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1 mês depois

Pov S/n

Enquanto caminhava pelos corredores sombrios do inferno, um sorriso sádico brincava em meus lábios. Eu estava em meu elemento, alimentando-me da dor e do desespero das almas condenadas que me cercavam.

Cada grito de agonia me enchia de uma sensação estranha de satisfação, alimentando meu poder e fortalecendo minha conexão com as sombras. Eu sabia que não deveria me sentir assim, que torturar essas almas não era certo, mas algo dentro de mim simplesmente não conseguia parar.

Enquanto passava por corredores escuros e sinistros, ergui as mãos e as sombras ao meu redor começaram a dançar, envolvendo-me como se fossem uma extensão do meu próprio ser. Cada movimento era fluido, natural, como se as sombras estivessem esperando por mim para comandá-las.

Enquanto isso, as almas condenadas gemiam e gritavam, implorando por misericórdia, mas eu não podia parar. Ou melhor, não queria parar. Cada grito, cada súplica, ecoava em meus ouvidos como uma doce melodia.

Caminhei pelo corredor sombrio, meu coração batendo com antecipação pelo que encontraria a seguir. As sombras ao meu redor pareciam se intensificar, como se estivessem respondendo ao meu desejo de mais poder, mais controle.

Finalmente, cheguei a uma porta de madeira no final do corredor. Ela estava cravejada de estacas de ferro, como se fosse um aviso para não ultrapassar aquela barreira. No entanto, algo dentro de mim me impulsionou a ir até lá e investigar.

Me aproximei da porta lentamente, sentindo uma sensação estranha de familiaridade pairando no ar. Cada estaca de ferro parecia zombar de mim, como se estivessem me desafiando a continuar.

Com um suspiro, estendi a mão e toquei a porta. Ela estava gelada e áspera sob meus dedos, e uma sensação arrepiante percorreu minha espinha enquanto eu a empurrava lentamente.

A porta rangeu ao abrir, revelando uma escuridão ainda mais profunda do outro lado. Respirei fundo e entrei, deixando as sombras ao meu redor me envolverem.

No momento em que meus olhos se ajustaram à escuridão, vi a figura à minha frente. Era eu mesma, amarrada e esticada por correntes no ar, gritando por ajuda. Estacas de ferro atravessavam meu ombro e minha barriga, igual a um pesadelo antigo.

 Estacas de ferro atravessavam meu ombro e minha barriga, igual a um pesadelo antigo

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Um calafrio percorreu minha espinha enquanto eu olhava para aquela cena horrível. Era como se estivesse olhando para um espelho distorcido do meu próprio pesadelo.

Fiquei paralisada, incapaz de desviar o olhar da cena diante de mim. A imagem da outra eu estava me encarando, os olhos cheios de terror e desespero.

"Não..." minha voz saiu em um sussurro, mal audível na escuridão. "Isso não pode ser real."

Mas, apesar da minha negação, a cena diante de mim permanecia inalterada. Eu estava ali, amarrada e esticada, gritando por ajuda enquanto as estacas de ferro atravessavam meu corpo.

Minha Romanoff - Natasha Romanoff e S/n (G!p)Onde histórias criam vida. Descubra agora