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                                 💫Estrella💫

Retoco o meu batom e passo a mão pelo meu cabelo para dar uma organizada básica.

Tô me sentindo muito gostosa hoje. Tem dias que eu me acho a mulher mais bonita do mundo e tem dias que eu me assunto com o reflexo . Faz parte.

A porta é aberta e eu encaro o homem entrando no banheiro, eu não tranquei porque só queria arrumar o meu batom.

Anna: tá ocupado, pode esperar lá fora.

Ret: não me importo de esperar aqui.

Anna: meu  Deus! - Viro me encostando na pia- você  é insuportável.

Ele tranca a porta atrás dele.

Anna: vai me dar outro monólogo sobre como eu fiquei chata e não aproveito mais a vida?  Prometo que  até o próximo mês eu acho um cara gostoso e transo em um lugar impróprio.

Ret: pelo menos o senso de humor permanece o mesmo,  uma vez idiota sempre idiota.

Anna: ah, então você entrou pra me criticar? Que legal, também quero brincar- cruzo os braços -  no seu caso é uma vez um grande babaca sempre um grande babaca.

Ret: nem me ofendo mais, tu já me xingou de tanta   coisa que nem me afeta  mais.

Anna: o que você quer? Veio até aqui por quê?

Ret: porquê a bebida me deixou menos  inteligente.

Anna: e isso é possível? - ele ri e passa a língua sobre os dentes.

Merda! Isso foi bem atraente

Melhor eu sair daqui antes que faça alguma burrada.

Me aproximo pra sair e respiro fundo antes de olhar para o Filipe .

Anna: quero passar, tem como sair do meu caminho? - ele não se move só mantém o olhar no meu rosto.

Da última vez que ele me olhou assim lá na loja a gente acabou se beijando.

Ele estica a mão e tira alguma coisa do meu cabelo e joga no chão.

Anna: eu preciso sair, não vai dar certo a gente aqui.

Ret: relaxa, Estrella.  A gente só vai se divertir um pouquinho- a mão dele sobe pelo meu braço indo até o meu pescoço. Minha pele  se arrepia por conta dos anéis gelados me  tocando.

Anna: é uma péssima ideia.- digo o óbvio.

Ret: acho que você já notou que eu não ligo.

Eu vou deixar isso acontecer e amanhã vou querer cometer suicídio.

Talvez dê  tempo de sair e não fazer nada que  que eu vá me arrepender amanhã e...

Tarde demais...

A boca dele roça sobre a minha fazendo com que eu engula em seco.

A mão no meu pescoço  me envolve com mais força quando ele puxa meu lábio inferior entre os dentes.

Isso infelizmente é muito bom. Ele é um homem extremamente atraente e tem um pegada e tanto, é foda manter a sanidade.

Ele cola os lábios nos meus iniciando um beijo de verdade, a língua dele entra em contato com a minha e meu corpo formiga por conta conta do gostinho de whisky e maconha.

Não me surpreende, Filipe sempre teve esse gostinho ridículo de maconha. Também, vive o tempo fumando.

A mão  vaga dele desce pelo meu corpo parando na minha cintura, mal tenho tempo pra racionar e o meu corpo já está pressionado contra a pia.

Quer saber? 

Vou aproveitar o momento e amanhã eu me finjo de  morta.

Enfio minhas mãos por baixo do tecido da camiseta  dele tocando o seu corpo, faz tempo que não toco nele .

Eu não sei quando rolou mas eu tô sentada em cima da pia. As mãos do Filipe agora estão nas minhas coxas nuas apertando a carne.

O beijo se encerra pela falta de ar e deito o meu pescoço para o lado para dar mais espaço para os beijos que estão sendo depositados nele.

Cravo  minas unhas no corpo do Ret e ele solta um som rouco contra o meu pescoço, subo as mãos sobem pelo corpo malhado e ele se pressiona contra mim.

Eita! O cara se armou cedo....

Ele chupa a pele do meu pescoço e isso me tira um gemido bem baixinho. Minha boca é tomada de novo, dessa vez o beijo é mais intenso.

Ele roça a virilha contra o meu corpo e isso me tira todo o juízo que eu já não tenho.

Minhas unhas vão até as costas dele e descem arranhando de leve a pele quente.

A minha calcinha tá ensopada, chega a ser humilhante estar tão excitada.

Uma das mãos do Filipe sobem pela minha coxa chegando cada vez mais perto daquele lugarzinho.

Anna: isso já tá indo longe demais - digo sem fôlego- muito longe- encosto a minha testa no peitoral dele.

Ret me ignora e sobe a mão até estar no meio das minhas perna.

Anna: Filipe- choramingo quando me acaricia por cima da calcinha- isso já é demais.

A minha boca fala uma coisa e meu corpo outra porque eu estou me derretendo ao toque dele.

Afasto o meu rosto do corpo do Filipe e ele não perde a oportunidade de espalmar a mãos sobre o meu peito.

Minha calcinha é posta para o lado e engulo em seco sentindo ele colocar dois dedos dentro de mim.

Sou pega se surpresa quando ele puxa a minha blusa o suficiente para que possa olhar o meu piercing. A mão toca com curiosidade enquanto os ele continua me fodendo com os dedos.

Fecho os olhos com força quando ele se inclina e passa a língua pelo bico do meu peito.

Os dedos entram e saem de mim enquanto o polegar acaricia o meu clítoris.

Não consigo me conter por mais que eu me doa eu gozo.

Morta de prazer e de ódio por ter me submetido a isso.

Quando ele tira os dedos de dentro de mim eu me sinto estranhamente vazia. Não era para eu ter gostado disso.

Alguém segura a maçaneta da porta e tenta entrar mas como está trancada não consegue.

Anna: porra! Tenho que sair daqui m.

Ret: vamo pra minha casa.- ele mordisca o meu ombro.

Eu tô perdida sem saber o que dizer.

Eu não queria voltar a ser a foda sem importância dele....

Ret: vamo lá, Estrellinha....

Que ódio!

Não gosto que ele me chame assim.

                                       (...)
Até segunda❤️

IlusãoOnde histórias criam vida. Descubra agora