Cap. 07 - Culpa do app

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Ouve-se toques na porta, logo depois ela é aberta e mostra dois jovens olhando-se por segundos

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Ouve-se toques na porta, logo depois ela é aberta e mostra dois jovens olhando-se por segundos. Chifuyu sorriu de leve e Baji curvou o canto dos lábios em um riso pra lá de imperceptível.

O alfa vestia roupa casual, a correntinha prata caiu bem na camiseta escura, calça cargo bege e tênis branco. Seu cabelo estava solto e, se é que era possível, parecia ainda mais sedoso e brilhoso.

Ainda bem que Chifuyu usou a cabeça e não se vestiu escandalosamente, e pela primeira vez usava cores neutras e poucas chamativas. Contudo, fugiu um pouco do costume ao pentear a franja para o lado.

─ Chifuyu. ─ Baji foi o primeiro a cumprimentar.

─ Baji... ─ Respondeu sorrindo. Fechou a porta e caminharam até o elevador. Ele notou que Baji levava uma jaqueta preta, hoje não está frio, pensou que talvez o próprio não estivesse informado sobre o clima e nas próximas horas chegará vendavais. Começou a ficar inquieto. ─ Ah... Então, você já sabe qual restaurante nós vamos?

─ Pra falar a verdade eu não sei, tem alguma sujestão?

─ Eu conheço um muito bom, mas não é perto daqui... É que eu peço muito delivery, não sou de comer fora, então...

─ Vamos nesse aí.

─ Quê? Você não ouviu oque eu falei? É muito longe! ─ Exclamou. As postas abriram no estacionamento, Baji simplesmente o ignorou e deu um passo largo para sair. ─ Ei, tá me escutando?

─ Hurum... Tô sim. ─ Disse placidamente.

─ Vamos procurar um por aqui, com toda certeza é o certo. ─ Arrastou o celular do bolso e deslizou o polegar na tela, procurando no app os restaurantes próximos. Ele estava um tanto nervoso, pois sua mão sutilmente tremia. ─ Me deixe ver...

Ele mexia no celular mas continuava seguindo Baji pelo extenso estacionamento, eles pararam próximo á uma moto preta com rodas pintadas de azul marinho, talvez Yamaha MT-09.

Chifuyu desviou os olhos da tela e observou Baji vir em sua direção com um capacete.

─ Quanto mais longe, melhor. ─ enfiou o capacete na cabeça do loiro e conectou a segurança abaixo do queixo. ─ Algum problema com motos?

─ Não, não tenho. ─ Após responder, Baji ainda olhava-o sem afastar-se, bem... Ele parecia olhar para o celular do loiro, depois ergueu de canto os olhos nos verdes e riu abafado.

─ Nunca imaginei que você fosse igual o Kililito ─ Antes que Chifuyu perceba, o braço de Baji roda com firmeza a sua cintura. Arrepios são descarregados pela pessoa quando a respiração do alfa bate na curvatura do pescoço, mas ao invés de más intenções, que o ômega realmente esperava e queria, ele apenas falou baixo na orelha dele ─ sabe, partir direto pra última escala.

Chifuyu estava todo encolhido, confessa que suas pernas enfraqueceram instantemente. Foi como um espasmo inesperado.

─ Ba-Baji... ─ Ele podia sentir o sangue correr depressa, esquentando seu rosto e orelhas. Não entendeu absolutamente nada, e por isso o outro apontou para a tela, qual mostra a pesquisa: "Motéis mais próximos" ao invés de restaurantes.

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