𝐎𝐥𝐢𝐯𝐢𝐚 𝐧𝐞𝐭𝐨, filha de Felipe Neto, sempre se sentiu pressionada pela fama que veio com seu sobrenome. Sua vida mudou quando conheceu 𝐋𝐢𝐳 𝐦𝐚𝐜𝐞𝐝𝐨 em um evento de influenciadores. As duas logo se tornaram amigas, e Liz apresentou Olí...
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O dia seguinte chegou rápido demais. Eu ainda estava processando tudo que tinha acontecido na festa da Liz e, principalmente, a conversa que rolou entre eu e o Michel. Desde aquele desafio maluco até os olhares que trocamos, algo estava diferente. Eu não sabia se ele estava me olhando de um jeito especial ou se era só coisa da minha cabeça.
A galera estava de boa, cada um fazendo suas coisas. O grupo estava marcado para mais tarde, mas o meu celular não parava de tocar, uma notificação atrás da outra. Quando o Michel me mandou mensagem, meu coração deu aquele pulo no peito.
Michel: "E aí, Liv, tudo certo? Vamos dar uma saída mais tarde? Tenho umas coisas pra resolver, mas se você quiser, a gente pode se encontrar."
Eu quase derrapei ao ler a mensagem. Uma parte de mim queria muito sair com ele, ver o que poderia rolar, mas outra parte estava com aquele receio de que as coisas não fossem ser tão simples assim.
Liv: "Claro, vamos. Onde você quer se encontrar?"
Ele respondeu rápido, como sempre.
Michel: "No parque, às 6. Te encontro lá?"
Liv: "Fechado!"
Eu mal podia acreditar que estava concordando com aquilo, mas ao mesmo tempo, meu coração estava batendo mais forte. Eu sabia que alguma coisa ia acontecer. Não sabia o que, mas algo estava no ar. E a sensação de expectativa era quase insuportável.
Quando finalmente cheguei ao parque, ele já estava lá, sentado no banco perto da entrada. Estava olhando o celular, mas quando me viu, um sorriso apareceu no rosto dele, como se estivesse aliviado.
"Oi", ele disse, levantando-se de repente. "Como você tá?"
"Ah, tranquilo", respondi, tentando não parecer nervosa. "Tudo certo por aqui."
Mas não estava tudo certo. Eu podia sentir aquele calor no rosto e os nervos à flor da pele. A conversa estava fluindo bem, mas o silêncio entre as palavras estava pesado. Como se ambos soubessem que havia algo mais ali, algo que ainda não tinha sido dito, mas que pairava no ar.
"Eu… queria te perguntar uma coisa", ele falou de repente, parecendo hesitar. "É… tipo, sobre o que rolou lá na festa, e…"
Eu interrompi, meio sem jeito. "Michel, não precisa ficar nervoso. Eu sei o que aconteceu. E… não tem nada de errado nisso. A gente tava só se divertindo."
Ele me olhou com um sorriso tranquilo, mas parecia que havia algo mais por trás daquela expressão. O clima entre a gente estava mais intenso do que eu podia entender. Ele se aproximou mais um pouco, dando aquele passo que eu sabia que indicava que ele também estava sentindo a mesma coisa.
"Liv…" A voz dele ficou mais suave, como se ele estivesse ponderando o que dizer. "Eu gostei daquele beijo, sabia? Não sei se você sentiu a mesma coisa, mas eu… eu gostei muito."
Eu fiquei sem palavras por um segundo. Meu coração estava acelerado, mas tudo o que eu conseguia fazer era olhar pra ele e tentar entender o que ele queria dizer. Eu sabia que ele queria mais, mas eu não sabia se estava pronta pra isso, ou se ele estava apenas sendo impulsivo.
Antes que eu pudesse responder, ele se inclinou lentamente em minha direção. Eu podia sentir meu corpo inteiro congelar. Mas, ao mesmo tempo, não queria que ele parasse. Meu coração estava em um ritmo totalmente descontrolado, e a única coisa que eu queria fazer era me perder naquele momento.
Foi quando ele me beijou. De forma suave e lenta, mas cheia de sentimento. Eu não sabia se estava sonhando ou se aquilo realmente estava acontecendo, mas o beijo foi perfeito. Não era apressado, nem forçado. Era como se ele estivesse me pedindo permissão, e eu, sem pensar duas vezes, entreguei a ele cada pedaço de mim.
Quando ele se afastou, ficamos nos olhando, sem saber o que dizer. O beijo parecia ter mudado tudo entre a gente, mas também deixado tudo mais confuso. Eu sorri, ainda sem palavras, e ele fez o mesmo.
"Agora você sabe como eu me sinto", Michel disse, rindo de leve. "Só não quero que isso mude as coisas entre a gente."
Eu acenei com a cabeça, sem saber muito bem o que dizer. Eu estava completamente perdida. O que eu sentia por ele era real, mas ainda era difícil entender o que aquilo significava.
"Eu também não quero que nada mude", respondi. "Mas talvez a gente tenha que descobrir isso aos poucos, né?"
Michel sorriu, aquele sorriso de quem estava feliz por finalmente saber o que eu sentia.
"Sim, vamos com calma", ele concordou, e a tensão no ar parecia se dissipar um pouco.
O resto da noite foi tranquila. A gente caminhou pelo parque, conversou sobre coisas aleatórias e deu risada, como sempre fizemos. Mas, agora, havia algo diferente. Algo mais real entre a gente. O beijo não foi o fim de uma história, mas o começo de uma nova, e eu não sabia onde isso nos levaria. Só sabia que estava animada pra ver o que viria a seguir.
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