nem no mundo inteiro já esteve em seu lugar.

— De baixo do... — Arfou, rebolando contra os dedos ágeis do capitão. — Travesseiro, sério?

Louis circulou o biquinho eriçado de seu peito com a língua, anteriormente de soltá-lo sorrindo sacana ao vislumbrar a pele arrepiada do cacheado e partir para fazer o mesmo com o do lado, sem tirar os olhos da corrente na cintura de Harry.

— Comprei no dia em que você chegou na Ilha, sabia? — Revelou, fodendo-o com seus dedos enquanto o rosto de Harry se contorcia em genuíno prazer. — E comecei a me aliviar pra tentar amenizar a vontade de te comer.

Harry gemeu altamente ao ouvi-lo, olhando para Louis com súplica nos olhos para ver se ele entendia o recado.

— E adivinha? — Debochou. — Não amenizou porra nenhuma.

Sua entrada se contraia e a voz levemente irritada do capitão ao contar a situação havia deixado-o ainda mais necessitado.

E sem deixá-lo o provocar mais, Harry tirou o braço dele para longe e segurou em seu pênis, botando-o dentro de si vagarosamente enquanto sua boca entreaberta não imitia nenhum som.

— Caralho, Harry... — A cada palavrão esgueirando-se da boca de Louis, o cacheado sentia mais tesão justamente porque Tomlinson não era o cara que usa termos pejorativos. Mas aparentemente, havia uma excessão ali.

Sua bunda foi engolindo o membro grosso do capitão ao tempo que ele distribuía beijos pela região de seu peitoral e pela clavícula de Harry. Um suspiro trêmulo saiu da boca do cacheado quando por fim, tinha Louis completamente dentro de si.

Prestes a concedê-lo permissão para começar, Styles engasgou quando Tomlinson se retirou de seu interior e em seguida empurrou novamente.

Harry agarrou firmemente em seus ombros quando Louis passou a estoca-lo, de início num ritmo mais suave, como quem experimentasse o limbo de sensações que tal domínio trazia, porém aumentando a velocidade logo em seguida, fodendo-o como se não houvesse amanhã.

O rangido da cama batendo contra a parede era audível além dos gemidos de Harry e o distante som do mar que ajudavam a compor a trilha sonora impecável.

Talvez por ser a primeira vez, o capitão estava de fato incansável e o ritmo frenético de suas estocadas sequer vacilavam. Com o corpo sobre o de Styles, ele buscava o olhar de Harry para ter a certeza de que estava fazendo direito e isso apenas fazia o cacheado querer revirar os olhos com tamanha tolice de quem estava o macetando sem mísero traço de dó.

Suas pernas tremelicavam enquanto Louis fodia-o e um grito delirado esvaiu-se por sua garganta quando o mesmo encontrou sua próstata e passou a surra-la.

Louis novamente levou uma de suas mãos até o pescoço alheio, apertando-o ao ver o quanto isso satisfez Harry. Ele manteve a mão enforcando-o levemente enquanto estocava e escutava o som de suas bolas batendo contra as nádegas do mais novo.

O capitão levou as mãos até a bunda de Harry, abrindo-as para que pudesse ir ainda mais fundo. Ele desviou os olhos dos do cacheado apenas quando o súbito desejo de assistir ao seu pênis entrando em Harry atingiu em cheio sua mente.

Ao assistir a cena, Tomlinson perdeu o fôlego, movimentando-se ainda mais rápido se possível somente para vislumbrar as sequências intensificarem e a entrada de Harry contraindo-se ao tempo que o colar na cintura dele balançava com o atrito dos corpos.

Como um dejavu, Styles sentiu novamente o friozinho conhecido voltar ao pé de sua barriga e ofegou, consciente de que gozaria sem sequer se tocar dada a maneira qual o capitão surrava seu ponto repetida vezes o sufocava com a mão apertando seu pescoço.

— Louis, eu... — Harry não conseguiu terminar a frase quando o segundo orgasmo o atingiu em cheio e isso foi o ápice para Louis chegar lá também, gozando dentro de si.

A respiração desregulada de Styles pareceu ainda mais caótica enquanto seu peito subia e descia na cama e sua mente ainda processava os dois orgasmos mais intensos que teve em toda a sua vida, além de ter sido a primeira vez que atingia-o sem se tocar.

No entanto, Harry gemeu altamente sensível quando o capitão continuou metendo mesmo após o orgasmo e o gesto expeliu ainda mais gozo de seus membros sensíveis.

Era um misto de dor e prazer, porém a única coisa que Harry sabia era que não queria sair nunca daquele momento.

Inevitavelmente, chegou ao fim após alcançarem de fato o limite do que seus corpos suportavam e Louis se jogou ao seu lado na cama, olhando-o com expectativa.

— Como eu me saí? — Perguntou sem conseguir esconder o receio ao passo que tirava os cachos colados de suor da testa de Styles.

Harry segurou em torno de seu rosto, deixando um beijo em seus lábios antes de olhar em seus olhos e responder:

— Me fez sentir como se eu fosse o único garoto do mundo.

Ainda não domino e não escrevo smuts com facilidade, no entanto, estou me empenhando para que eles possam melhorar.

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