Capítulo 39 - Pendencies

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  OLÁ, BELLES!
Surpresinha mais cedo para vocês, viva eeeeu!
Ok, estou postando agora porque amo muito vocês, porque estou exausta aqui só pra deixar claro. Acabei de passar oito horas no hospital com meu sobrinho que está internado, então meu corpo tá gritando por uma cama... 

Sobre Madness: CARA AMO VOCÊS, OBRIGADA POR LEREM O PRÓLOGO E GARANTO QUE POSSO SER BEM BOAZINHA CASO TENHA MOTIVAÇÃO O SUFICIENTE (se tão espertas, vão sacar minha indireta :) ).

Eu ouvi falar em uma treta?
HAHA, apenas uma mini treta aqui!

Aproveitem :)

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Vero não conseguia tirar o olhar do casebre que se erguia a sua frente.

As lembranças do que ela passou ali dentro daquela porcaria de casa a impedia de entrar, toda a coragem e determinação que tinha ao sair da casa de Ally fora por água a baixo. Dá última vez que esteve ali foi há um mês atrás para dá a notícia da morte do irmão ao pai, o mesmo que a tratou como sempre o fizera: como se ela não fosse nada. Agora aqui estava ela novamente parada na frente da casa sem coragem para sair do maldito carro, provavelmente metade da vizinhança tinha os olhos colados no veículo desconfiados sobre quem seria lá dentro.

Talvez pensassem que era algum policial disfarçado, algo que era bem comum naquele lugar decrépito. Tinha uma mão na ignição do carro e a outra na trava da porta, por um momento ela era aquela garotinha assustada que se escondia com medo de levar uma surra do pai porque tinha saído para brincar com alguma amiga.

Estava tão distraída com suas péssimas lembranças, que não ouviu a batida na porta do carro e por isso gritou assustada quando a mesma fora aberta de uma vez e uma figura pequena adentrou no veículo trancando-a em seguida.

─ QUE PORRA VOCÊ PENSA QUE TÁ FAZENDO AQUI? – gritou, seu coração ainda acelerado pelo susto que levara.

─ O mesmo que você, eu suponho.

─ Volte para casa, Lucy. – Vero fechou os olhos e inalou profundamente. – Eu tenho que fazer isso sozinha, ok? Não quero trazer você para essa merda.

─ Você não tem que passar por isso sozinha, V. – Lucy segurou a mão da namorada, levando-a aos lábios. – Não mais.

─ Como chegou aqui tão rápido?

─ Dinah pode ser bem rápida quando quer, Milika tem razão quando diz que ela é um perigo no volante.

Vero olhou para trás alarmada, procurando o carro de Dinah.

─ Você trouxe ela para cá? – quase gritou. – E a deixou sozinha? Pelo amor de Deus, Lucy! Esse bairro é perigoso!

─ Ei, acalma aí nervosinha! – Lucy a segurou pelos ombros fazendo com que ela a encarasse. – Dinah apenas me deixou aqui e saiu, relaxe. Pedi para que ela voltasse e ajudasse a distrair Derek, por um milagre consegui fazer com que ele ficasse com os gêmeos de Camila.

A mais velha escorou a cabeça no volante do carro, grunhindo derrotada.

─ Isso não é vida para aquele garoto, Lu. – murmurou Veronica. – Ele precisa de uma família estável e sem problemas na bagagem.

─ Toda família tem problemas, Vero. – Lucy afagou as costas da mais velha, sorrindo compreensiva. – Então, isso quer dizer que se importa com ele? – ouviu outro grunhido por parte da mais velha confirmando o que dissera, afagou suas costas em apoio. – Ei, não precisa sentir vergonha por demonstrar ter sentimentos. Na verdade chega a ser um alívio para mim, por um momento pensei que tinha perdido a minha Veronica.

Blind LoveOnde histórias criam vida. Descubra agora