Capítulo 3

174 31 17
                                    

Lorraine Narrando

Chegamos no Rio pela manhã, era quase onze horas, seguimos o endereço certo paramos no morro que jn unificou, marquinhos entrou tudo, depois disso viemos pra uma casa.

Nara: parece que eu tirei o peso de mim, fiquei cheia de medo mulher e quando eu olhava pra você, tava lá você calma.

Lorraine: tem que ser fria, importante é que já estamos aqui, a volta é de boa, não tem mais nada. — tranquilizei ela.

Nara: é né, primeiro e última vez que vim acompanhar ele, não quero esse desespero mais não. — deu risada.

Enquanto nós almoçávamos eu falava com Alice pela ligação, Juliane avisou que minha mãe foi lá pra buscar ela, agora veja né, eu pedi ela não quis olhar a menina, aí que tá já com a madrinha, quer ir buscar, não entendo essas cenas que ela faz, quando eu falo, ainda sou problematica.

Ainda deu pra gente da uma descansada legal, pelo o que Marquinhos falou, os cara convidou a gente pra ir em um baile e pra não fazer desfeita nos vamos, ainda bem que eu trouxe uma roupa pra isso né, mas também vou e vou ficar na minha, não vou nessa de beber não, aqui eu não conheço ninguém.

Me arrumei bem singela, coloquei um cropped jeans com um short saia e uma Melissa flat branca, nada mal, me maquiei e fiquei esperando o povo, quando eles terminam, nós fomos.

De fato as festas daqui parecem um evento, tudo muito cheio e olhe que é dia de semana ainda, entramos em uma espécie de camarote improvisado.

Xxx: tá tudo liberado pra vocês, somos uma família só, vocês fortalecem a gente de lá , a gente fortalece de cá. — apertou na mão de Marquinhos.

Bebida a vontade mesmo, mas eu não quis, fiquei no energético, comprei uma carteira de luck e acendi um, agora você vê, tem coisas que é realmente comum em toda favela, mulher querendo ser uma melhor que a outra, tá eu e Nara aqui de boa, mas nega olha querendo intimidar so que é aquilo né, eu não me intimido com olhar não, estava tocando os funks, estávamos dançando na nossa.

Xxx: a baianinha é de poucas palavras né, toda tirada a marrenta. — falou no meu ouvido.

Lorraine: sou tranquila, na minha paz.

Xxx: nem me apresentei né, wesley, prazer — esticou a mão dele pra eu apertar.

Lorraine: prazer, Lorraine. — apertei a mão dele.

Wesley: com o nome desse, é pra não esquecer mesmo, tô por aqui pretinha, qualquer coisa nos se bate. — piscou o olho e saiu.

Se eu não tivesse vindo aqui com um único intuito, me envolveria com ele sim, wesley é do jeito que eu gosto, pretinho, todo tatuado.

Nara: parece que o amigo ficou afim de você, vai menina— deu risada.

Lorraine: viemos a trabalho, quem sabe em outra oportunidade. — bebi o energético.

Amanhecemos no baile, mesmo não bebendo eu curtir, quando chegamos na casa so tiramos um cochilo, quando acordamos, já pegamos a estrada, a volta foi mais tranquila, até pra comer paramos, tiramos aquele peso das costas.

Meninas, eu vou deixar o link aqui no comentário, pra vê se vocês conseguem entrar, ou então me chamem na mensagem, que eu mando o meu número pra vocês.

https://t.me/ 5A5lI6geAWRkM2Mx

Escolhas da vida Where stories live. Discover now