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Maria 
O desejo queimava minha pele, eu o queria mais do que respirar e mesmo sabendo de tudo que fez contra mim no passado não consigo lutar contra essa sensação queimando dentro da minha boceta. 
O lobo sorri percebendo como estou louca por ele, seguro seu rosto beijando sua boca com ódio misturado com tesão, não quero, mas meu corpo deseja algo diferente que minha cabeça. 
Estou fora de controle tentando desesperadamente tirar essa vontade de mim, ele está admirado e com o mesmo desejo que eu, quando sento no seu colo com as pernas abertas consigo sentir seu pau enorme em baixo de mim.
— Está tão molhada, minha. O cheiro que está exalando é uma delícia, disse para mim que é só minha? Seu corpo pertence a mim, não é?
— Não seja ridículo. Faça logo, eu quero você dentro de mim, assim essa vontade idiota vai passar. 
Mordo o lábio inferior praticamente fazendo a dor da mordida sufocar o desejo de dizer que pertenço a ele. Isso é o meu corpo querendo brincar com minha mente.
— Não é do jeito que você quer, minha, é do meu jeito. Quem manda sou eu!
Pareço uma cachorra no cio se esfregando no pau dele, é tão grande e grosso consigo senti-lo com tanta intensidade coloco minha mão em seu membro instintivamente querendo mais dessa sensação gostosa.
— Você quer me ver implorar? Até nisso desejava criar uma situação humilhante, seja bonzinho, lobo. Não me deixe assim. Eu sei que você quer, nunca negou com Imaculada, vai se negar a mim? 
Seus olhos brilhavam como se estivesse vendo ela e não eu. Sou uma sombra do que Imaculada foi, se não fosse por ela Pedro jamais teria se aproximado, ficaria longe de mim e tudo seria diferente. 
Sinto quando entra dentro de mim, é minha primeira vez e não imaginava que seria assim. Dentro de uma gruta escura e úmida com alguém que foi o principal responsável por minha morte em outra vida. 
Fecho os olhos enquanto estou gemendo por conta de todo desejo acumulado, nem mesmo a dor de estar perdendo a virgindade é maior do que essa sensação de tesão louco que sinto. 
Me abro mais para senti-lo inteiro dentro de mim, é como se nada pudesse nos separar agora. Sua boca se aproxima da minha, deixo que o beijo aconteça, não resisto ou luto, essa batalha está perdida.
Seus beijos ficam mais quentes, a medida que sinto ainda mais seu pau entrando e saindo de dentro de mim em movimentos lentos e gostosos, ele me morde novamente agora perto dos seios fazendo com que grite de dor e prazer. 
Durante toda a noite mudamos de posição como se ter um ao outro não fosse suficiente em uma vez seriam necessárias várias vezes para aplacar esse desejo louco, ele se demorava dentro de mim, gozava, e repetia tudo de novo e de novo até me levar a total exaustão. Ainda assim queria mais, insaciável levei minha mão ao seu pau colocando em minha boca, ajoelhada e submissa como no passado. 
Totalmente devassa começo a chupar o pau dele com vontade, como se meu instinto ensinasse tudo que precisava fazer, agora não é mais o lobo e sim Pedro saboreando sua vitória sob mim como fazia tantas vezes com Imaculada. 
Ela tentou ignorá-lo se tornando fria e submissa a ele, mas por dentro estava apodrecendo como se essa sensação viesse novamente, me afasto dele sentindo nojo por ter deixado tocar em mim. 
Pedro
Ela se afastou totalmente de mim assim que percebeu que não era mais o lobo. Imaculada também fazia isso, disfarçadamente e de maneira discreta, inventava banhos, dores e nos seus últimos dias usava plantas que a deixavam inconsciente por horas. 
— Porque você simplesmente não me deixou morrer? 
— A escolha não foi minha. O lobo pediu para criar o elo, por mim, estaríamos mortos agora. 
Ela cobriu seu corpo com a coberta se escondendo de mim, como se não a tivesse visto nua durante toda a noite. 
— Precisamos sair daqui, arrumar um jeito de desfazer isso. Rosa deve saber algo para acabar com essa merda que você e o lobo fizeram. 
Não existe nenhuma maneira para desfazer o elo, não depois de tudo que fizemos. Ela está iludida se pensa que vou aceitar que seja desfeito. 
— Não tem como desfazer, lamento ser portador da mal notícia, mas estamos ligados, Maria. Aconselho que termine seu namoro com o desgraçado do Vitor, você pertence a mim agora. 
— Vai sonhando. Tem algum feitiço ou encantamento para acabar com essa merda. Se não vai me ajudar, vou procurar outro jeito. 
Ela tentou sair da gruta, mas acabou se desequilibrando, se não fosse eu a segurá-la tinha se machucado, ela ainda está fraca por conta da febre. 
— Você precisa descansar. Depois vamos sair daqui juntos, venha se deitar aqui e durma.
Ela cruzou os braços revoltada, mas sem opções resolveu se deitar bem longe de mim, e minutos depois dormiu em um sono profundo me dando tempo para pensar no que fazer daqui para frente.