Capítulo 43

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𝐒𝐨𝐟𝐢𝐚 𝐃'𝐀𝐧𝐠𝐞𝐥𝐨
💜

-O que foi, Sofia? _diz

-Ele... _tento dizer, mas não consigo _Me tira daqui! _peço em prantos

-Meu Deus, Sofia, aquele desgraçado tocou em você! Olha como você está! _diz

-Me tira daqui! Me leva daqui! _olho para trás

-Tá bom, mas seu pai vai saber disso _Não falo nada

Entro no carro na frente mesmo, e ele dirige...

-Aquele miserável! _diz nervoso

-Ele tentou... _digo, começo a chorar novamente.

-Desgraçado! _soca o volante.

Ajeito minha roupa, ele me olha.

-Você precisa de uma roupa. Vou comprar uma! _diz

-Estou sem cartão de crédito, meu pai me tirou _digo

-Eu imagino que seja porque rasgou o vestido da Bella. Ela me disse: "A vida é carma", senhorita D'Angelo. Tudo que você faz volta, mas não se preocupe, eu vou comprar com meu dinheiro _fala

-Não precisa_respondo, viro para olhar a rua. Que humilhação!

Ele para o carro e sai. Vejo-o ir a uma loja. Não demora, ele volta rápido com uma sacola e me entrega.

-Espero que sirva_diz

-Obrigada _pego

Ele fica fora. O carro é escuro, os vidros. Visto a peça, uma camiseta, até que ele tem bom gosto. Abro a porta, o chamo, e ele entra novamente.

-Me leva para um lugar tranquilo, preciso pensar_peço

- Tudo bem? _diz somente

Ele dirige, estaciona em frente a um prédio de classe média, sai do carro, saio também.

-Aqui é onde? _pergunto, olhando tudo

-Meu apartamento, vem, vamos _diz, já caminhando na frente

Sem alternativa, o sigo. O lugar não é rico, mas não é mal cuidado. Subimos de elevador até o seu apartamento, ele abre a porta e me manda entrar. Sento no sofá; não há luxo, mas está tudo limpo e organizado.

-Não é como está acostumada, mas seja bem-vinda _ele diz

-Obrigado, Léon, de verdade _baixo minha cabeça

Só consigo lembrar daquele nojento; se eu não tivesse a ideia de me defender, eu estaria lá. Só Deus sabe como.

-Você quer água, mas não é daquelas caras que você está acostumada-Só concordo; não tenho ânimo para debater.

Ele vai até a cozinha, que está no mesmo ambiente, e, tudo integrado, pega na geladeira e vem me entregar.

-Obrigado- Sussurro bebo e devolvo o copo novamente. Ele vai até a pia, lava e seca, guarda, volta e senta no sofá.

-Sofia, o que aconteceu foi grave. É caso de lavar a honra; você tem que dizer ao Sr. Gregório - Nego

-Meu pai não vai acreditar em mim. Ele vai me fazer casar com o nojento do Fabrizio. Aí sim ele vai conseguir me ter - Volto a chorar

-Por que ele não iria acreditar? - Diz, limpo minhas lágrimas

-Ele não acredita muito em mim, ainda mais pelo caso do vestido Bella; ele ficou chateado - digo. Ele dá um meio sorriso.

Don Vicenzo Vitale Onde histórias criam vida. Descubra agora