Capítulo 53

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Genevieve

- Margaret eu gostaria de um favor.

- O precisar Genevieve.

- Eu gostaria que você me prometesse, que quando eu não puder, além de dar banho e passear com Zeus, você irá dar carinho a ele.

- Eu já faço isso. Eu realmente adoro ele.

- Mas mesmo assim, eu gostaria que me prometesse. Isso me deixaria mais tranquila.

Ele me encarou por um tempo.

- Tem algo errado não tem? Eu posso ajudá-la, sabe que eu sou leal a você. E não é só por ter salvo minha vida. Mas porque eu realmente gosto de você.

- Tudo vai ficar bem.

- Eu prometo.

Eu abracei ela, e fui falar com Alfredo. Eu não precisa ir atrás dele, eu sabia que ele viria até mim.

- Precisa de algo senhora.

Ele tinha parado de me assustar a muito tempo. Mas ele sempre assustava Renzo.

- Renzo está no escritório.

- Sim senhora.

- Mantenha essa casa de pé enquanto eu estou fora.

- Com minha vida senhora.

- Obrigado Alfredo. Você é maravilhoso.

Eu subi pro quarto, e peguei uma mala pequena, e enchi de dinheiro. Eu não faço ideia de quando devia ter aqui. Mas com certeza, eu estava levando milhões. Era roubo, eu sei. Mas eu precisa do dinheiro pra cuidar do meu bebê, sem ser rastreada.

- Vai viajar senhora?

Frederico perguntou assim que eu sai de casa.

- Não, são algumas coisas pro abrigo.

Eu tinha uma reunião com Antônio. Quando Renzo matou meus pais. Ele fez a transferência de todos os bens deles, pra mim.
Na verdade tudo devia ser de Renzo, mas ele me deu além de todos os imóveis, todo o dinheiro que meu pai tinha nas contas.

- Rainha, chegou cedo.

- Me desculpe, é que tenho outro compromisso.

- Vamos aos relatórios.

- Não. Você antes, cuidava de tudo mas se reportava a mim. A partir de hoje, você não precisa mais fazer isso. O dinheiro continuará a chegar, e você vai fazer o melhor pra esse abrigo. Sei que seu trabalho será dobrado, mas seu salário também.

- Rainha, eu agradeço por tamanha confiança. Mas o que está acontecendo?

- Nada, mas não terei mais tempo pra isso. Mesmo adorado o que fazíamos aqui. Eu preciso ir, o gerente do banco está me esperando.

No banco eu fiz uma transferência agendada mensalmente, pra conta do abrigo.
Eu confiava em Antônio, e ele nunca seria idiota de roubar o abrigo. Era o contador de Renzo, o responsável por conferir os gastos, e se algo não batesse, o responsável seria cobrado.

Eu almocei no meu restaurante preferido. Talvez essa fosse a última vez, na minha vida que eu comeria aqui.

- Frederico.

- Sim senhora.

- Eu gostaria de visitar o túmulo da minha sogra, mas antes vamos passar na floricultura.

Ascensão da Rainha.Onde histórias criam vida. Descubra agora