A familia Hades ─ que tivera sua linhagem iniciada na antiga Grécia ─ sempre foi muito estimada por todo o mundo bruxo. Conhecidos por formar bruxos talentosos, eram também respeitados pelo sangue puríssimo mantido por séculos e a grande aptidão par...
╔═════࿇═════╗ CAPÍTULO VINTE E NOVE ( impossible dream )
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
nove meses depois, março de 1979
O TEMPO É UMA COISA CURIOSA; ele pode passar, rápido, e apagar memórias sem deixar-se perceber. Pode torturar aqueles que lamentam, e durar para sempre para aqueles que esperam ansiosos por alguma coisa. Para Rosaleen, os nove meses que se passaram pareciam durar uma eternidade; não gostava de pensar no passado, e relembrar seus momentos felizes em Hogwarts. Relembrar momentos de felicidade só lhe serviam para ressaltar o quão miserável sua vida havia se tornado naquele período.
A vida continuou, é claro, mas não foi a mesma. No tempo que se seguiu, Rosaleen se manteve ocupada de diversos jeitos ─ não com o que gostaria, mas sim com o que precisava fazer ─ planejava um casamento, aprofundava seus estudos sobre horcruxes e oclumência, e subia consideravelmente na hierarquia do extenso grupo de comensais.
Naquele dia de Março, no entanto, o tempo parecia disposto a lhe recompensar por todos os meses de tortura; finalmente, por um único dia, Rosaleen não se sentiria presa à responsabilidades que não queria manter.
─ Você deve ser Archibald. ─ uma mulher ruiva abriu a porta da bonita casa, se afastando para que o rapaz pudesse entrar. ─ Eu sou Irina, mãe de Rosaleen. Ela deve estar no quarto, lá em cima.
─ Prazer em te conhecer, Irina. ─ ele respondeu, com um pequeno sorriso sem graça.
Irina sorriu de volta, se sentando em um dos sofás que havia na sala de estar e puxando um livro, que logo começou a ler.
─ Vesper! ─ gritou, sem interromper a leitura, e um elfo doméstico apareceu, afobado. ─ Leve-o até o quarto da Leen.
─ Claro. Vamos, senhor. ─ o elfo doméstico respondeu, direcionando Archie para as escadas. Eles subiram, em silêncio, e seguiram até uma porta no final do corredor, onde alguns murmúrios eram ouvidos.
