Capítulo 19

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Genevieve

Eu acordei sufocada com nojo e apavorada.
Que merda. Eu precisava de um novo psiquiatra. Mas eu fazia questão de uma pessoa de fora do clã. Agora eu tinha Renzo também, e marido me deixava louca.

Quatro e trinta e seis da manhã. Porra.
Eu tomei um banho e vesti uma roupa. Eu precisava correr, até minha mente relaxar. Eu peguei meus fones e desci.

Meu marido estava chegando em casa agora. Ele me encarou e eu ia continuar meu caminho, mas percebi que ele estava falando comigo.
Eu tirei o fone.

- O que disse?

- Pra onde vai, está escuro ainda.

- Vou correr. Bom dia.

Eu coloquei o fone e antes que eu chegasse até a porta, ele segurou meu braço.

- Vamos subir, podemos relaxar os dois.

- Você é um cretino Renzo.

Ele me olhou e sorriu.

- Eu sou, vamos pra cama megera.

- Não estou indo a lugar nenhum com você.

Eu saí de casa e comecei a correr. Renzo era um otario.
Enquanto eu corria, eu tentava concentrar nas coisas boas. Quase ri.
Qual eram essas coisas mesmo?

Quando o sol começou a surgir eu parei pra assistir.
A visão era maravilhosa, eu decidi voltar pra casa. Uma hora e vinte de corrida.
Alfredo surgiu do quintos dos infernos na minha frente.

- Bom dia senhora.

- Bom dia. Quase me mata de susto.

- Perdão. A senhora quer algo especial pro café da manhã?

- Não. Eu não vou tomar café em casa. Pode avisar a Frederico que vamos sair em vinte minutos, por favor.

- Sim senhora.

Eu iria tomar café com a senhora Vianello. Eu iria até sua casa, ela ficou me esperando ontem pro almoço. Nada mais justo que ir até ela hoje.

Eu queria que ela desenvolvesse uma sala de jogos pro orfanato. Eu não me metia na administração, mas eu achava que eles precisavam de explorar aquelas mentes brilhantes. Sempre havia um diamante perdido, e isso também daria a eles uma nova oportunidade no futuro.

Infelizmente a maioria das crianças, não chegariam a ser adotados. E por isso eu estava providenciando, o melhor que eu pudesse pra eles. Assim quando eles deixassem o orfanato, eles teriam uma oportunidade de um
Eu futuro aqui fora.

Eu estava quase na casa da senhora Vianello, quando Renzo me ligou. Eu suspirei.

- Oi Renzo.

- Volte pra casa sua filha da puta. O café é sagrado, você sabe disso.

- Você acabou de chegar em casa. Porque não vai dormir.

- Eu não quero dormir. Quero tomar café com você. Eu te falei que qualquer compromisso, deve sempre ser marcado pra depois do café?

Eu respirei fundo, tentando ter paciência.

- Renzo, eu nem sabia que você chegava pro café. E esse era meu compromisso que perdi ontem.

- Eu sempre vou está aqui pro café. Megera volte pra casa, estou sem dormi e cansado.

Ascensão da Rainha.Onde histórias criam vida. Descubra agora