Olá, para as antissociais que preferem ler ao invés de festejar o carnaval kkk.
Presente a vocês, postarei 2 agora e 3 à noite. Quem amou?Comente para engajar a história.
Capítulo não revisado!
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— Isso... isso... — grito de felicidade e abraço Cris.
— Você conseguiu, Hanna! — me abraça e nós voltamos o olhar para a tela, animados.
— Vamos descobrir quem é o filho da puta! — rolo a tela para baixo, encontrando notícias escondidas e fotos arquivadas do Rex; cronograma de corridas, investigações de seus crimes, lista de nomes dos agentes subordinados da polícia... — Porra, a ficha criminal dele é a pior que já vi, o cara gabaritou o código penal — analiso a grande lista de assassinato, sequestro, tortura, incêndios, etc.— Meu Deus, até esquartejar — meu irmão lê, tão assustado quanto eu. Troco a tela para os próximos arquivos de multas de trânsito e imagens de câmeras apagadas para o público. Sorri ao ver uma imagem específica de seu carro entrando em um shopping, então uma passagem se abre, revelando seu covil — então é por aí que você se esconde — matamos a charada, encarando as câmeras atentos. Troco as imagens, uma em seguida da outra, até parar em uma página de segurança, mais uma escrita: “página restrita, qual a senha pessoal?”. Bufo, indignada por ter mais senha.
— Não é possível, não dá para facilitar meu trabalho? Sou igual gay, só tomo no cú — meu irmão, que olhava para a tela pensativo, arqueia a sobrancelha, dou risada — tinha que ter mais uma — digo, com uma carranca.
— Vamos pensar então, não deve ser difícil, o sistema já protegeria. Sem contar que é uma senha pessoal, não de segurança — diz, pensativo — Hanna, se você fosse colocar uma senha pessoal para proteger sua identidade, o que você colocaria?
— Não sei, data de aniversário, talvez? É muito óbvio, por isso ninguém pensa — ele me olha pensativo e nega.
— Não, data de aniversário é muito, MUITO na cara. Ele não é tão burro. Por exemplo, eu colocaria para proteger minha identidade, meu próprio nome... — sua fala morre, nos olhamos e uma expectativa surge. Pode ser, claro que pode.
— Claro, ele pode pensar o mesmo, mas para isso, precisamos saber seu nome ou sua data de nascimento. — Faço biquinho, abraçando minhas pernas.
— Verdade, tem isso, mas tem alguma outra forma de acesso? — nego, ele suspira. — Quer tentar? Se for ele, ela precisa saber mesmo — diz calmo, dando mais uma vez a incerteza a mim. Mordo a ponta do polegar pensativa, então, só para eliminá-lo de vez, me inclino, tocando o teclado, e digito seu nome. Henrique Wistcher. Minhas expectativas, ou esperança de estar errada para o bem de Lorry, conflitam com a necessidade de estar certa, mas a richa não dura muito, logo aparece um breve anúncio de carregando.
— Puta que pariu! — falamos em uníssono, pausadamente, quando finalmente seu sistema cai por completo e as imagens das câmeras onde Rex tira a máscara revelando seu rosto surgem. Localização de todas as bases, sua identidade, seus feitos, tudo já não era um mistério mais. Confesso ser zero choque, mas ver Henrique com aquele olhar tão cruel é agonizante, principalmente por ser diante de muitos cadáveres.
Claro que seria essa a senha, não existe nada mais genial para esconder sua identidade do que sua própria identidade.
Ficamos em completo silêncio, assistindo às imagens de assassinatos, vendo ele matar impiedosamente e de maneiras cruéis. Troco a página, enjoada com tanto sangue, e assim faço até parar em uma imagem bem familiar, um ambiente familiar na verdade, um túnel. Eu já havia visto o vídeo do assassinato de Clare, pelas próprias câmeras do túnel, e reparei a falta de algumas partes depois disso, mas nunca soube o que de fato houve. Então foi isso, foram apagadas para mim — uma pontada em meu coração arde meu peito, ao ver ele terminar de pintar a oração com sangue na parede. Ele caminha até o trilho do trem e senta-se tranquilamente, olhando toda a sua obra. Sua máscara é retirada e o mesmo se apoia em uma perna, parecendo pensar em algo, mas com certeza não é nenhum sinal de remorso. Como se pudesse nos ver telando seus crimes, seus olhos se fixam na câmera, em nossa direção e, por um momento, sei que pode nos ver observando. Um frio percorre minha espinha e me arrepia por completo.
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My wife
FanfictionHellory vive uma vida dupla, entre a menina perfeita aos olhos de todos e assassina profissional procurada em todo o país. Max, sua personalidade oculta, busca vingança por suas irmãs do convento onde foi treinada, que foram assassinadas brutalmente...