VIII: Isso é loucura

                                    

                                          


                            

                                
                            
                              
                                  
                              
                              
                                
                                  
                                  
                                
                              
                             
                            
                            
                          
                          
– Você está tremendo. – Eu disse a Timothée. Ainda estávamos no automóvel, nus e suados.
– Não se preocupe. – Timothée disse. – Eu vou ficar bem.
Beijei a testa de Timothée e ele descansou a cabeça no meu peito, que estava coberto por seu casaco
– Timothée. – Eu disse, ele olhou para mim.
– Sim? – Perguntou ele, tirando uma mecha de cabelo do meu rosto.
– Eu te amo, Timmy.– Eu disse, Timothée sorriu.
– Eu também te amo. – Timothée disse: – Mais do que você jamais saberá, 
Eu estava prestes a beijar Timothée quando ouvimos vozes e passos. Timothée pegou suas roupas e as vestiu, eu fiz o mesmo. Saímos do carro e corremos para a porta, correndo para o convés do Titanic
– Você viu os rostos desses caras? – Timothée perguntou, rindo. Eu ri com ele. Paramos de andar e nos encaramos. Eu me inclinei e Timothée também. Meus lábios pressionaram contra os dele, e nossas bocas se moldaram. Eu me afastei e sorri para ele, o maior sorriso que já usei.

– Quando o navio atracar eu vou sair com você. – Eu disse.
– Isso é loucura. – Timothée disse, mas ele ainda estava sorrindo.
– Eu sei. – Concordei. – É por isso que confio em você.
Eu pressionei meus lábios de volta nos de Timothée, imediatamente sentindo os fogos de artifício explodirem no meu peito. Era como se estivéssemos em uma história de amor. E como você sabe, todas as histórias de amor têm conflitos. E este era nosso.
Enquanto Timothée e eu nos beijávamos, o navio tremeu ferozmente. Timothée e eu nos separamos para ver o que estava acontecendo. Na nossa frente estava um iceberg gigante e gelo caindo.
– Cuidado! – Timothée gritou, me puxando trás dele. Eu envolvi meus braços ao redor do braço de Timothée e fiquei atrás dele. Grandes pedaços de gelo caíram no navio e se espalharam.

– Uau. – Eu disse, olhando para o gelo ao meu redor e de Timothée.
– Você está bem? – Timothée perguntou, com preocupação nitida em sua voz. Eu balancei a cabeça.
– Você acha que isso causou algum dano ao navio? – Pergunto caminhando para o parapeito. Timothée estava ao meu lado, inclinando-se sobre o corrimão para olhar o iceberg. Uma ideia surgiu na minha cabeça. Peguei um pedaço de gelo. E cuidadosamente coloquei na camisa de Timothée e segurei lá. Timothée gritou e tentou puxá-lo.

– É isso, você está exagerando. – Timothée disse, envolvendo os braços em volta da minha cintura e me levantando, fingindo me jogar por cima do corrimão.
– Timothée, não! – Eu gritei, rindo junto com ele. Timothée me colocou no chão e subimos um lance de escadas. Passamos por alguns comissários descendo as escadas com impressões azuis do navio, eles estavam em pânico. – Parece ruim. – Timothée disse.

– Devemos contar a Rose. – Eu disse. Timothée assentiu e fomos para o meu antigo quarto. No caminho, passamos por Love Joy.
– Nós estávamos procurando por você, senhorita. – Love Joy disse, eu peguei a mão de Timothée e entrelacei junto da minha.

Assim que entrei na sala com Timothée avistei Rose, Cal, minha mãe e o mestre das armas daqui.
– Algo terrível aconteceu. – Digo.
– Sim, de fato. – Cal disse. – Duas coisas próximas e queridas para mim desapareceram. Agora que uma está de volta, eu tenho uma boa ideia de onde esta a outra. Procure-o.
O mestre de armas imediatamente correu e começou a procurar em Timothée.
– O que você está fazendo? – Perguntei. – Cal, o que está acontecendo?

– É isso? – O mestre de armas perguntou, tirando o Coração do Oceano do bolso do casaco de Timothée. Olhei para ele em choque.
– Ti-Timothée – Eu gaguejei.
– Isso é uma merda, armaram contra mim! – Timothée gritou, então ele olhou para mim, – Não acredite neles, Maddy, você sabe que eu não fiz isso.
– I-Isso é impossível, e-eu estava com ele o tempo todo.– Digo, tentando processar o que estava acontecendo.
– Talvez ele tenha feito isso enquanto você estava colocando suas roupas de volta, querida. – Cal sussurrou. Eu não queria acreditar que Timothée fez isso. Olhei para Rose, que me deu um olhar solidário. 
– Leve-o embora. – Cal ordenou. Parte de mim queria detê-los, sabendo que ele era inocente. Mas eu não conseguia me mexer. Eu me senti tão traída.
– Madelyn, você sabe que eu não fiz isso! Você me conhece. – Timothée gritou. – Eu te amo.
– Eu também te amo. – Sussurrei. Lágrimas brotaram em meus olhos e eu deixei uma escapar.
– Irmã, me desculpe. – Rose disse, colocando-a no meu ombro. Eu me virei para Rose e a abracei. Ela pode não ter sido a melhor pessoa para me confortar, mas ela era tudo que eu tinha agora. Chorei no ombro de Rose, e chorei muito.
– Vamos para os botes salva-vidas, senhoras. – Cal disse, colocando o colar no bolso.

– E quanto a Timothée? – Perguntei.
AUTORA: Não me toquem! Estou sensivel com o final da segunda temporada de euphoria.
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