Cap. 02 - Kililito está indisposto

776 101 30
                                    

Após aquela tarde, Chifuyu estava de mal humor

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Após aquela tarde, Chifuyu estava de mal humor.

Nunca pensou que ele, um defensor valente de animais, principalmente dos domésticos e vegetariano à mais cinco anos, um dia iria ser acusado de envenenamento de animais. pois em nenhum momento ficou com raiva do felino, apenas decepcionado em ser arranhado. Por isso, queria ganhar a confiança dele.

Que absurdo. Ele bateu o pé no chão, no objetivo de esmagar a raiva. Depois suspirou pesadamente.

O feromônio raivoso de um alfa impregnou suas roupas. é um cheiro peculiar do que é apimentado.

─ Hmf ─ bufou tirando a camisa e jogando no sexto de roupas da lavanderia.

Aquele alfa... Tinha tudo para ser o tipo de Chifuyu, porém, o jeito que ele usou o feromônio só porque sabia que o universitário é um ômega, estragou sua imagem.

Mas, tentando se colocar no lugar dele... Tá meio que certo, não é? Se fosse uma pessoa ruim, com certeza guardaria rancor do gato. Há muitas pessoas assim por aí, que jogam comida envenenada para os bichinhos porque não gostaram do que eles fizeram ou até por maldade sem explicação.

─ tudo bem, eu entendo ele. ─  admitiu só depois de xingar o policial aos infernos.

Outro dia. sabadao e calor imsuportavel.

Depois e assistir novamente sua série favorita; um romance onde tudo acontecia por causalidade do destino e muita vergonha alheia. Chifuyu encheu os pulmões de ar e soltou devagar, com um sorrisão no rosto. Se sentindo tão feliz quanto o casal apaixonado no último capítulo.

Esparramado no sofá, vestindo apenas uma box preta e camisa cinza de tamanho maior com um gatinho de estampa, ele levantou-se com preguiça. Seu cabelo estava um desastre, mas pouco importou. gosta de ficar relaxado nos finais de semana.

Na cozinha. Deixou a caixinha de som tocar uma música divertida que contagia a ponto de fazer qualquer um mexer o esqueleto. enquanto cantarolava, sua mão trabalhava mexendo o brigadeiro no fogo baixo.

Estava um pouco entediado, não iria mentir. No entanto, também gosta de ficar sozinho, por isso quando ouviu a campainha tocar, ficou um tanto irritado e frustrado. É esquisito.

Com toda certeza deve ser o amigo alfa chorão e insistente. ele não hesitou em atender a porta do jeito que estava. - De box e camisa larga.

─ Takemitchy, eu já falei que não tenho mais idéias de como você pode reconquistar a Hina-chan! ─ Exclamou enquanto abriu a porta subitamente.

Suspirou erguendo os olhos. Então seus ombros encolheram quando viu a pessoa alta fazer uma sombra em seu rosto. Um arrepio vagou ligeiramente por todo o corpo.

É o policial irritante e seu felino selvagem.

─ ...Então você não tava blasfemando. ─ disse neutro quando seus olhos desfilaram pela roupa que o ômega vestia, pela sua expressão não parecia maliciar as belas pernas expostas, apenas focou na estampa vergonhosa. ─...Deve gostar mesmo de gatos. Então porquê?

─ Uh-hum... Er... Quê? ─ Sua mente estava uma bagunça, não conseguiu formar uma frase a tempo, por isso o alfa tomou palavras.

─...Se meu gato morrer com o veneno que você deu, pode garantir sua terra no cemitério.

─ Quê....Quê!!? ─ ainda confuso, olhou para o felino nos braços do alfa, aparentava bem calmo dormindo. ─ ...Ele está bem?

─ Vou fazer você engolir veneno, depois pergunto isso. ─ Esse ser insistia nesse papo de veneno. Ainda com aura assassina, suas grosas sobrancelhas estavam franzidas às irritação e o maxilar trincado.

─...Ãhn? Eu não dei veneno algum! porque voce insiste nisto?

─ Eu sei do que tô falando. Kililito tá dormindo a maioria do tempo, indisposto e sonolento quando acorda. Ele não é assim.

─ Ah... ─ Engoliu a seco, sabendo do que poderia ser. Coçou a nuca meio sem-jeito. ─ É que... ─ iniciou forçando uma risada e desviando os olhos. O homem a sua frente não estava nada de gracinha, sempre sério e agora ainda mais bravo pelo universitário que sorriu em uma situação como essa. ─...O biscoito que eu dei é de uso profissional, tipo um calmante para que o felino fique tranquilo durante a consulta. Esses sintomas são normais... Mas... Eu dei dois biscoitos... Não sei o que pode acontecer. Desculpa, eu tinha esquecido desse detalhe-

─ Você oquê? ─ Agarrou o colarinho do ômega com força e levantou-o, com o outro braço segurava o gato. Incrivelmente Chifuyu pouco importou-se com a situação, ao invés, ficou impressionado com a extrema força do alfa. Legal!! Seria divertido brigar com....Espera! Eu não quis pensar isso!! Tá?! Estava surtando mentalmente em meio ao caos de feromônios raivosos. O alfa chiou estridente. ─...Eu vou te matar.

─ Ca-calma aí... ─ começou a ficar sufocado. As pernas sacuriram querendo ser solto e as mãos prenderam no braço com o objetivo de fazê-lo o soltar. ─...Cara, eu entendo sua preocupação e tá tudo bem. Vamos a clínica veterinária que eu conheço aqui perto, talvez seu gato esteja intoxicado mesmo, mas pela quantidade que foi ingerida! Vai ficar tudo bem depois de uma lavagem estomacal.

─ Como você, um veterinário que está se formando, foi cometer um erro desses?! Deveria mudar sua futura profissão, incompetente.

─ Olha quem fala! Você também não é um bom policial. Deixe essa vaga para um beta!

─ Tch. ─ Soltou o colarinho, sem prestar arrependimento, ignorando as tosses do universitário. Voltou a fazer carícias no animal que só agora acordou depois dessa confusão toda. o alfa parecia bastante preocupado, olhando com ternura o gato ─ ...Calma, Kililito, esse ômega feioso e idiota vai pagar todos os custos da sua recuperação.

─ ...Ãhn? ─ um nervo de raiva se estourou na face.

É considerado um dos ômegas mais belos da universidade, popular e desejado. Não que isso seja lá algo para se orgulhar, mas... "Ômega feioso"? Eu? Com todos esses detalhes perfeitos?  Ele passou a mão pelo rosto e tentou ficar calmo.

─ Sim... Vou me responsabilizar por isso. Me desculpa. ─ juntou toda frustração e curvou-se minimamente a cabeça. O alfa apenas concordou em silêncio. ─ ... Por favo, só peço dois minutos para trocar de roupa e pegar minha carteira...Se sinta à vontade para entrar e esperar na sala.

─ É vergonhoso entrar no espaço de um ômega. Vou esperar aqui. ─ Escorou-se na parede do corredor, como sempre dando atenção ao seu precioso mascote. Desta vez sua fala fez Chifuyu rir ironizando.

─ Olha, é o mesmo alfa respeitoso que me ameaçou, levantou pelo colarinho e usou feromônios? ─ Mostrou a camisa esticada com uma expressão sacasma. Após ouvi-lo, o alfa resmungou algo desconexo e virou o rosto. ─...Entendo. Estava irritado por causa do Kililito, né? Por falar nisso, que nome peculiar do que é fofo.

─ Pare de falar e vai vestir alguma coisa. Ômega esquisito.

─ Meu nome é Chifuyu Matsuno, ok? Pare de se referir à mim como ômega!

DEVOLVE MEU GATOOnde histórias criam vida. Descubra agora