Sinto-me tão inútil
Como uma porta sem função,
Apenas ocupando espaço
E sem propósito algum.
A sensação de não ser útil
É como um vazio que me consome
Nenhuma palavra ou ação faz diferença
E me sinto perdida em meio à multidão
Como uma porta sem maçaneta
Estou sem rumo, sem caminho
A vida parece um labirinto sem saída
E a inutilidade me consome.
Não importa o que eu faça
Nada parece ter significado
Como se eu fosse apenas uma espectadora
Da minha própria existência.
Mas mesmo nesse vazio
Há uma centelha de esperança
Que me diz que ainda posso encontrar
Um propósito, uma razão para existir.
Mesmo que me sinta como uma porta
Sem utilidade ou valor
Ainda há tempo para mudar
E me transformar em algo mais do que inútil.
