Cap. 03 - Admitir

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Chifuyu, Kililito e seu tutor, esperavam na sala de atendimento, ansiosos e preocupados

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Chifuyu, Kililito e seu tutor, esperavam na sala de atendimento, ansiosos e preocupados.

O alfa aconchegou o felino no colo, alisando suavemente a cabeça dele com os dedos. Chifuyu olhou pelo canto dos olhos o sorriso bobo nos lábios finos do tutor em ver Kililito se esfregar na palma da mão.

Queria tanto ter um animal de estimação. Mas como sua vida é tão corrida, não teria tempo pra dar atenção e cuidados apropriados. Não no momento.

De qualquer forma, no pet shop tem muito animalzinho para dá carinho, também quando graduar-se vai ser rodeado de animais para cuidar. Pensar isso o deixou com a mente tranquila mas muito ansiosa.

Os nomes "Baji Keisuke" e "Kililito, um gato" foi chamado para a sala de consulta, em seguida o alfa ao seu lado levantou-se, claro que cuidadosamente, para não acordar o dorminhoco em seus braços.

─ Vamos. ─ Chamou antes de sair com passos largos. O universitário estava confuso sobre o nome dele, mesmo assim o acompanhou em silêncio. ─...Você vai explicar a droga que deu pro meu gato. 

─ Eu sei...Já pedi desculpa por isso. ─ Girou os olhos com um suspiro proposital. Estava se sentindo culpado até o limite, o alfa ainda faz questão de lembra-lo que isso é culpa sua.

Chegaram na sala com muita tensão. janelas estão abertas e ambiente ventilado para não acumular feromônios. Eles ocuparam as duas cadeiras afrente da grande mesa do doutor.

Depois de algumas palavras, o veterinário profissional repreendeu Chifuyu por minutos, em seguida refolegou pesadamente registrando a situação no computador.

Momentos depois, o beta pediu para colocar o felino na maca, este que imediatamente acordou, arranhando a mão dele toda vez que tentava chegar perto. 

─ Foi mal, Doutor, Kililito não aceita que outra pessoa além de mim, encoste um dedo nele... ─ O alfa coçou a nuca, soltando um riso nasal.

─ Isso é porque ele tá sob efeito de calmante... Imagino sem... ─ O beta brincou sorrindo nervoso.

Depois de muita insistência, o veterinário conseguiu analisar a situação do estômago com alguns toques. Disse que não é nada grave, basta algumas horas de repouso, hidratação e já estaria tudo bem, pois o efeito do calmante não é tão forte, mas como foi dose dupla, a coisa mudou. Enfim, o felino é muito saudável.

A consulta durou alguns minutos, no final não precisou de lavagem estomacal, pois ele já estava digerindo tudo muito bem. Até começou a brincar com seu tutor. [...]

─ Então... Eu já me desculpei, paguei e levei bronca de um veterano. Acho que já deu. ─ Guardou a carteira e suspirou audivelmente.

Antes de mais nada, aproximou-se do gato preto nos braços do alfa, estendeu a mão insistindo pela última vez afundar os dedos no pelo macio, porém, foi cortado mais uma vez pelas unhas amoladas. Recolheu-se frustrado.

DEVOLVE MEU GATOOnde histórias criam vida. Descubra agora