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💥 Bônus 
                          
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Fiquei ali dentro do carro esperando ele voltar para que eu pudesse ir embora e ficar longe dele para pensar em tudo que estava acontecendo.
                          
Ele gritou que me amava em frente à todas aquelas pessoas, me surpreendeu com certeza, mas ele sempre acha que com um "eu te amo" as coisas vão se resolver, e não é assim, não mais.
                          
- Podemos ir. - Ouvi sua voz rouca em quanto entrava dentro do carro.
                          
Não respondi, apenas liguei o carro mas logo fiquei pensando em como iria voltar se eu nem sabia onde estávamos.
                          
- Você quem tem que dirigir, não faço ideia de como vou voltar. - Falei e ele concordou e desceu do carro.
                          
Saí de dentro do carro e sentei no banco do passageiro em quanto ele entrava no carro novamente. 
                          
O caminho foi silencioso não trocamos nenhum tipo de conversa, apenas ouvíamos o som da respiração um do outro, era algo bem estranho, não sabia o que fazer perto dele, a não ser iguinorar o fato de ele estar ao meu lado.
                          
- Você está me ouvindo? - Ouvi sua voz e neguei com a cabeça.
                          
- Fala de novo. - Pedi e ele revirou os olhos.
                          
- Eu perguntei se você está com fome.- Ele falou novamente e eu iria negar, mas minha fome estava bem grande.
                          
- Estou... - Falei devagar e ele assentiu.
                          
- Podemos ir em um café colonial que tem por aqui. - Ele falou e eu assenti.
                          
- Pode ser. - Respondi e virei meu rosto para o vidro do carro novamente.
                          
Não demorou muito para que ele estacionasse o carro em frente à um lugar bem grande, era uma casa colonial, segundo ele, era uma das melhores.
                          
Entramos no lugar e já conseguia sentir o cheiro do café entrar por minhas narinas, havia uma mesa enorme com todos os tipos de comida que eu já havia visto.
                          
- Vamos sentar ali. - Falei e ele concordou.
                          
Andei até o seu lado e por um momento nossas mãos se encontraram fazendo cada parte do meu corpo se arrepiar com um simples toque de mãos, para alguém que iria "começar os jogos" estou bem fraca" - pensei.
                          
Já havia servido um prato com bolos, pães e um chocolate quente que estava com uma aparência muito deliciosa.
                          
- Me desculpa... por hoje cedo. - Ele falou em quanto eu mordia um pedaço do meu bolo.
                          
Terminei de comer e respirei fundo, olhei nos seus olhos e pude ver o quanto ele estava cansado.
                          
- Está tudo bem. - Falei e voltei a comer as coisas que havia colocado no meu prato.
                          
- Mariana... Você sabe que não é assim. Tu tem noção do quanto eu te amo? Poha, dói tanto não poder te beijar ou entrelaçar nossas mãos em quanto caminhamos por aí. - Ele falou calmamente fazendo eu me afogar com o chocolate quente que havia tomado.
                          
Ele falou tudo o que eu precisava ouvir e se eu não estivesse completamente sã, eu já estaria nos seus braços. Meu coração parecia querer pular para fora cada vez que suas palavras repetiam na minha cabeça.
                          
- Eu... Ha-Harry... E-eu... - Sentia minhas mãos soarem. 
                          
- Shhh... Não precisava falar nada, eu só quero que você saiba que eu... eu preciso de ti comigo, nem que seja para reclamar do quão insuportável eu sou. - Ele falou e casa palavra que saía da sua boca me deixava com vontade de ir até ele, abraça-lo e nunca mais o soltar.