Capítulo - 143

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Pov's Dulce María.

Acordei com alguns cochichos, minha vista estava embaçada e meu corpo mole.

Christopher: Estou tentando acalmá-la, mas ela parece você quando está com fome.

Ele estava apavorado. Balançava de leve Sophia que tremia o beiço prestes a começar um choro.

--- Devia ter me acordado.

Christopher: Você estava tão serena.

Foi então que minha ficha caiu.

--- Eu não sei carregar um bebê, quem dirá amamentar.

Christopher: Núbia vai te ajudar, tem alguns minutos que a bipei. --- olhou o relógio de parede --- Deve estar a caminho.

--- Aonde está minha mãe?

Christopher: No quarto ao lado.

--- Espera, tem mais um?

Christopher: Pedi para que te deixassem descansar, tem muita gente querendo te ver.

--- Isso me assusta. --- as vezes eu esquecia o poder daquele sobrenome no hospital e muitos locais do país.

Christopher: Imaginei que fosse querer privacidade para amamentar pela primeira vez.

--- Gosto do jeito que você age.

Ele me olhou sem entender.

--- Sua proteção. Coloca-se no meu lugar e procura fazer o melhor por mim.

Christopher: Não quero te contradizer, mas o certo agora é: por vocês.

--- Se é com Sophia, eu posso dividir.

Christopher: Dou o que for por esses dois sorrisos.

Núbia: Olá, papais!! Como está nossa a princesinha?

Christopher: Com fome.

Núbia: Pra isso eu vim auxiliar, é bem simples, viu, Dul?

Explicou-me com paciência como deveria fazer e ficou ali até que eu estivesse confortável e confiante para iniciar. Logo Sophia estava abocanhando meu seio e começando sugar em desespero, nos fazendo ficar pasmos.

Christopher: Estou cada vez mais assustado. Ela tem seu gênio por completo.

--- Vamos nos entender muito bem.

Eu olhava cada detalhe do seu rosto, sua pele, mãos, pés e cabelo. Minha filha era uma Uckermann sem tirar ou ter onde botar. Loira, o nariz arredondado de Christopher e até o sorriso atrevido. Como podia ser a perfeita cópia do pai?

Christopher: O queixo.

--- Hm?

Christopher: Sei o que está pensando, não para de olhar para ela e para mim. Sophia tem seu queixo afinado.

--- Minha avó dizia que quando a mulher sente constantemente raiva do pai durante a gravidez...

Christopher: A criança vai pegando suas características. --- completou --- É, você me odiou bastante.

Sua diversão e admiração ao segurar aquela mãozinha era visível, ele estava feliz.

...

Alexandra: Olha, Victor, venha ver. Estamos vendo o Christopher de laço.

Christopher: Mamãe... --- envergonhado.

Christian: Você foi uma linda menininha.

Victor: Sua mãe está certa, ela é idêntica a você.

--- De nada. --- revirei os olhos.

Alexandra: Ôh, querida.

--- Nove meses para ouvir essa frase pelo resto da vida.

Christopher: Em compensação, vocês não viram nada! Sophia é tão brava quanto a Dulce.

Christian: Naaão! Uma mini Chuck? Deus te ajude, Ucker.

Maite: Guilherme vai enlouquecer quando ver a priminha. Ele adora bebês.

Poncho: Vai pagar todos seus pecados, Uckermann.

Anahí: Já pensaram... E se os dois se apaixonam?

Christopher: Vira essa boca pra lá! Minha filha vai para um convento assim que completar 18 anos.

Maite: Não fale besteira! Meu filho seria o pretendente ideal para Sophia.

Christian: E ela estaria em família. --- deu uma piscadela para Christopher que estava a ponto de cair para trás.

Anahí: Mephia ou Guisô? --- posou o indicador sobre a boca pensando.

Maite: Mephia, sem dúvida.

Alexandra: Me dariam lindos bisnetos. --- seus olhos brilhavam.

Eu ria das ideias, Sophia não tinha horas de nascida, mas shipper e fãs não lhe faltavam. Olhei para o berço e ela dormia tranquilamente.

--- Deixem meu bebê dormir em paz. --- tentei dar o ar de irritação, mas me divertia com a possibilidade.

Maite: Qual dos dois?

Christopher tinha os olhos pesados na poltrona e como um animal protegendo sua cria sua mão repousava sobre nossa pequena.

--- Chris...

Alexandra: Deixe comigo. --- balançou o filho chamando sua atenção. --- Querido, você precisa descansar.

Christopher: Estou muito bem aqui.

Poncho: A Dulce também, é melhor irmos.

Anahí: Mas ela é tão fofinha. --- apertando as bochechas do namorado.

Maite: Dias não vão faltar para cuidar dela, isso eu garanto.

Os quatro se despediram e prometeram voltar o quanto antes.

--- Christopher, vá para casa. Descanse, tome um banho. Sophia e eu estamos bem e tendo total assistência.

Christopher: Eu também estou.

Alexandra: Como é teimoso. --- suspirou.

Aquela era uma batalha perdida, ele não sairia dali nem carregado.

--- Essa cama é gigantesca. Por que não deita ao meu lado e descansa?

Christopher: Não, você precisa de conforto e espaço.

--- Venha logo e cale a boca. Não vai querer aborrecer uma mulher que acabou de dar a luz.

Christopher: Jamais! --- seu sorriso lembrava ao de uma criança convidada a ir ao parque de diversões.

Acomodou-se ao meu lado com o maior cuidado, tentado tomar o mínimo de espaço. --- o que era difícil por seu tamanho. --- Virei de lado como pude e repousei minha cabeça sobre seu peito.

Alexandra: Victor, vamos dar um pouco de privacidade aos novos papais.

Victor: Até mais, cuide dessas mulheres Christopher!

Christopher: É minha única missão. --- falou sonolento, logo sua respiração desacelerou e ele adormeceu.

Devo dizer que a tempos eu não dormia tão bem. As batidas do seu coração eram a melodia perfeita para minha calmaria.

E aí, manas... babando muito nesses três?
Quero convidar vocês a passarem em minha nova fanfic:
Rebelde, A História não contada.

Não esqueçam de deixar suas opiniões e votos por lá, bjos e logo eu volto ♡

Aprendendo a Amar - VONDY. -  CONCLUÍDA ✔Onde histórias criam vida. Descubra agora