A Síndica - Parte 1

1.8K 5 0
                                    

Morar sozinho oferece independência, mas também exige autonomia. Ao enfrentar um problema, você precisa encontrar soluções por conta própria, pois a ajuda de outras pessoas pode não ser imediata.

Foi um desses problemas que me levou a essa história.

Tinha um atraso nas contas do condomínio e não estava dando a devida atenção ao problema. Como ninguém havia me comunicado, eu estava negligenciando essa questão.

A Irmandade Secreta do Sexo eBook Kindle
Encontrei uma notificação no meu apartamento alertando sobre os boletos do condomínio atrasados. Senti um certo desconforto, mas como tinha os valores disponíveis, preferi não quitar o débito naquele momento. Confesso que nunca fui muito participativo nas reuniões do condomínio e nem sabia quem era a síndica do prédio.

Cheguei em casa depois de mais um dia de trabalho cansativo, e a campainha do meu apartamento toca. Não estava esperando ninguém, estava no meio de uma partida épica de Valorant. Tinha acabado de fumar um baseado, o cheiro do verde estava forte.

Abri a porta e me deparei com uma senhora de cabelos loiros e curtos, por volta dos 50 anos. Ela usava óculos de grau e estava vestida com um tailleur impecável, que evidenciava seu bom gosto e poder aquisitivo. Seus lábios moldavam frases elegantes e sofisticadas, contrastando com uma beleza natural e discreta. A forma como ela se portava e a segurança com que falava revelavam uma mulher poderosa. Admiti que meu coração acelerou ao vê-la.

Minha mente estava em branco, só conseguia pensar em quem era aquela mulher e qual o motivo da visita. Ela se identificou como Neuza, a síndica do prédio, e minha curiosidade só aumentou.

- Cláudio, Você se encontra em atraso com o condomínio, eu vim aqui avisar pessoalmente para você não ter nenhum problema mais sério, você pode sofrer com despejo, as novas reuniões feitas no condomínio aprovaram o despejo após 5 meses de atraso.

- Muito obrigado por me avisar dona Neuza, pode deixar que eu estarei realizando o pagamento até o final de semana.

- Tudo bem, eu imaginava uma pessoa diferente quando eu vim aqui bater na sua porta, mas fiquei surpresa, você é jovem, morando aqui sozinho, se precisar de qualquer informação, interfona no meu apartamento, eu moro no prédio ao lado no primeiro andar apartamento 12 B

- Obrigado pelo jovem, faz tempo que ninguém me elogia assim, pode deixar que qualquer coisa eu te dou um toque sim, prazer em te conhecer

Seus cabelos loiros balançavam levemente a cada passo, e sua voz, suave como um murmúrio, ecoava em meus ouvidos. A elegância a acompanhava como uma sombra. Mesmo após sua partida, não conseguia tirá-la da mente. Será que tinha uma família?

Na manhã seguinte, ao descer para a portaria, tive uma surpresa: lá estavam ela, sua filha e seu marido.

A filha, uma jovem de estatura mediana e cabelos castanhos claros, usava um shortinho jeans desbotado e uma blusa branca de alças finas. Deixava o decote a mostra, ela era bem gostosa, Seus óculos escuros escondiam parcialmente seus olhos, mas não consegui deixar de notar seu sorriso tímido e um pouco arrogante. O marido era um senhor de cabelos grisalhos, parecia estar com dificuldades para andar.

Neuza me cumprimentou com um sorriso e eu retribuí. Após cumprimentar os outros, fui treinar. No mesmo dia, quitei as contas do condomínio, evitando um possível despejo e aliviando minha carga.

No estacionamento, nossas vagas eram adjacentes. Um dia, ao chegar da universidade, vi-a descendo de um elegante carro importado. Ela usava óculos escuros que escondiam parcialmente seus olhos. Intrigado, observei-a discretamente pelo retrovisor. Não nos falamos nesse dia, (mas bati uma punheta gostosa pensando nela ali no carro mesmo, gozei gostoso.)

Meus ContosOnde histórias criam vida. Descubra agora