Eu não tive muito tempo pra escrever hoje, então o capítulo ficou bem pequenininho.. sorry 😩
Aviso: A fic já está chegando na reta final e Heyoon vem aí 🤭😉
É isso, boa leitura.
Tentei falar com Zoe a manhã inteira, mas parecia que a caçadora estava me evitando. Com um suspiro resignado, desisti de procurar por ela e tentei de manter ocupada pelo restante do dia. O que não também não deu muito certo já que a minha mente estava com Sabina o tempo inteiro. Fui para a aula de arco e flecha, mas um dos filhos de Ares responsável pela aula me colocou para fora depois que me distraí e atirei a flecha no alvo antes que ele saísse do caminho.
Pedi desculpas, mas assim mesmo ele me expulsou imediatamente. Visitei os estábulos de pégasos, mas Silena Beauregard, estava discutindo com uma das caçadoras, e decidi que era melhor não me envolver. Por fim resolvi largar tudo e ir para o lago, não daria para usar uma canoa, pois, tudo estava congelado, mas ainda sim, era uma visão e tanto. Avistei Quíron conversando com um campista de Atena, provavelmente um assunto inteligente que nunca entraria na minha cabeça de primeira, ou na segunda ou... Enfim. Com um suspiro pesado, deixei meus olhos vagarem até o alto da colina, o velocino fazia seu trabalho a todo vapor, se você olhasse com atenção daria até para ver a magia fluindo pelo vale.
Eu só queria respostas, respostas sobre Sabina, sobre Any e o maldito sonho, mas tudo parecia tão... Complicado. Foi então que uma ideia me ocorreu, ninguém estaria na Casa Grande, bem.. não haveria ninguém vivo pelo menos. Ela poderia me dar as respostas! Por que eu não pensei nisso antes?
Apressada, caminhei em direção a casa grande sem chamar atenção. Abri o alçapão e entrei no sótão. O ambiente estava escuro, poeirento e cheio de lixo, exatamente como eu lembrava. Ao lado da janela, sentada num banco de três pernas, estava o oráculo de Delfos. Obriguei-me a andar até ela e esperei que a névoa verde subisse da boca da múmia, como da outra vez, mas nada aconteceu.
Engoli em seco.
- Olá.. t-tem alguém aí? - silêncio. A múmia continuava como anos atrás.
- Tenho uma pergunta.- anunciei, um pouco mais alto.- Preciso saber sobre Sabina Hidalgo, como posso salvá-la? - nenhuma resposta. O sol entrava pela janela suja do sótão, iluminando as partículas de poeira que dançavam no ar.
Esperei ainda mais. Então fiquei com raiva, estava sendo ignorada por um cadáver.
- Muito bem.- resmunguei.- Foda-se, vou descobrir por mim mesma.- virei-me e esbarrei numa mesa grande cheia de suvenires, parecia mais amontoada de coisas do que da última vez em que eu estivera ali.
No meio de tola aquela tralha, avistei um lenço de seda rosa com uma etiqueta presa. Peguei a etiqueta e tentei lê-la: Lenço da Deusa Afrodite recuperado em Aqualândia, Denver, Colorado. Por Sabina Hidalgo e Sina Deinert. Fiquei olhando o lenço, havia me esquecido completamente dele. Lembro de como ela havia o tirado das minha mãos..
"Ah, não. Fique longe dessa magia de amor!"
Pensei que ela tivesse jogado fora, no entanto, ali estava, ela o guardou por todo esse tempo. E por que o havia escondido no sótão? Voltei-me para o oráculo, ele não se movera, mas as sombras em seu rosto faziam parecer que estava sorrindo de uma forma horripilante. Larguei o lenço sobre toda aquela bagunça e dei as costas para o sótão, tinha sido inútil ter ido ali.
[...]
Naquela noite, após o jantar, eu estava seriamente disposta a descontar toda a minha frustração nas caçadoras, eu iria derrota-las e esfregar a bandeira em suas caras.
VOCÊ ESTÁ LENDO
A filha de Poseidon | Siyoon
FanfictionE se os deuses do Olimpo estivessem vivos em pleno século 21? E se eles ainda se apaixonassem por mortais e tivessem filhos que pudessem se tornar heróis? Segundo a lenda da antiguidade, a maior parte deles, marcados pelo destino, dificilmente passa...