|Capítulo 01|

                                    

                                          
Gritando aterrorizado segurando o local onde perdeu seu olho a anos atrás em Driftmark, o príncipe Aemond se levanta em um pulo em pânico. Porém ele não dá uma passo quando as suas pernas falham o levando ao chão.
Ouvindo os gritos do príncipe os guarda correm em direção ao príncipe, e arrombam a porta do quarto encontrando Aemond em posição fetal no chão chorando copiosamente com sangue saindo de um do seus olhos.
A comoção e os gritos do príncipe acordou a Fortaleza Vermelha, fazendo todos ficarem assustados, e ainda mais quando perceberam que os gritos viam do solar da rainha, onde ela e seus filhos ficavam bem longe dos aposentos da herdeira.
A rainha com o coração quase saindo do seu corpo, correu desesperada não se importando com qualquer protocolo real. Alicent vê que seus filhos estavam fora dos quartos olhando ao redor assustados, e aí ela percebe que o único que não estava lá era Aemond.
De todos os seus filhos Aemond era o que mais se parecia com ela, e mesmo não admitindo ele era o seu favorito. Seu menininho era tão estudioso, amoroso, extrovertido e totalmente adorável e sensível, seu terceiro filho era o verdadeiro amor de sua vida. O primeiro amor que ela sentiu em toda a sua vida, ela ama de paixão todos os seus filhos, mais os seus filhos mais velhos ela aprendeu a amar com o tempo, e com Aemond foi de imediatamente e o eu caçula foi como os mais velhos.
Então pensar que o seu menininho estava em perigo, deixava Alicent a beira da insanidade.
Com a espinha gelada a rainha passa por todos os guardas indo em direção do quarto do seu filho, a cena que ela vê a deixou em prantos. Seu menininho estava chorando desesperado, abraçando as próprias pernas no chão em posição fetal, com a mão em dos do seus olhos onde borbulhava sangue.
O grito da rainha retumbou nas paredes do castelo, assombrando até a alma mais corajosa.  
Quando a rainha caiu de joelhos ao lado do seu filho, sujando a sua camisola branca com sangue escuro do seu próprio filho. O rei atordoado entrou de repente, sentindo a suas pernas falharem, e mesmo diante dessa cena para a raiva da rainha, o rei ainda pediu aos guardas que fossem imediatamente aos aposentos da sua filha mais velha, para ver ser a sua filha e seus netos estavam bem.
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A família real estava abalada mal acreditando no que aconteceu, ninguém esperava que alguém entrasse nos aposentos de um dos filhos ômegas do rei e o cortasse brutalmente. Era chocante pensar que alguém teria tal coragem ou burrice para atacar um dos membros da família real.
Imediatamente susurros forem feitos, pessoas diziam que foi a própria Rhaenyra que tinha mandando assassinar o próprio irmão. Todos sabiam que a herdeira não gostava do príncipe Aemond, diziam que era por que o príncipe era muito parecido fisicamente com a própria Rhaenyra e consequentemente a rainha Aemma.
Outros diziam que era por que ela queria matar o filho mais amado da rainha, queria causar uma dor comparado ao que ela sentiu ao ver a sua melhor amiga de casando com o seu próprio pai. Em todos os casos na boca do povo e de alguns lordes, a princesa herdeira era a principal culpada.
Não ajudou que a própria rainha impediu a entrada da princesa Rhaenyra  e dos seus filhos, no solar da enfermaria onde o príncipe Aemond estava.
E os rumores aumentaram quando souberam que o príncipe Aemond estava em um suposto coma, o pequeno ômega não acordava e sofria muito de infecção do seu olho cortado. Os maesters não sabiam se o príncipe um dia poderia acordar, para grande desespero da rainha.
E para o desconforto da princesa herdeira, quando a casa Hightower soube do atentado que o filho da rainha sofreu, eles se enfureceram. O chefe da casa Hightower o lorde Ormund Hightower e tio da rainha, foi para Porto Real, junto do seu irmão a antiga mão do reiOtto Hightower, e os irmãos da rainha.
E uma semana em Porto Real só podia se ver bandeiras verdes, com o símbolo da torre alta em apoio a rainha e o príncipe Aemond.
Desde de o reinado do rei Jaehaerys I, o reino nunca se viu com tantos Hightowers na cidade. 
Com a aprovação do rei eles limparam a cidade procurando o culpado, e para surpresa de todos, eles eram brutais e não tinham misericórdia. Com isso vários informantes e espiões dos negros, foram mortos, principalmente a rede de espiões da antiga prostituta do príncipe rebelde.
Otto Hightower aproveitou o infortúnio do seu neto, e aproveitou para praticamente erradicar os apoiadores dos negros na cidade.
No final do dia só se podia sentir o cheiro de podridão dos corpos mortos, que estavam amontoados em uma carroça, prontos para viraram comida de dragão.
Foi um verdadeiro aviso e uma ameaça, a rainha não estava sozinha, e qualquer ameaça a ela e seus filhos, havia retaliação, sem um pingo de misericórdia.
Seguindo o lema de sua casa eles "Iluminariam o caminho."
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O que ninguém sabia era que não existia culpado algum pelo atentado ao príncipe, bom se quiserem culpar os próprios deuses.
Aemond Targaryen foi enviada pelos próprios deuses, a anos atrás na história. Porém os crimes cometido por ele era altos, como ter iniciado a guerra virando um matador de parentes, não só de um como de três.
Lucerys Velaryon 
Rhaenys Targaryen 
Daemon Targaryen 
O último Aemond pode não saber, mais quando ele morreu, ele levou o seu tio junto.
Nem mesmo Maegor o Cruel, matou tantos do seu próprio sangue. O príncipe Aemond também matou casas inteiras tomado pela dor de suas perdas, o príncipe estava coberto de sangue da cabeça aos pés.
Então os deuses cobraram esse dívida, levaram o seu olho como pagamento pelas vidas tiradas nas mãos de Aemond, e o tormento de Aemond era viver novamento, para alguém que só queria finalmente descansar.
Os deuses deram uma última chance a casa do dragão sem que eles nem desconfiassem, agora o destino de todos estavam nas mãos de Aemond Targaryen.
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Um mês depois lutando pela sua vida, o príncipe Aemond finalmente acordou do seu coma, o antigo Aemond morreu dando lugar a um Aemond rancoroso, e que odiava metade das pessoas da sua chamada "família". Aemond achou que não mais teria que ver o rosto de nenhum deles, e agora todos estavam vivos, e ele estava preso em um corpo de  uma criança de oito anos, sem um dragão, e com o olhar dos deuses queimando nas suas costas e mais vulnerável que nunca.
E partir daí a vida de todos mudariam de um jeito ou de outro.

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