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⚠️ Chão escorregadio ⚠️
 

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Henrique Wistcher.
 
Sempre fui acostumado a dormir sozinho, nunca permiti que mulheres ficassem depois de uma transa. Porém, desde que Hellory dormiu aqui, por algum motivo, eu não consigo mais achar graça em dormir sem ela. Me remexo na cama, como se a cada segundo o sono corresse para mais longe de mim. Dou dois cliques na tela, à procura das horas, me angustiando ainda mais ao ver meia-noite em ponto. A noite só está começando. Tenho que dormir, é bom estar descansado para ir à tal praia hoje pela manhã, o que é estranhamente empolgante, devido ao fato de que nunca fui em uma. É curiosamente bom ter minhas primeiras experiências, como: abraço, te amo, dormir de conchinha, e agora, praia com ela. Isso me soa confortável. 
 
Fecho meus olhos, abraçando o travesseiro em sua falta. Puxo o ar e solto pesadamente, exalando irritação, agoniado com a única coisa que vem em minha mente. Sexo. Eu a experimentei e gostei, então quero ela a todo instante, como nunca quis ninguém. Estou até começando a acreditar que realmente sou tarado. — Bem que meu passarinho podia ser um pouquinho mais igual a Max, me provocar...até um boquetezinho me faria feliz agora — afundo meu rosto no travesseiro, tentando relaxar. Meu pau dá uma fisgada, só em lembrar delas, Hellory em cima de mim, Max ajoelhada... fixo meu olhar no teto, cerrando o maxilar, me policiando — Você está louco em pensar na Max? Você tem mulher, porra! — Paraliso ao sentir meu celular vibrar, bem ao meu lado. Olho para o aparelho e pego imediatamente, ao ver que é meu passarinho. Sorri de canto com o time perfeito. Calma, Henrique, ela é uma garota doce e inocente, não se iluda.
 
Mensagem onn:
 
Hellory: acordado? 
 
Henrique: sim, nem um pingo de sono.
 
Hellory: que bom. Quero conversar...
 
Henrique: Claro, pode falar, passarinho. Mas se estiver com problemas em recuperar o sono, eu te coloco para dormir. 
 
Hellory: Eu estou com medo! 
 
Henrique: Desculpa. O que foi? 
 
Hellory: É que minha família toda está dormindo, e estou com pavor de que alguém saiba sobre meu portão estar destrancado e minha porta do quarto, que é a última do corredor, sempre fica aberta. Me apavora pensar que alguém pode invadir, trazer roupa para se trocar amanhã e dormir aqui comigo. Deus me livre se acontecer.
 
Mensagem off.
 
Desligo a tela, sorri de canto. 
 
»»»»»»»

 
•••
 

— Ele não vai me responder? Aquele puto não vai me responder? — Tem dez minutos que mandei a mensagem convidativa e ele simplesmente me ignorou — será que ele não entendeu? Ou só ignorou porque não está afim? Claro, nada disso é novo para ele, então ele já deve estar acostumado e não deve querer nada comigo. Ainda mais ter que dirigir quilômetros só para isso, há essas horas. — É, não deu certo — cruzo os braços, sentada na cama, emburrada. — E o papo de não negar fogo? Eu experimentei e gostei, agora quero ele a todo momento. Jesus, estou ficando tarada. Ele deve me achar uma maluca oferecida por mandar esse tipo de mensagem nesse horário. — Henrique, o que você fez comigo? — afundo minha cara no travesseiro, abafando um grito alto, angustiante. — Tenho que parar de ativar meu modo Max do nada, ser provocativa nem sempre dá bom.
 
Levanto-me,  conduzindo-me até o banheiro. Retiro a roupa, invadindo meu próprio box, o deixando aberto, fugindo da sensação horrível de que o lugar é apertado. Me sinto presa, odeio lugares fechados, tudo me lembra o maldito elevador.
 
Ligo o chuveiro, sentindo as gotas escorrerem por meu corpo, como se jorrasse água no fogo em brasa, mas só surgisse fumaça, nenhum efeito tranquilizante quanto ao calor que ainda sinto. Bufo revoltada, me encostando nos azulejos da parede — injusto isso, ele se oferece para me colocar para dormir, mas me ignora se eu aceito. Que inferno — um frio percorre minha espinha, congelando meu estômago ao notar sua presença silenciosa preencher o banheiro. Sorrio de canto, sem precisar olhar o que tem em minhas costas, agradecendo por não ter pensado em voz alta. Finjo não notar sua presença ainda, segundos depois o box se fecha e ele rodeia minha cintura em uma boa pegada, me puxando contra seu corpo. 
 
— De fato, é perigoso alguém entrar escondido aqui — sussurra em meu ouvido, os lábios macios beijam meu pescoço, acariciando intimamente minha cintura. Viro-me, fitando o homem enorme à minha frente, deixando meus olhos se perderem em seu corpo definido, tatuado e completamente nu. Ergo meus olhos aos seus, carregados de tesão. 
 
— Sua casa não é há 25 minutos daqui? — questiono, vendo-o entrar debaixo do chuveiro e inclinar a cabeça para trás, permitindo a água inundar seus fios lisos e escorrer por todo seu corpo. Acompanho todo o caminho percorrido pela água, encharcando cada parte do seu corpo deliciosamente sexy e bem escupido, parece que cada detalhe foi desenhado, erradiando o pecado e a luxúria. Mordo o lábio inferior, voltando meu olhar aos seus olhos escuros, que transmitem a mesma tensão sexual e desejo que eu. Inclino a cabeça para a direita — você chegou em doze — observo em tom de inocência, pego meu sabonete em líquido e despejo sobre minha palma. Olhando em seus olhos, dou um sorriso sugestivo, ensaboando seu abdômen definido, tirando proveito da situação. Deslizo as mãos lentamente por todo o território, sem precisar olhar para baixo para saber que ele está ficando mais duro a cada segundo. Ele leva uma mão até uma mecha do meu cabelo, agora curto. 
 
— Você está com medo, não gosto de demorar se precisa de mim — me puxa pela cintura, me fazendo colar em seu corpo. Mordo os lábios, para não gemer ao sentir seu membro cutucar minha barriga — ficou lindo o cabelo! — elogia, me colocando debaixo do chuveiro e molhando o mesmo — mas o prefiro molhado — um sorriso de canto brinca em seus lábios, antes de me virar de costas, colando meu corpo na parede e pressionando o seu pau na minha bunda. Oh, céus. Gemi, afetada. 
 
Henrique afasta meu cabelo, mordiscando meu pescoço, saboreando a pele molhada. Minha boceta lateja, em necessidade de senti-lo dentro de mim — reparei que não tem quartos ao lado, somente no outro corredor da sala. Ninguém irá nos ouvir, vai? — se esfrega contra minha bunda, apoiando um de seus braços na parede. 
 
— Nem se tivesse, tem isolamento sonoro — me atento ao pequeno, porém muito útil detalhe. Ele deixa escapar um sorriso de canto, que vejo de relance por cima de meus ombros. 
 
— Ótimo, ninguém vai te ouvir gritar — separa minhas pernas, empina minha bunda. Arregalo os olhos ao senti-lo localizar minha entrada de trás com o dedo e pressionar, me arrancando um gemido alto. Ele se posiciona, se esfregando e provocando. Meu pescoço é apertado, trazendo-me para trás em um enforco firme, cortando meu ar, me deixando contorcida para trás. Sua língua penetra minha boca, chupando meus lábios de forma gostosa, mas não o suficiente para me distrair da dor, quando ele pressiona em minha entrada, entrando aos poucos em mim. Arfo contra seus lábios, com dor.
Seu pau está molhado, envolto em pré-sêmen, o que lhe permite deslizar tranquilamente dentro de mim, entrar sem muito esforço. A sensação é tenebrosa, tão dolorosa quanto se me rasgassem lentamente, a ardência me faz prender o fôlego. Ele geme com a sensação, liberando meus lábios e encostando a cabeça na parede, tentando recuperar o foco tirado por tanto prazer — tem dezessete dias que anseio por isso, imaginei o quão apertada você poderia ser diversas vezes, mas isso...porra, Hellory. Você tem noção do quanto sou louco por você? — estoca uma vez, me fazendo gritar seu nome. 
— Tão apertada e gostosa — murmura, saindo e entrando lentamente, saboreando a sensação de estar dentro de mim. Um gemido rouco lhe escapa, baixo e agoniado, perto do meu ouvido, me fazendo incendiar por dentro. Minha boceta contrai, pulsando desesperadamente para ser preenchida também. Como se soubesse o que eu queria, sua mão desce por minha barriga, adentrando dois dedos em minha vagina, sem preocupação em ser delicado. Gemi em satisfação. 
 
— Henrique...meu Deus — meus olhos pesam, me seguro firme na parede. Ele roda os dedos, saindo e entrando, enquanto seu pau faz o mesmo. Reviro os olhos, trêmula. 
 
— O que você quer, passarinho? — sussurra em meu ouvido, com necessidade de ouvir uma resposta direta e única — quer que eu seja carinhoso, ou que te faça gozar como uma puta? 
 
— Hmm...— não consigo formar uma frase, quando ele me dá uma estocada dupla, fodendo minha bunda, enquanto me bate uma siririca gostosa. Me derreto sobre seus dedos, melando sua mão — me faz gozar — imploro, angustiada com a sensação que chega a doer de tão prazerosa. Ele sorri de canto, tirando os dedos, pega minha mão, guiando-a até minha boceta, meus próprios dedos me invadem. Massageio meu clitóris, somente me induzindo ainda mais, mordo os lábios, fazendo movimentos circulares, assim como eram os seus. 
Ele reforça o aperto em meu pescoço, cortando meu ar completamente, então acelera as estocadas, me fodendo sem piedade. A partir dali, não tive controle nenhum, se é que já tive, somente segui na escuridão do prazer, me deixando ser guiada pela luxúria. Mantenho meus dedos em minha buceta de forma talentosa e astuta, abro a boca agonizando em prazer, sentindo a água do chuveiro escorrendo entre nossos corpos, seu pau me arrombando com força.
 
— Porra...— geme, agarrando minha cintura e guiando minha bunda em sincronia com seus movimentos. Me sinto cheia e desamparada, sem saber de onde especificamente vinha o prazer, tudo agia em sincronia. — Diga que algum homem te faria gemer assim, Hellory — atiça, puxando meu cabelo, maltratando meu pescoço, mordiscando e saboreando. As gotas caem do chuveiro, escorrendo em minhas costas — a quem você pertence, Hellory? — exige uma resposta. Gemi sem conseguir responder, quando ele gira os quadris. Recebo um tapa impiedoso na bunda, em punição à demora.
 
— Eu não sei, ainda não achei ninguém capaz o suficiente de me fazer ser dele... — gemi, sentindo mais um tapa generoso, me fazendo morder os lábios com um sorriso vitorioso, por saber que consegui provocá-lo e escuto uma risada curta e seca, sem humor algum. 
 
— Então quer dizer que não sou capaz o suficiente? — rosna no meu ouvido. Um sorriso brota involuntariamente em meus lábios, mas é arrancado de mim quando ele deixa meu corpo ereto e ergue minha perna, bem alto, me deixando totalmente arreganhada. Essa posição só se torna possível por eu ser bem flexível, ou melhor, extremamente flexível, devido ao ballet. Choco-me contra a parede, com a força de suas estocadas, suas mãos grandes apertam minha coxa com vigor.
 
— Henrique...isso — tombo minha cabeça para trás, os lábios separados em êxtase. O sinto fundo, muito fundo. Eu não consegui me manter, então ele volta a trabalhar o dobro, adentra dois dedos novamente em minha boceta, sem piedade, enquanto me atravessa por trás. Um aspiral passa por meu ventre, indo direto para minha boceta. Arqueio a coluna, agoniada com tamanho prazer.
 
— Eu preciso gozar — aviso entre gemidos, ele aumenta a velocidade das estocadas, junto com os dedos, me deixando completamente tonta. Gozo sem  precedentes. Minhas vistas escurecem, meu corpo amolece, sem conseguir me manter em pé sozinha. Me seguro na parede, sem me preocupar, afinal, sei que Henrique não me deixaria cair. Ele permanece segurando firmemente minha cintura e minha coxa erguida, enquanto me fode. Meu Deus, isso é tão bom.
 
— A quem você pertence, Hellory? — ele sai por completo, fazendo arder até minha alma. Me contorço quando ele entra com tudo novamente, me invadindo de forma certeira, me fazendo arfar. Dói um pouco, mas isso é bom para caralho — quem te come do jeito que você gosta? 
 
— Você! — respondo rouca, jogando minha dignidade e feminismo no lixo. Sinto a ardência no meu couro cabeludo, quando ele puxa, deixando meu pescoço totalmente inclinado para trás, me obrigando a olhá-lo nos olhos. Nossos olhos transmitem luxúrias, desejo e necessidade um do outro — você! Só você, Henrique — um fio de satisfação é notório, em meio a tanto tesão. Seus lábios cobrem os meus, agarro sua nuca, me segurando ao seu corpo e, com a outra mão, me seguro na parede. Seus lábios possuem minha alma, enquanto seu pau possui meu corpo. Gememos em uníssono, abafando com nossos lábios.
 
»»»»»»»»»
 
Penetro-a de forma profunda e muito gostosa, a visão de sua bunda se chocando contra meu pau me alucina e a excitação só aumenta, me deixando ainda mais duro. Rodo o quadril, me deliciando do buraco apertadinho e seus gemidos especialmente para mim. Meu nome deixa seus lábios de forma manhosa, isso é a melodia que nenhum instrumento musical me faria apreciar tanto. Dou mais três estocadas, sentindo o sangue se acumular diretamente em meu pau, o pé da minha barriga se contorce, meu estômago se afonda e gozo com força dentro dela, a preenchendo com minha porra. 
 
— Henrique... — o gemido entrecortado ecoa pelo banheiro. Ela mais uma vez goza, amolecendo em meus braços. Sorri de canto, sabendo o quão gostoso é ela gozando para mim. Nos escoramos na parede, ofegantes e com a energia escassa. Respiro fundo, recuperando a consciência, forçando o meu corpo a me obedecer. Saio de dentro dela, arrancando um gemido de dor involuntário. Dou um passo para trás, para pegar o pacote de camisinha que deixei em seu suporte de shampoo, sem ela notar, suponho, devido ao seu olhar de surpresa, arqueia a sobrancelha, mas há uma negação, cansaço ou revolta por haver mais um round, o que me deixa muito satisfeito. 
 
Abro a embalagem no dente, sorri de canto ao vê-la morder os lábios com o desejo exalando em seus olhos verdes. Isso me fascina, com a novidade de nunca ter encontrado alguém tão compatível com a minha fome sexual. Todas não sobreviveriam até o segundo round e piorou com o mesmo olhar faminto do primeiro. Encapo meu pau e dou um passo em sua direção novamente. Ela ergue o braço, rodeando meu pescoço nas pontas do pé,  pego-a no colo, encostando suas costas na parede como apoio. Hellory me abraça com as pernas e adentro sua buceta melada, sem me preocupar em ser devagar ou delicado, deixando-me ser engolido por suas paredes internas. Porra, ela é tão apertada e quente.
 
Entro e saio, sincronizando nossos gemidos que ecoam pelo banheiro, juntamente com o som das nossas peles se chocando. Minhas costas ardem com seu arranhão, arremessando meu olhar a ela, procurando qualquer tipo de nojo ou estranhamento em tocar minhas cicatrizes, mesmo com sua reação tranquila de primeira, mas relaxo ao só encontrar prazer em seus olhos e sua boca entreaberta, gemendo palavras desconexas. Acelero as estocadas e, segundos depois, ela goza em meu pau, gemendo meu nome de forma satisfeita e louca pela sensação. Penetro mais duas vezes e gozo também, sem lutar contra. 
 
Afundo o rosto em seu pescoço, exigindo um segundo para me recuperar. Hellory me faz gozar tão bem, que até mesmo me recuperar após isso é difícil. Os ofegos são presentes no banheiro, solando uma trilha sonora erótica. Ao me recompor um pouco, saio de dentro dela e a coloco no chão. Ela solta o ar profundamente, então tenta retornar ao banho. Observo a mesma entrar debaixo do chuveiro, vendo-a corar completamente ao perceber meu olhar, dando-me as costas tímidamente. Sorri de canto, me lembrando que a garota à minha frente só é safada na hora H, depois sua vergonha volta. Lhe abraço, rodeando sua cintura, depositando beijos em seu pescoço. 
 
— Vai sempre ficar com vergonha? — ela sorri e assente, em um: “ sim, com certeza ” me arrancando uma risada sincera de sua cara, que mais parece pegar fogo a qualquer instante — você é perfeita, gatinha!
 
— Sei que sou, mas me olhar assim parece que fiz um filme porno — diz, se afastando quando lhe solto, me dando espaço para entrar devidamente no chuveiro também, para tomarmos banho juntos. Me empolgo um pouco, sempre quis fazer isso. 
 
— Tecnicamente, você fez, só não foi gravado — a deixo pensativa com a ideia e balança a cabeça — imagina fazer um? — brinco, principalmente por ela ser “ certinha ”.
 
— Misericórdia — damos risada — minhas irmãs apoiariam, sabia? — diz humorada, como quem vê de fato uma graça na péssima ideia. Franzo o nariz, me dando conta de seu plural e que uma de suas irmãs é uma pequena garota.
 
— Irmãs? Katy também? — pergunto assustado — sabia que sua família era liberal, mas isso é meio demais, não acha não? Claro, não que seja da minha conta.— Ela ri.
 
— Não, a Katy não! Minhas irmãs mais velhas — esclarece.
 
— Hum...ah, saquei — ensaboo meu corpo, refletindo curiosamente com a nova descoberta — Sempre achei que você só tinha Hanna de mais velha — seu olhar entristece, então entendo que tem algo de errado. 
 
— Bom...agora só tem ela mesmo — diz friamente, sendo notória a dor e saudades em seu tom. Morreu?! Sem deixar o clima pesar por muito tempo, ela pisca três vezes, voltando o olhar para mim e sorri — mas elas são meio loucas o suficiente, não fariam, mas com certeza iriam rir para o resto da vida — sorrio com a possibilidade maluca. 
 
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Se a escritora sumir, é que quem foi para um convento fui eu kkk.
 
Gostaram? 
 
Comente se você está lendo de madrugada, se não, a que horas está? Gostam de hot de madrugada?
 

My wifeOnde histórias criam vida. Descubra agora