Na escola, caminho entre rostos desconhecidos
Sinto-me como uma estranha em terras familiares
Sempre a segunda ou terceira opção, nunca primeira
A solidão é minha companheira constante, já me acostumei a esse fardo.
Acostumada, mas queria que fosse diferente
Não em busca de popularidade ou status, mas de conexões genuínas
Anseio por encontrar alguém que compreenda minha essência
Alguém que compartilhe minhas paixões, meus medos, minhas aspirações.
Nas rodas de conversa e risadas, observo à distância
Uma observadora solitária em meio à agitação
Desejando ardentemente ser compreendida, aceita e acolhida
Ansianda por um lugar onde eu pertença, onde minha voz seja ouvida
Talvez não sejam os "grupinhos da pesada" que busco
Apenas alguém que entenda minha solidão e a faça companhia
Alguém com quem eu possa compartilhar minha alma e encontrar abrigo
Alguém parecido comigo, que compreenda a complexidade de ser sempre a segunda opção
A solidão na escola é um fardo pesado, mas ainda nutro a esperança,
Esperança de encontrar meu lugar, minha tribo, meu lar
E deixar para trás a sensação de ser sempre secundária
Para abraçar uma nova realidade, onde eu seja a prioridade.
