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Maratona 4/7

Jade

– Chegamos. - falei pro Alex que dormia que nem um bebê no banco de trás. - ótimo. - bufei. - Alex dá pra acordar por favor?

– Vaihumifopaczadufiuteo. - franzi o cenho.

– Que? - virei pra trás e ele tava levando esfregando os olhos.

– Vai comigo pra casa do meu tio? - perguntou levantando e abriu os olhos.

– Ham, não.

– Por que?

– Você tá bêbado.

– Não tô. - falou abrindo a porta e caiu no chão.

– Claro que não. - tirei a chave do carro, abri a porta saindo e fechando a mesma e ajudei ele a levantar.

– Foi só um tombinho, quem nunca caiu né? - falou com um sorriso e eu fechei a porta que ele saiu e travei o carro.

– Tem alguém em casa?

– Você sabe que meus pais nunca estão aqui em dia de semana.

– Tá, então vamo logo. - bufei. - não acredito que tô perdendo aula por sua causa. - falei subindo as escadas que iam até a porta daquela mansão.

– Era só deixar eu dirigir.

– Pra você bater o carro e morrer e eu me sentir culpada? Não obrigada.

– Eu sei que você me ama. - falou convencido e eu abri a porta que era enorme entrando naquela mansão vazia e limpa.

– Se toca Alex. - falei guiando ele até as escadas e ele riu.

– Me ama que eu sei.

– Ata. - ele deu uma risadinha começou a subir as escadas correndo e eu corri atrás. - Para de correr Poseidon, você vai cair.

– Ihuuu! - deu um pulo alto e subiu a escada inteira rapidamente.

Como ele não caiu ainda meu Deus?

– Para de correr seu desgraçado. - corri atrás dele e o mesmo continuava correndo.

Se ele cair eu vou rir.

– Eu tô com fomeee! - gritou e saiu correndo pelos corredores.

– A cozinha fica lá embaixo! - gritei e sai correndo atrás dele pelos corredores e vi ele entrar no quarto dele que ficava no final dos corredores.

Me apressei entrando no quarto dele e ele não tava em lugar nenhum.

– Alex! - gritei e o mesmo não respondia.

Deve ter batido a cabeça e desmaiado.

– Jade! - ok, não desmaiou. - vem cá! - gritou do banheiro e eu fui até lá.

Tá parecendo criança atentada.

– Que que você fez agora Alex? - perguntei parando na porta do banheiro.

– Me ajuda a levantar. - falou caído no chão igual uma barata. - tá tudo girando, girando, girando. - franzi o cenho rindo e fui até ele estendendo a mão.

– Vem. - ele pegou na minha mão e eu levantei ele. - porra cê é pesado viu.

– Eu treino desde os treze anos, o que você esperava? - levantei o braço direito que estava livre em rendição.

– Desculpa aí marombeiro. - puxei ele até o Fouriro. - senta aí. - empurrei ele e ele caiu no chão do chuveiro. - desculpa aí marombão. - falei e abri o chuveiro e deixei ele o mais frio possível.

Apenas AmizadeOnde histórias criam vida. Descubra agora