Fama, riqueza, glamour, papparazzis. Essas palavras fácilmente resumiam a perfeita vida de Aurora Reef. A menina sempre teve tudo o que uma menina podia querer, e sabia disso. Estudava na escola de magia e bruxaria Ilvermorny, nos EUA, vivia no Uppe...
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Eu não consegui raciocinar o que havia acabado de ouvir. Depois de uns 30 segundos de silêncio, eu exclamei:
- O quê?
- Calma, a Mione não explicou tudo. Ele de fato foi expulso, porém Dumbledore conseguiu marcar um julgamento ao invés de uma expulsão imediata. - Disse Rony, posicionando sua mão no meu braço machucado.
- Eu já comecei a estudar o caso dele, mas não estou tendo muito tempo, já que a sra. Weasley precisa de ajuda para arrumar e limpar esse lugar... - Hermione explicou.
- Não sei porque escolheram aqui para ser a Sede... esse apartamento está caindo aos pedaços! É nojento... - Adicionou Ron.
- Bem, eu vou ter bastante tempo para pesquisar sobre o caso de Harry, não é? - Eu ironizei.
De repente, percebi que eu estava sendo um "estorvo". Não podia ajudar em nada com a casa, na verdade só atrapalharia, já que alguém precisará me ajudar com praticamente tudo...
- Eu prometo focar no caso de Harry, já que eu estou, podemos dizer, encostada. - Terminei.
- Isso é muito bom, Aurie, vai ser muito bom mesmo! Eu e Rony prometemos vir aqui em todos os nossos tempos livres, está bem? - Disse Hermione, feliz.
- Está ótimo, gente. - Eu agradeci.
Os dois se despediram de mim, e saíram do quarto.
Reparei que não havia mais luz passando pela fresta da cortina. Estava de noite.
O que será que havia acontecido com Harry? Ele sabe que não é liberado menores usarem magia antes dos 17 anos... e essa não é a primeira vez que ele é "expulso" de Hogwarts pelo mesmo motivo, segundo o que ele me contou sobre o seu segundo ano.
Com toda certeza, alguma coisa aconteceu. Harry pode ter a cabeça quente, mas nunca arriscaria sua vaga em Hogwarts por causa de uma briga com seu primo, e mesmo assim um patrono não seria de maior utilidade.
Alguns minutos se passaram, e eu vi que havia uma mesa de cabeceira ao outro lado da cama. Em cima, havia um livro, Hogwarts: uma história. Com a mão que estava meio funcional, peguei-o, e comecei a ler.
Era muito interessante, na verdade. Acredito que passei uma hora o lendo, até a porta do quarto se abrir novamente. Era Sirius. Ele carregava uma bandeja com um prato, uma fatia de pão, talheres e um copo de suco de abóbora em cima.
