LIXO

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Caminha pelas ruas vazias, olhar perdido no chão
Um peso no peito, um nó na garganta, solidão
Sente-se um lixo, sem valor, sem esperança
Afundado em um mar de autodepreciação, sem confiança.

O espelho reflete um rosto marcado pela tristeza
Palavras cruéis ecoam em sua mente, sem clemência
O peso das expectativas não cumpridas, o fracasso
A sensação de não ser bom o bastante, o cansaço.

Pensa nos erros do passado, nas falhas do presente
A sensação de estar fadado ao fracasso, à dor latente
As lágrimas rolam sem controle, silenciosas, sem parar
Um grito de socorro preso na garganta, a necessidade de se libertar.

Mas no fundo do peito ainda há uma chama acesa
Uma centelha de esperança que brilha, mesmo na tristeza
A certeza de que pode se reerguer, se fortalecer
E superar esses pensamentos negativos, se reconhecer.

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