Vicenzo Vitale, 30 anos, atualmente reside em Las Vegas, Estados Unidos. Ele é o Capo da Cosa Nostra e herdeiro de Don Geovanne Vitale. Vicenzo é reconhecido pelos muitos feitos dentro da máfia,acumula admiradores, dentro e fora da organização, faze...
Saí do quarto, ela fechou novamente a porta. Desci as escadas; já estava silencioso.
—Vicenzo—vejo um dos gêmeos, nem sei qual.
—Fui ajudar as moças. Me diz onde está o maledetto—
—Aqui já está controlado, então ele deve estar nos quartos desse lado — aponta para o contrário do que eu estava. — É onde tem os quatro, onde os homens ficam com as mulheres — ele diz. Concordo.
—Vou lá — digo. Ele concorda e subo as escadas
É igual à outra escada. Chego nos quartos também, e o corredor é só muito mais luxuoso. O miserável só cuidava de onde iriam os ricos, lá nas meninas, e tudo simples. Passo pelas portas; tem seguranças mortos. Só tem um lugar onde ele estaria nesses quartos: os banheiros. Saio chutando as portas, não o encontro. No último, a última esperança, não quero aquele maledetto vivo; hoje ele morre. A porta tem sangue na maçaneta. Dou um chute; ele está no canto, com um tiro na perna, pressionando com a mão.
— O lugar ideal para um imundo igual a você _ele ri
— Achei que você fosse mais idiota. Não é muito, me pegou _ri novamente
— Eu estou aqui vendo se te mato agora ou brinco um pouco com você—
— Até que você se tornou um homem inteligente para um sem pai e mãe _diz sarcástico
— Não toca no nome da minha mãe, maledetto _grito, chuto ele. Geme
—Sabia que eu já ganhei essa partida, Vicenzo. Eu já tirei quem mais você amou na vida—meu olhar fica turvo. Ele não matou minha mãe.
—Miserável mentiroso _ele ri
—Você não sabe de nada, garoto _diz, fazendo cara de dor.
Aponto a arma para ele. Quero tanto matá-lo.
—Não, Vicenzo, ele sabe muito. Vamos levá-lo para a sede e interrogar ele; depois, resolvemos. _Matteo diz, segurando minha arma
—Ok, leva ele. Vou ver as moças—Ele concorda
Saio de lá. Os velhos, na maioria, que antes estavam no chão, são encaminhados para fora da casa. Subo as escadas e bato na porta.
— Abram, sou eu! _Digo, próximo. A porta abre; elas estão todas juntas
— Quem de vocês pode me contar a história de vocês? Como vieram parar aqui? —
— Fomos sequestradas, todas nós. Eu fui na volta da escola. Eu tinha 17 anos; hoje tenho 20. Já sou considerada uma das velhas—Meu Deus!— Ele gosta de moças jovens; ele é um monstro — diz ela, em prantos.
— Vocês estão livres a partir de hoje. Vou mandar cada uma de vocês de volta para suas casas— Elas choram
—E eu? —o menino diz chorando
—Você vai com sua mãe —ele nega chorando
Uma moça se aproxima de mim e sussurra:
—Ele não tem mãe. A Madalena, mãe dele, sumiu; o monstro do Augusto sumiu com ela, pois ela já tinha mais de 20 anos. Lorenzo é filho dele, por isso ele não o matou—Meu Deus!
—Ele tem quantos anos? —pergunto
—quatro anos, eu acho —diz ela
Vou até ele, abaixo, e ele limpa as lágrimas.
—Qual seu nome?—
—Lorenzo —diz sussurrando baixinho
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—Bonito nome, Lorenzo. Venha comigo, você vai ficar comigo, tá bom? —ele concorda—Você não se preocupe, só confie em mim, ok? —ele acena positivamente.
—Meninas, vistam roupas mais quentes, mas não peguem nada daqui. Vamos embora, ok? — Elas acenam positivamente. São ao todo 11 meninas, todas jovens.
Mando Matteo providenciar transporte para levar as meninas. Não posso enviar a moça ferida para qualquer hospital, então um médico vai atendê-la lá em casa.
Depois de cerca de 40 minutos, tudo está pronto. As meninas descem as escadas para ir até as vans.
—Vamos, Lorenzo! Vem com o tio. A partir de hoje, você terá uma vida nova, tá bom? — Pego ele no colo; ele é franzino e magro— Eu vou te cobrir com o pano, tá bom?
—Tá bom _diz
Jogo o pano nele. O cubo tem muito horror lá embaixo; ele já viu coisas demais. Passo por carpos no chão e logo chego no carro.
Descubro ele, coloco-o no carro e vejo Matteo próximo à uma van já com as meninas dentro.
—Leva elas para minha casa, Matteo. De lá, vamos providenciar para que cada uma vá para suas famílias —ele concorda
—E o menino? —ele pergunta,olho para trás e vejo Lorenzo.
—Ele é meu a partir de hoje, minha responsabilidade. Já fiz isso com o Tay; o destino me enviou esse novamente, não vou negá-lo. Ele é meu, será um Vitale, meu filho—
