Chaeyoung estava na sala de aula. Lalisa estava sentada na frente dela e, Jisoo, atrás. Sua cabeça nas nuvens e com uma única questão em mente: "Quem poderia estar no dormitório?" Por mais que tentasse, ela não conseguia de maneira alguma se concentrar no que a professora de física explicava.
Sua mente parecia uma máquina, trabalhando sem parar formulando mil e uma teorias. Talvez tenha sido o Príncipe. Não, se houvesse sido ele avançaria sobre mim assim que me avistasse. E se tiver alguma garota serial killer aqui? Merda, eu vou ficar maluca!
— ...Apenas façam as três primeiras questões da página cento e cinquenta e me entreguem na próxima aula. Sem falta.
Algumas alunas assentiram, enquanto outras apenas fecharam o livro e o colocaram em suas bolsas de marca de luxo ou em baixo da carteira. Park pegou o lápis e circulou as questões que a professora falara, apenas para ter certeza que na hora de copiar a lição não se confundiria com quais deveriam ser realmente copiadas.
Assim que a professora saiu de vez da sala, as alunas começaram a conversar.
— Vocês acham que tinha alguém nos observando ontem? — Chaeyoung questionou intercalando o olhar entre a mais nova a sua frente e a mais velha atrás de si.
— Como assim? — Lalisa respondeu com outra pergunta.
— Lili, Chaeng-ah está com isso na cabeça desde ontem.
— Meninas, eu juro que não estou maluca! Ontem quando eu estava levando as caixas do material didático tenho plena certeza que ouvi algo.
— Alguém? — Jisoo e Lalisa perguntam em uníssono.
— Bom...Não exatamente. Ouvi o barulho de algo se quebrando e fui procurar, mas não vi ninguém.
A Kim negou com a cabeça e Manoban suspirou em desaprovação.
— Sério, Chaeng? Toda essa paranóia sendo que nem viu ninguém?
— Lisa está certa, Chaeyoung.
Confusa, a Park tombou a cabeça para o lado assimilando as palavras das amigas.
Não demorou muito, e a outra professora, agora de história, chegou.
— Boa tarde, alunas. E olá, novatas. Sejam bem-vindas. Como estão? Eu espero que bem.
A loira sorriu e sentiu que poderia confiar naquela professora. Ela parecia tentar ao máximo ser amigável com as alunas.
— Agora, abram seus livros na página cento e noventa e dois. A aula irá começar.
♯♯♯
O relógio marcava 15h00min. O sinal, indicando que o lanche já estava disponível às alunas, soou. Durante o caminho até o refeitório, Kim e Pranpriya explicaram à Chaeyoung que as aulas eram mistas. Havia dias em que as aulas oferecidas era as mesmas de escolas dos plebeus.
Conhecimento sobre guerras, ensino de biologia, testes de equações algébricas e dentre outros assuntos. Mas, em certos dias, as aulas eram inteiramente sobre etiquetas e erros cometidos pelos antepassados de um determinado reino e que, em hipótese nenhuma, deveriam voltarem a serem cometidos.
Chaeyoung se sentou de frente para Lalisa e Jisoo. Ficando, assim, de costas para a mesa em que Jennie e Celina estavam. Olhava de um lado para o outro, estando em um episódio de síndrome de perseguição.
— Será que dá para parar de agir feito uma fugitiva da polícia, Chae? — Lalisa perguntou assim que se sentou com a bandeja em mãos.
Chaeyoung franziu o cenho e, então, perguntou:
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Making a Princess | Chaennie
Teen FictionEm um mundo onde todas as cidades, os estados e os países são governados por monarquias e não por repúblicas, a Escola de Princesas, localizada em Seoul - KOR, é mundialmente conhecida por formar princesas e damas reais. Sucessoras de todas as parte...