Pergunta 25:

                                    

                                          

Pergunta 25: Façam cada um(a) 3 sentenças verdadeiras com "nós". Por exemplo, "nós dois(duas) estamos nesse cômodo sentindo..."
            — Aqui está, senhor Hummel. Aproveite seu voo.
            Kurt agradeceu à mulher da companhia aérea e pegou sua mala de mão com uma mão e a mão de Blaine com a outra. Eles acharam seus assentos; Kurt ajustou sua bagagem no compartimento correto e tirou seu celular de seu bolso para desligá-lo. Ele viu algumas chamadas não atendidas de seu pai e uma mensagem de texto. Ele digitou uma mensagem de volta dizendo que eles já estavam no avião e se virou para Blaine, que estava olhando para fora da janela.
            — Por que meu pai tem me ligado tanto desde que a gente saiu da casa dele para visitar sua mãe?
            Blaine ficou todo tenso em sua cadeira e gaguejou:
            — Eu... eu não... Como eu saberia?
            Kurt pegou a mãe dele e começou a massageá-la com seu dedão:
            — Por que você ficou todo nervoso de repente? 
            — N... não estou.
            Kurt abiu um sorriso largo para ele:
            — Você está, amor. Mas eu não vou pressionar.
            Blaine suspirou, lambeu seu lábio e encarou-o nos olhos:
            — Eu tenho medo de avião.
            Kurt pensou em lhe dar um beijo na bochecha, mas eles ainda estavam em Ohio e isso poderia deixar Blaine ainda mais nervoso. Ele continuou a apenas esfregar o dedão no dorso da mão de Blaine.
            — Você estava mais calmo no voo vindo para cá.
            Blaine piscou com força:
            — Eu sei.
            O piloto anunciou que eles iriam decolar e Blaine endureceu na cadeira. Kurt começou a fazer círculos reconfortantes em sua mão. Logo, Blaine estava hiperventilando, com lágrimas presas em seus olhos e tensão pelo corpo todo. Blaine estava tendo um ataque de pânico. Eles já tinham mencionado o assunto antes, ele tinha contado a Kurt que ele costumava ter muitos ataques desses, mas Kurt nunca tinha testemunhado um. 
            Blaine estava puxando o ar com dificuldade, cada arfada mais alta que a anterior e eles estavam começando a atrair atenção indesejada, o que só fazia com que o pânico de Blaine aumentasse. Kurt tentou se lembrar as conversas anteriores deles e como fazer seu namorado se sentir melhor. Alguma coisa sobre se ligar ao momento. Como era mesmo? 
            — Blaine, meu amor, você está ouvindo a minha voz?
            Blaine parou em sua trajetória para frente e para trás. Ele estava ouvindo. Kurt encheu o peito de ar de maneira tranquilizante para se acalmar. Aquilo estava funcionando de algum jeito.
            — Blaine, eu estou aqui para você e eu amo muito você.
            As arfadas do menino mais baixo não estavam mais tão altas quanto antes e ele esticou uma mão para Kurt, que a pegou.
            — Meu amor, você está tendo um ataque de pânico, mas está tudo bem; estou aqui para você e sempre estarei.
            Nada mudou dessa vez, mas Blaine parecia estar ouvindo. Kurt deu uma apertadinha de leve na mão de seu namorado.
            — Você me disse que seu terapeuta diz que você precisa se concentrar em você em momentos assim. Nunca fiz isso antes, mas vou tentar o meu melhor. Eu vou dizer umas afirmações e quero que você as repita.