Capítulo - 40

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Pov's Maite Perroni.

De longe se percebia que a situação não estava nada amigável entre Vondy. --- Vondy? Sim, agradeça a Christian e sua imaginação fértil. --- É como agora se referia a Christopher e a Dulce. --- Von = Von Uckermann, sobrenome de Ucker. Dy= Candy ou Dulce. --- Aí a explicação.

24 horas antes:


Então, alguma preferência? --- perguntou o obstetra analisando o ultrassom.

--- Não, vindo com saúde, já está ótimo. --- eu estava mais do que ansiosa.

A frase clichê nunca pareceu tão verdadeira, mas era o que eu mais pedia para a vida que carregava em meu ventre: saúde.

Christian: E tendo beleza, ajuda a amar mais também. --- o doutor riu. Dei um tapa na cabeça de Christian. --- Ai, doeu May. --- fez bico.

--- Então pare de falar bobagens! --- fingi estar irritada.

Christian: Eu só estava brincando --- manhoso. --- O que é, doutor? --- Christian não estava diferente de mim.

Todo dia tagarelava que não via a hora de poder decorar o quartinho e o restante do enxoval.

Papais, podem preparar os carrinhos e a bola futebol, porque terão um garotão!

Meu coração se encheu de uma alegria imensa e inexplicável. --- E preciso dizer que estava chorando? Sim, malditos hormônios. Mas dessa vez, tinha um motivo especial, meu FILHO.

Olhei para Christian e ele me presenteava com um sorriso bobo estampado no seu rosto.

Christian: É um menino, May!

--- Eu sei, meu amor! --- me abraçou em seguida.

Christian: Obrigado por esse presente maravilhoso. --- beijou minha mão e acochegou o rosto ao meu.

18 horas antes:

Christian e eu estavamos deitados em minha cama. --- Meus pais não implicavam com isso. Afinal, eu estava grávida. O que mais poderia acontecer?

--- Chris. --- chamei sua atenção.

Christian: Hm? --- falou sem desgrudar os olhos da televisão.

--- Lembra que haviamos combinado que você escolheria a madrinha e eu o padrinho do nosso bebê? --- indaguei.

Christian: Sim, lembro bem. --- desligou a televisão e virou-se para mim. --- O que que tem?

--- É que eu já escolhi o padrinho.

Christian: Isso é bom, eu também. Assim podemos fazer o convite o quanto antes.

--- Sim. --- concordei.

Christian: Eu escolhi a Dulce

--- Eu escolhi o Ucker.

Falamos juntos e nos olhamos surpresos em seguida.

--- O quê? --- Dulce ultimamente vivia em pé de guerra com o Christopher.

Como daria certo?

Christian: Sim, Dulce é a madrinha perfeita para o nosso bebê. Eu estava em dúvida entre ela e Annie, se pudesse escolheria as duas.

--- Eu sei. O Ucker também. Mas, Chris, não sei se vão gostar da idéia. Você sabe que ultimamente os dois mal se falam e quando se falam... Saia de perto.

Fiz uma careta lembrando do último encontro.

Christian: Pois é, eu sei. O Christopher sempre comenta sobre, mas tenho certeza que os dois não vão fazer essa desfeita. --- convicto.

--- Eu não acho uma boa idéia. --- insisti insegura.

Christian: Você prentende colocar outra pessoa no lugar do Ucker?

--- Não! --- disse prontamente.

Christian: Então, eu também não pretendo substituir a Chuck. Fica tranquila, Maite.

--- Você pode ter razão... E quem sabe eles não se entendem? --- me animei com a idéia.

Christian: Talvez. Mas, sem expectativas, Morena. --- advertiu logo.

--- Ai, Christian. Não estraga.

Anahí havia me contado que Christopher tinha se declarado para Dulce e que até afirmou ter dormido com ela. --- Eu sabia que ali havia algo a mais. Contudo, ainda não tinha tido a oportunidade de conversar com ambos. --- Ao menos possua uma explicação para as atitudes dos dois. O que me intrigava era: Por que o Ucker ainda não havia terminado com Belinda? E Dulce, Por que assumiu um namoro com Pablo? Nem sequer gostava do coitado.

Despertei dos meus pensamentos com Christian me sacudindo. --- Ao que parecia, falava comigo a um bom tempo.

Christian: Ei, está no mundo da lua, Morena? --- odiava essa expressão, mas não comentei.

--- Estava apenas pensando sobre uns assuntos.

Christian: Algo sério? É o bebê? --- preocupado.

--- Não, Chris. Bobagens minha. O que falava? --- troquei o assunto.

Christian: Que precisamos ligar para os Vondys. --- levantou as sobrancelhas ao pronunciar a última palavra.

--- Tem razão. Eu vou ligar para o Ucker. --- peguei meu celular.

Christian: E eu pra Chuck. --- fez o mesmo.

Hora atual:

Christian: Ansiosa?

--- Dá para notar? --- Mordi o lábio.

Christian: Imagina, gata! É normal as pessoas andarem de um lado para o outro quando estão calmas e tranquilas. --- foi irônico.

--- Ah, vá se... --- a campainha tocou.

Christian: Que feio, dona Maite --- negou com a cabeça.

--- Me deixa e vai ver quem está aí. --- eu estava nervosa, não sabia qual seria a reação deles com o convite.

Christian fez conforme eu disse.

Christian: Amor! --- gritou.

--- O que é? --- respondi no mesmo tom.

Christian: É o entregador de pizza... Pode me emprestar um dinheiro? --- sorriu sem graça esvaziando os bolsos.

Fui em direção a eles com passos largos e firmes.

--- Escuta aqui, senhor. Será que que não podia vir em outra hora fazer essa entrega? Quase me faz parir quando tocou essa droga de campainha! E você... --- virei-me para Christian --- Não tinha outra hora para pedir pizza? Onde já se viu!

Christian: É que eu tô com fome. --- de cabeça baixa.

Peguei minha carteira que estava em cima do sofá.

--- Como se não bastasse é um liso abusado. --- entreguei o dinheiro ao senhor. --- Obrigada. --- com um sorriso angelical ao homem que tinha um semblante assustado, em seguida voltei aonde me encontrava antes.

Pude ouvir Christian pedir desculpa pelo meu comportamento. --- alegando ser a gravidez. --- Dane-se! Pouco me importava no momento.

--- Dá aqui. --- tomei a caixa das mãos de Christian e sentei. --- por que estou comendo isso? Eu não quero! --- entreguei de volta a ele que ficou sem reação.

--- Não fala nada! --- adverti.

Christian: Tá bom. --- levou uma das mãos para cima em forma de submissão.

Aprendendo a Amar - VONDY. -  CONCLUÍDA ✔Onde histórias criam vida. Descubra agora