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Inesperadamente, o homem atacou meus lábios em um beijo de tirar o fôlego. Enquanto grudava nossos lábios, levou sua mão disponível até minha nuca tratando de puxar os cabelos de tal região, formando um coque embolado sobre o mesmo. Ainda entre aquele beijo tão inesperado e brusco, choquei-me contra a grade gélida atrás de mim, permitindo meu corpo sentir a glacial do objeto de ferro preto.

Mesmo ainda processando suas falas, eu tratei de retribuir seu selar, notando-o pedindo desesperadamente minha permissão para sua passagem com a língua.

E sem hesitar, a concedi. E então, sua língua com gosto de hortelã invadiu minha boca, competindo espaço com à minha em uma batalha de valsa maluca, porém, totalmente viciante. Parecia que nossas bocas faziam o encaixe perfeito, resultando em um beijo de língua totalmente vicioso e, excitante.

Sua mão posta em meu pescoço tratou de tirá-la e desliza-la em uma busca desesperadora por minha bunda farta, onde tratou de aperta-las bruscamente em meio a um puxão para mais perto de si. Seu aperto foi um ato tão bruto à ponto de me arrancar um gemidinho manhoso, o suficiente para tirar-lo um sorrisinho de satisfação entre o beijo.

E ainda entre aquele beijo tão gostoso e viciante que eu estava começando a ter minhas dúvidas se já havia experimentado um beijo tão gostoso como esse antes, deslizei minhas mãos por seu peitoral extremamente definido, apalpando-os cada pedacinho e, as parei em sua nuca, puxando os cabelos curtos mas, o suficiente para afundar meus dedos e puxa-los.

Sua língua era algo viciante, algo jamais experimentado em toda minha vida antes. A mesma disputava em uma valsa maluca e competitiva, ao mesmo tempo em uma repleta sintonia com a minha, deixando tudo perfeitamente gostoso.

Mesmo contra minha vontade, eu cessei nossos lábios, fazendo-o se aproximar querendo por mais. Porém, arfei meu corpo para trás, em sinal de negação.

— Vamos parar por aqui. – proferir em meio à tentativa de recuperar meu fôlego.

Ele franziu o cenho, confuso.

— Por quê?

— Nos odiamos, Jungkook. Inimigos não se beijam na boca! – me afastei de seu corpo, na tentativa falha de afastar o que realmente deveria, meus pensamentos tão impróprios e libertinos.

— Podemos mudar as regras. – se aproximou na busca por mais, porém, me esquivei de seus toques. – boneca...

— Eu namoro. – tentava a todo custo afasta-lo de mim, caso contrário, meu corpo não me responderia mais e perderia meu domínio sobre ele.

O moreno trincou sua mandíbula, a marcando perfeitamente ao ouvir minha resposta.

— Pra mim seria uma honra que crescesse belos pares de chifres na cabeça dele.

— Jungkook! – suspirei. – eu te odeio, você me odeia e somos inimigos mortais! Sendo assim, não vamos ultrapassar nossos limites se não for para matar um ao outro.

— Te mataria de cansaço de tanto gozar, boneca. – debochou.

O olhei séria e irritada por ele nunca levar nada a sério do que eu digo.

— Você é mesmo um idiota. – desviei meus olhos caramelizados para o lado, quebrando nosso contato visual.

— Você que complica demais, Sn.

— É você que quer minha buceta de mãos beijadas à hora que bem quiser. – acusei-o.

— E sou errado por querer isso? – sorriu. – você também não pareceu muito diferente quando gozou em meus dedos. – cruzou os braços.

Em fúria, o fuzilei através do olhar.

— Eu te odeio! – rosnei. – não lhe suporto! E saiba Jeon Jungkook, se eu pudesse voltaria no tempo e sequer teria postos meus pés nessa sua casa estúpida pedindo por ajuda a um babaca escroto feito você!

Recuperei o fôlego, inalando o máximo de oxigênio possível para meus pulmões vazios.

— Já acabou?

— Não! – afastei-me da grade, ainda mais furiosa por ver sua cara de sínico. – jamais seria sua, nem mesmo nos seus sonhos ou morta! Assim como jamais o farei meu. E sabe por que? – me aproximei em um passo de si. – porque nem mesmo suporto olhar pra essa sua cara por muito tempo.

— É?... – murmurou abrindo um sorrisinho cafajeste.

— É! Assim como eu não estou suportando nesse exato momento. – suspirei, ignorando o fato de estarmos próximos até demais um do outro. – você não passa de um escroto babaca que sempre, SEMPRE irei ODIAR!

— Acabou? – murmurou em um quase sussurro, vidrado em minha face.

— Eu te odeio... E seria capaz de ficar com qualquer um dos seus amiguinhos apenas para não ter que ficar ao seu lado outra vez. – impliquei, por fim.

— Finalizou? – tornou a murmurar, entre dentes. Sua face que se tornava sombria a cada palavra escapando de minhas cordas vocais, era notória, fazendo meu corpo intuitivamente encolher-se.

— Lembre-se, Jeon Jungkook, seremos sempre inimigos. Sempre farei qualquer coisa para lhe irritar, e saber que você não suporta o fato de eu estar próxima dos seus amiguinhos, sou capaz de dar para todos eles de uma vez só. – abrir um sorrisinho, notando sua face cada vez mais enfurecida. – e sabe o que mais?... – aumentei meu sorriso. – sou capaz de dar para todos eles, e deixar você apenas observando feito um bobo eles me fodendo.

O homem agarrou bruscamente meus cabelos, grudando nossos lábios em um ato tão rápido e inesperado que arrancou-me um gemidinho desprevenido. Seu corpo ardia em desejo e fúria sobre mim, e o meu, não estava muito diferente.

Por mais que eu tentasse negar e relutar, tentar falhamente afasta-lo de mim e junto levar o desejo da luxúria com ele, eu não conseguia. No fim, resultava em me entregar aos seus charmes e principalmente, na sua pegada tão divina e viciante, que jamais imaginei que seria assim.

Em meio ao beijo selvagem que rapidamente se tornou de língua, ele me guiou para dentro de seu quarto, ignorando as esbarradas que nossos corpos desesperadores davam em seus móveis caríssimos.

Resmungos entre o beijo me escapavam, principalmente por meus pés ainda estarem tão doloridos e sua cama aparentar-se estar tão afastada de nós, resultando-me em resmungos e choramingos causados por tamanha dor.

Sou pega abruptamente pelo homem envolvendo-me em suas mãos e braços, obrigando-me a entrelaçar minhas pernas ao redor de sua fina e definida cintura, costas e abdômen. E claro, me permitindo sentir sua ereção monstruosa roçando contra a nudez de minha intimidade, em atos de esfrega-esfrega tão impróprios e luxuosos.

Com atos tão simples, já sentia minha intimidade latejando, indicando o quão molhadinha em um curto período de tempo eu estava  por causa desse homem desgraçado mas, gostoso.

E tem como não ficar? Ele tem uma pegada divina, totalmente excitante. Seu beijo então nem se fala. E a forma em que me pega se como eu fosse à pena mais leve do mundo...céus!

Aos Cuidados Do Meu Inimigo | Jeon JungkookOnde histórias criam vida. Descubra agora