Capítulo 59

                                    

                                          
𝙾 𝚌𝚊𝚙𝚒́𝚝𝚞𝚕𝚘 𝚌𝚘𝚗𝚝𝚎́𝚖 𝚌𝚘𝚗𝚝𝚎𝚞́𝚍𝚘 𝚟𝚒𝚘𝚕𝚎𝚗𝚝𝚘. 𝚂𝚎 𝚟𝚘𝚌𝚎̂ 𝚗𝚊̃𝚘 𝚜𝚎 𝚜𝚎𝚗𝚝𝚒𝚛 𝚌𝚘𝚗𝚏𝚘𝚛𝚝𝚊́𝚟𝚎𝚕, 𝚙𝚞𝚕𝚎.
VICENZO VITALE 
Ele continua a falar do plano ..
—O velho a matou pessoalmente, mas cometeu um erro: ele disse ao Giovanni que foi a Bratva, e isso chegou aos ouvidos da organização. Eles capturaram Vittorio e o mataram. Don Giovanni matou um membro da Bratva, pensando ser o assassino de sua esposa, criando assim uma guerra que perdura até hoje entre a Bratva e a Cosa Nostra. Emília, que não sabia de nada e era apenas ambiciosa, teve a chance de se casar com Giovanni e conquistou seu tão sonhado cargo de Dama da máfia. E meu filho, isso mesmo, Fabrizio é meu filho, foi criado pelo Don como se fosse seu. Giovanni acha que ele é seu filho. Fabrizio é meu único filho homem. Ele sabe; eu contei a ele. Temos um plano: nós o mataríamos e assumiríamos a Cosa Nostra, mas o moleque é burro e se uniu à Bratva. Eu até pedi ajuda também, mas ele quer fazer do jeito errado dele. Não irá conseguir; afundaremos todos juntos—
—Fabrizio é sua cara, tal pai, tal filho. Bem se vê de onde vem o sangue ruim. Vocês dois vão morrer — 
—Eu sei, só faça logo— diz
—Por que você entregou o Fabrizio assim, sendo pai dele? — 
—Ele não quis matar o Giovanni ele disse que ele foi um bom pai— 
—Lealdade, coisa que não tem. Então você ficou com raiva e ciúmes? — 
—Ele é meu único filho homem e me traiu — diz
—E o Lorenzo, seu maledetto? Ele é seu filho, por que não o criou? Você é um miserável — 
—Lorenzo é um bastardo, filho de uma puta, qualquer , que tive que matá-la, nem sei se era mesmo meu filho—O desgraçado diz 
— Lorenzo será um legítimo Vitale, herdeiro da Cosa Nostra. Como meu primogênito, ninguém irá contestar, ele terá tudo que você almejou um dia, você e seu filho bastardo—
Sou solto pelo Matteo e um dos gêmeos. Saio um pouco dali, ando pelo galpão, mas preciso resolver logo. Aproximo-me do miserável novamente.
— Quero que transfira todo o seu dinheiro que você tem fora do país para minhas contas, agora. O Matteo está com seu celular; dê a ele seus dados. — Ele me olha, seu olho roxo sangra e o nariz também.
— Não sou idiota de fazer isso — diz
—Ah, você vai sim. Sabe que não tenho nenhuma pena de mandar meus homens agora para pegar sua filha e mandá-la para o pior prostíbulo do mundo. Eu encontro o mais imundo e vendo-a pelo menor preço. Você sabe muito bem que farei isso sem nenhuma pena — minto
—Deixa minha filha em paz! Ela é inocente e não sabe de nada disso — diz, nervoso
—Olha, um pequeno resquício de bondade em um miserável como você. Então, dê ao Matteo todos os dados necessários, pois o dinheiro está na minha conta agora mesmo — digo
Olho para trás e vejo Matteo com um celular e um notebook em mãos. Ele se aproxima, o celular é do próprio Augusto. Só aceno, e ele vai ao encontro do Augusto.
Em poucos minutos, ele diz os dados. O dinheiro é transferido de um paraíso fiscal para minha conta, uma específica para casos especiais. Ele é um deles. Esse dinheiro será igualmente distribuído entre as 11 meninas,elas vão sair do inferno que ele as deixou, porém não será de mãos vazias.
Já está tudo resolvido. Matteo se afasta, chegou meu momento. Olho para uma mesa cheia de objetos. Não preciso de muitos, só de um. Pego um punhal afiado, olho para trás e vejo Matteo e um dos gêmeos. Chamo-os.
— Segura ele — peço, e assim eles fazem
Aproximo-me dele.
— O que você vai fazer? — diz, nervoso
Corto sua calça e cueca também, seguro seu pênis.
— Não — diz, se debatendo
— Não é o machão que abusou de tantas mulheres indefesas? Vai aprender que em mulher não se toca sem sua permissão—falo
Passo o punhal cortando todo o seu pênis. Ele grita de dor; não sinto pena. Afasto-me, saindo e deixando-o no chão. Lavo minhas mãos... Deixo o miserável alguns minutos no chão; merece mais que isso. Pego minha arma, aproximo-me dele e miro na sua cabeça.
—Arrivederci, maledetto. Te vejo no inferno —Atiro na sua cabeça, ele morre na hora.
Agora só falta um...