Capitulo 7

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Lorraine Narrando

Marquinha feita, cabelo pronto, sair do salão e vim na loja que vende multimarcas, peguei um vestido da lança pra eu poder usar, tinha até uma roupa lá, mas não vai ficar do jeito que eu tô pensando, então melhor prevenir do que depois está me estressando, peguei meu moto táxi e voltei, vim logo pra casa de Juliane, vou fazer a unha dela.

Voltei a fazer unha, voltei porque Jhonatas praticamente me intimou a fazer, já que ele disse que não me coloca mais pra poder fazer nenhum avião pra ele, que me ajuda no que eu precisasse, mas não me queria mais naqueles esquemas, não questionei né, só acatei e como eu de fato, gosto mesmo de fazer alongamento, voltei, agora só estou procurando um espaço pra eu colocar

Juliane: foi fazer bronze e nem me chamou e olhe que eu não fui porque tava sozinha.

Lorraine: deixa de coisa, que eu fui levar Alice pra casa da avó e acabei indo no bronze de lá

Juliane: que bom né, que estão querendo recuperar o tempo perdido.

Lorraine: maravilhoso — fui irônica.

Enquanto eu fazia a unha dela, a gente bebia, de fato dou a única pessoa que está sendo contra essa aproximação, mas é aquilo só eu sei o que eu sentir e o mínimo que eu esperei  delas era consideração até porque era uma criança recém nascida, mas elas não ligaram pra isso.

Terminei a unha dela, dei meu nome, tirei foto postando no meu Instagram e no WhatsApp, as meninas já ficaram loucas, perguntando se eu tinha voltado atender, respondi que sim, tomamos mais um fardo juntas e eu vim pra casa me arrumar.

Cheguei no paredão de mãos dadas com Jn, povo fica olhando né, não se acostuma, os meninos claro que gastou na minha, disse que ele me amarrou pra me tirar da pista, mentira não foi.

Fiquei ali na frente do bar com minha tropa, ele foi da uma volta com os meninos, pra quem não conhece ou não sabe, geralmente paredão é sempre em uma rua que tem movimento/ bar, quem tem carro abre os porta mala e coloca o som pra tocar e nisso tem, droga, bebida, armas, tudo que é ilícito, não é muito diferente de baile.

As meninas já estavam na onda do doce, não curto muito não, prefiro  fumar, não nego a ninguém que me amaro em f1.

Ane: nega tá te encarando mesmo, se ela não gostava, agora então.

Lorraine;  deixa ela, tá me admirando, quando ela tiver coragem de vim até a mim, aí é outros quinhentos.

Nega é uma que se acha brabona aqui, que se diz rata de pista que isso e aquilo, nunca me engoliu, é uma coisa comigo, sendo que não tô nem aí pra ela, tem amor incubado por mim, não sou daquelas que se incomoda com presença de mulher não.

Nunca mais tinha curtido como hoje, bebi mesmo, daqui, ainda fomos pra um bairro vizinho e de lá viemos pra linha verde,  sem biquíni nem nada, arrastei  as meninas também.

Jn: mais tarde pega a menor e volta pra cá, bora tirar uma semana aqui, casa fica que nem aproveita. — me passou o cigarro.

Lorraine: tá bom. – soprei a fumaça e fiquei observando o dia nascer

Escolhas da vida Where stories live. Discover now