MYSTIC GRILL

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Naquela tarde depois da escola, Stefan havia ido atrás de Elena e, por muito pouco, não perdeu o controle

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Naquela tarde depois da escola, Stefan havia ido atrás de Elena e, por muito pouco, não perdeu o controle. Isso o havia deixado perturbado.

Quando chegou em casa, encontrou Briana jogada no tapete com seus óculos maiores que o rosto, rodeada por livros que pareciam ser sobre a história de Mystic Falls e seu gato Sr. Blue.

— Pai... — Começou a menina assim que percebeu a chegada do mesmo, sendo interrompida.

— Agora não, Ana.

Ela sabia que pra ele não dar atenção ao que ela queria dizer, deveria ser porque algo bem ruim aconteceu, então o deixou subir para o andar de cima sem ir atrás. Entretanto, a noção de que o pai deveria estar incomodado com outra coisa, não tirava o pequeno verme que rastejava pelo seu peito. Ela não sabia o que pensar, ou o que estava sentindo, mas desde que chegaram à cidade seu pai tem sido misterioso e um tanto quanto distante. E isso era novo pra ela que estava acostumada a ser o centro do mundo dele.

Suspirando ela acariciou a pelagem branca do gato, que abriu os olhos azuis com demasiada preguiça por alguns segundos e logo fechou novamente. Ana voltou a se debruçar em seus livros. Queria saber tudo sobre Mystic Falls na ponta da língua para poder impressionar seu professor.

O sol já estava se pondo quando Briana terminou de ler todos os livros, graças à sua fantástica memória eidética, tinha o hábito da leitura então devorava todos os livros que via em sua frente rapidamente. E foi apenas o tempo de sentar no sofá pra ela se sentir entediada. Talvez eu consiga fazer meu pai me deixar sair.

Ela bateu na porta do quarto de seu pai e só entrou quando ele disse que podia, parecia estar acabando de escrever em seu diário. Foi só quando ele sorriu que a menina percebeu que estava segurando a respiração.

— Tudo bem, pai? — Se aproximou cautelosamente.

— Claro, parceira. Só aconteceram algumas coisas chatas.

— Vai me contar?

— Não vale a pena, Aninha. — Comentou se aproximando da filha para abraçá-la, ganhando um enorme sorriso como resposta.

— Mas você está bem mesmo, né?

Uhum.

— Ótimo! Então me deixa sair?
O Salvatore se afastou franzindo a testa.

— Pra onde?

— Parece que só tem um lugar legar aqui pra adolescentes. Mystic Vil. — Stefan gargalhou. — É verdade, escutei uma garota reclamando disso na aula de química.

— Não estou querendo dizer que é mentira. — Sorriu ele cutucando o nariz franzido da filha. Ela parecia mesmo um coelhinho. — Mas o nome é Mystic Grill.

— Assim soa bem melhor. Eu posso ir?

— Sozinha?

— Só eu e Deus, de mãozinhas dadas.

White - D. Salvatore 1 √Onde histórias criam vida. Descubra agora