Amy Grace 38

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Deu ruim e tive que reeditar. (Observação, o amor dos contrários estava postado separadamente e agora está tudo junto, em breve mudo o nome dessa história "Meu inimigo" para "O amor dos contrários"

 (Observação, o amor dos contrários estava postado separadamente e agora está tudo junto, em breve mudo o nome dessa história "Meu inimigo" para "O amor dos contrários"

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Ele morreu

Ele se foi

Enfia isso na porra da sua cabeça

Preciso te esquecer

Meu mundo não pode mais girar em torno de você.

                    Eu não o salvei
Estou no meio da floresta onde sequestraram e mataram diversas meninas. Eu já fui uma das vítimas sequestradas anos atrás, só que agora é totalmente diferente.

Na minha cintura eu carrego uma pistola e eu não tenho medo de atirar em um desgraçado se ele tentar me machucar.

Eu tive que aprender a me virar sozinha todos esses anos, antes eu tinha alguém para me proteger, agora eu preciso me proteger e proteger o Ethan, meu irmão de coração.

Peguei uma pilha de madeira e joguei bem no centro, abri o álcool e joguei nas madeiras, peguei o isqueiro e acendi , jogando-o nas madeiras molhadas pelo álcool.

Aqui está a fogueira, qual era mesmo o ditado? "Jogar tudo o que é de ruim" o que eu vou jogar primeiro, Elliot? A porra do seu nome, é isso que eu estou jogando.

Fiquei observando o fogo queimando as madeiras enquanto eu jogava as doces memórias que eu ainda carrego durante todos esses anos.

Cinco anos, cinco miseráveis anos se passaram e eu ainda amo você, mas hoje isso termina, eu cansei.

Abri uma garrafa de vodka e virei na boca, eu estava endoidando, acho que não tem outra palavra melhor para descrever a minha loucura de hoje.

Peguei o meu vestido de casamento na cor preta, é claro que você quis me vestir de preto, já estava me preparando para o seu velório desde aquela época, virei a garrafa mais uma vez, joguei o vestido dentro da fogueira mesmo sentindo muita dor no coração, minha alma estava indo embora junto.

Nós nos casamos naquele ritual e hoje eu estou matando as minhas memórias no mesmo ritual.

Fui até a minha picape que estava na estrada e puxei a poltrona que estava atrás. Essa merda de poltrona ficou dentro do meu quarto. Mesmo depois de mudar para o meu apartamento, eu levei a porra da poltrona junto.

Acho que, no fundo, eu imaginava você sentado ali me observando, como fazia antes. Fui arrastando a poltrona para dentro da floresta até chegar na fogueira. Eu preciso jogá-la dentro, tenho que deixar queimar.

Eu rodeei a Fogueira por vários minutos e não consegui jogar a poltrona de jeito nenhum.

No final, eu sentei na poltrona e fiquei com as pernas cruzadas, bebendo a vodka e vendo a fogueira queimar. Fui ficando bêbada a cada gole de álcool que eu virava na boca, eu comecei a falar sozinha na floresta.

— Está gostoso aí, Elliot? — perguntei como se ele fosse me responder alguma hora. — Para mim, está uma merda, estou vivendo dentro de um pesadelo há cinco anos.

Olhei para o céu como se estivesse falando com ele, apontei a minha bebida e subi em cima da poltrona.

— Vou fazer você me odiar de onde você estiver — falei pegando uma faca que trouxe comigo.

Segurei meu longo cabelo cacheado, aquele que ele amava, aquele que segurava enquanto me fodia nas melhores posições, eu cortei, passei a faca lentamente, deixei o cabelo nos ombros.

— Você está vendo Elliot? Está me odiando mais agora? — apontei meu cabelo para o céu. — Olha o que eu faço com o cabelinho que você amava — levei a minha mão até o fogo e o joguei na fogueira.

— Gostou? — perguntei, olhando para o céu novamente. — Por que eu estou olhando para o céu? É lógico que você não foi para o céu, deve estar queimando na porra do inferno e não foi por falta de aviso. Eu disse que iria te salvar, mas você preferiu morrer do que confiar em mim.

Sentei-me na poltrona de volta e comecei a chorar, eu já não estava mais consciente, estava muito bêbada.

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