053. | Da boca pra fora

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Desculpa se sou louco, tão louco
Me deixa ser louco de amor
Eu sei que a vida é um sopro, sou todo seu
Somos como o espinho e a flor.

❛ Desculpa se sou louco, tão loucoMe deixa ser louco de amorEu sei que a vida é um sopro, sou todo seuSomos como o espinho e a flor

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ATHENA

Florianópolis, SC | 23h50min
22 de junho de 2024.

Eu e Apollo já estamos a algum tempinho aqui só vendo a galera dançar, confesso que já 'tô é quase dormindo.

As vezes eu esqueço que eu sou a pior pessoa pra aguentar em festa.

— Eai, perdida. — sou acordada da minha leve cochilada com alguém encostando no meu braço.

Achei que era o japonês ao meu lado, mas olho pra ele e ele está olhando pra trás, então decido fazer o mesmo.

Então de deparo com a Carolyna, minha amiga que também prima de longa distância.

Não é como se eu não tivesse visto ela hoje.

Sei que ela viu a formatura, mas nem consegui chegar a falar com ela, afinal, ela acabou chegando atrasada e não está na mesma mesa que eu estava.

Eu fico admirada que até agora o Barreto nem sequer viu ela. Acho que ele 'tá tão animado que nem consegue perceber a presença dos outros.

Sim, o Barreto e o Tavin estão conversando com primas minhas.

Mas o caso é que, a Pietra, com quem, supostamente, o Tavin conversa, é minha prima de primeiro grau, filho do meu tio por parte de pai.

Já a Carol é prima de não sei quem grau por parte de mãe, então, basicamente, nem nos tratamos como primas, e sim como só amigas.

Talvez porquê o assunto de família que nos faz ser parente e um pouco delicado.

A gente quase nem se vê pessoalmente, talvez por nunca morarmos nas mesmas cidades ou estados, mas tanto eu como ela sabemos que quando precisarmos uma da outra, estamos ali.

Quando eu tive a ideia de fazer tranças no meu cabelo pra essa formatura nenhuma outra opção surgiu na minha mente. Tinha que ser a Carolyna.

Talvez eu goste de fazer os momentos terem grandes significados, e ter pessoas que amo fazendo parte disso me deixa realizada.

Ela é trancista e arrasou para um caralho no meu cabelo.

— Sumida é você, né? — ri a encarando também, logo Apollo tirou o braço que estava ao redor do meu pescoço, então me levantei.

Olimpo | Apollo MCOnde histórias criam vida. Descubra agora