Não corrigido, se tiver algum erro me sinalizem que eu conserto depois..
Boa leitura.
O velho estava bem onde eles o haviam deixado, no meio do estacionamento de caminhões lanchonete, ele estava sentado no banco de piquenique com suas pantufas de coelho, comendo um prato de espetinho de churrasco gorduroso, seu cigarro estava de um lado e seu roupão estava manchado com molho de churrasco.
— Bem vindos de volta! – ele gritou alegremente.— Ouvi asinhas nervosas batendo, trouxeram minha harpia?
— Ela está aqui – Sina disse.— Mas não é sua – Fineu chupou a gordura dos dedos, seus olhos leitosos pareciam se fixar em um ponto bem acima da cabeça de Sina.
— Deixe-me ver... bem, na verdade, sou cego, então não posso ver – sorriu.— Vocês vieram para me matar, então? Se for, boa sorte para terminar sua jornada.
— Vim para fazer uma aposta.
A boca do velho se contraiu, ele abaixou o espetinho e se inclinou na direção de Sina.
— Uma aposta... que interessante, uma informação em troca da harpia? O vencedor leva tudo?
— Não – Sina falou.— A harpia não faz parte do acordo.
Fineu riu.
— Sério? Talvez você não entenda o valor que ela tem.
— Ela é uma pessoa – Sina disse entre dentes.— Não está à venda.
— Ah, faça-me o favor! Você é do acampamento romano, não é? Roma foi construída pela escravidão, não tente ser grande e poderosa comigo, além disso, ela nem mesmo é humana, é um monstro, um
espírito do vento, uma escrava de Júpiter.Ella grasnou, só para trazê-la para o estacionamento tinha sido um enorme desafio, mas agora ela começava a recuar, murmurando.
— Júpiter... Hidrogênio e hélio... Sessenta e três satélites... Sem escravos. Não.
Krystian colocou o braço em volta das asas de Ella, ele parecia ser o único que podia tocar na harpia sem causar um monte de gritos e contorções. Bailey ficou do lado de Sina, ele tinha sua lança pronta, como se o
velho pudesse atacá-los, Sina mostrou os frascos de cerâmica.— Tenho uma aposta diferente – ela disse.
— Conseguimos duas garrafas de sangue de górgona, uma cura e a outra mata, elas parecem exatamente iguais, e nem mesmo nós sabemos qual é qual, se você escolher a certa, ela pode curar sua cegueira – Fineu ergueu a mão ansioso.
— Deixe-me senti-las, deixe-me cheirá-las!
— Não tão rápido – Sina disse.— Primeiro tem que concordar com nossos termos.
— Termos? – Fineu respirava superficialmente, Sina percebia que ele estava morrendo de vontade de aceitar a oferta.— Profecia e visão, eu seria invencível! Eu seria o dono dessa cidade, construiria meu palácio aqui, com caminhões de comida por todos os lugares, eu mesmo poderia capturar essa harpia!
— Nã-nããão – Ella disse nervosa.— Não, não, não.
— Muito bem, semideus, quais são seus termos?
— Pode escolher o frasco – Sina começou dizer.— Mas sem tirar a rolha, e sem dar uma cheirada antes de decidir.
— Isso é injusto, sou cego! – Fineu resmungou.
— E eu não tenho sua sensibilidade de cheiro.— Sina rebateu.— Pode segurar os frascos, e eu juro pelo Rio Estige que são idênticos, são exatamente como te disse, sangue de górgona, um frasco do lado esquerdo do monstro, um do direito, e juro que nenhum de nós sabe qual é qual.
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A filha de Poseidon | Siyoon
FanfictionE se os deuses do Olimpo estivessem vivos em pleno século 21? E se eles ainda se apaixonassem por mortais e tivessem filhos que pudessem se tornar heróis? Segundo a lenda da antiguidade, a maior parte deles, marcados pelo destino, dificilmente passa...