Essa história é a continuação do livro "Sol & Lua - Cobra Kai - Livro 1". Não dá pra ler essa história sem ler a outra antes.
Sinopse do Livro 1:
Uma mudança repentina de país fez com que Akemi tivesse que se adaptar a um novo local. Vizinha dos L...
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Havia chegado a hora. O dia em que seria decidido qual dojô teria a chance única de participar do maior torneio de caratê do mundo, o Sekai Taikai.
Terry Silver queria mais do que tudo levar o Cobra Kai para o resto do planeta, queria que o método do punho se tornasse popular em locais além de Los Angeles. Se não fosse por Daniel LaRusso, ele provavelmente já teria conseguido passar pela primeira fase do seu plano: entrar no Sekai Takai. Agora, porém, precisaria por em prova que o que ensinava aos seus alunos era eficiente e que, graças a isso, eles eram os melhores.
Mas, para sua tristeza, um novo obstáculo entrou em seu caminho.
O Miyagi-Do e o Presas de Águia, os dojôs que deviam ter deixado de existir ao fim do último torneio, estavam de volta, dessa vez, unidos. E, ao contrário do que Terry pensou, não conseguiria se livrar deles com tanta facilidade.
Duas lutas, uma vaga.
Tory Nichols vs Samantha LaRusso; a revanche.
Falcão vs Kenny Payne; o conflito.
Estava na hora. Todos estavam ali, prontos.
— Está nervosa? – murmurou Akemi para Sam, que arrumava a parte de cima de seu kimono pela décima vez desde que chegaram.
— Um pouco.
— Com a luta ou com outra coisa?
Desde ontem a noite, quando Samantha voltou para casa, Akemi percebeu que havia alguma coisa diferente. Sua amiga pegou um pedaço de pizza e sentou-se no espaço livre do sofá e, apesar de estar fisicamente presente, era evidente, pelo menos para Akemi, que sua mente estava em outro lugar.
Queria ter perguntado antes, mas não teve a oportunidade. Acabou passando o resto da noite distraída em conversas com os meninos e, querendo ou não, perguntar o que havia acontecido a Samantha na frente deles não era uma boa ideia. Pela manhã, também não teve tempo. Todos estavam ocupados demais se arrumando e preparando para a luta que aconteceria em algumas horas.
Pela primeira vez o dia todo, Samantha e Akemi estavam sozinhas e podiam conversar.
— Ontem, quando você voltou do treino com seu pai e Toguchi, estava distraída. E não acho que isso seja por causa da luta. Algo me diz que não é.
Samantha suspirou e olhou ao redor, o olhar pousando em Miguel, que conversava com Eli e Demetri, depois voltando para Akemi.
— Encontrei uma coisa ontem, no dojô.
— O que era?
— Um cordão. Com um pingente de polvo.
Akemi ergueu as sobrancelhas. O cordão que Miguel queria comprar para ela? Mas ele não comprou, não naquele dia, pelo menos. Ela estava lá.
— Acho que Miguel comprou pra mim. Sabe, nós temos uma coisa com polvos. Gostamos deles.
