23 Capítulo

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Donatella Rossi









Saindo do banheiro, o vi entrar no seu quarto.

— Finalmente chegou. _Falo e o vejo descasar os botões da camisa, retira-la e seguir até sua cama, pousando-a sobre e recolhendo as faturas do seu cartão de crédito que eu havia espalhado sobre sua cama.

Ele me olha.

— Você é fissurada. _Jogou os papéis de volta na cama e me deu as costas, sentou-se para tirar os sapatos e tornou a ficar de pé, parecia desfivelar o cinto.

Ofegante, não controlo o separar dos lábios e dou um passo atrás, cruzando os braços.

Olha o tamanho dessa tatuagem em suas costas.

Meu Deus!

Mudo a vista, respirando desregular.

Ok, eu não estava preparada psicologicamente para ele já chegar tirando a roupa e me mostrando o quanto é gostoso.

Eu queria brigar, mas como com esse bruxo me enfeitiçando com esse corpo inimaginável?

Nem nos meus sonhos mais perversos eu me ludibriava com tanta perdição e olha que eu inventava cada homem. Pegava um tiquinho de um e tiquinho de outro entre os mais lindos e pronto, abria as pernas e esperava ser possuída igual a Emily Rose do exorcista.

— Você está tirando a roupa. _Comento sem olha-lo, porém a ponto de bala, meu corpo esquenta e sinto que ele sim me olha. Ergo o rosto. — Eu quero mesmo conversar. _Admito.

O vejo puxar o cinto das calças com força e espremo os olhos, assustada.

Filha da puta. Eu disse, ele tem cara de que fode com gosto.

Acho que eu não teria coragem de perder a virgindade com um homem desses. Ele ia me arregaçar feio.

— Certo. Vamos conversar. _Ouço suas passadas e abro os olhos quando ele agarra em meu braço e me puxa para ir até a cama e me faz sentar. Ele se afasta e segue até uma poltrona e a arrasta, fazendo barulho e a deixando a minha frente, sentando. Sou estudada inteiramente e ele para a atenção em minhas mãos que não param de entrelaçar os dedos. — Ansiedade? _O encaro. — Ou está com medo de mim agora que sabe que sou o chefe e você está comigo?

Rastejo a curiosidade para o seu peitoral de pele num tom moreno bronzeado e que estou desfalecendo só em contemplar.

Esse desgraçado mentiroso me desconcertou. Não consigo nem raciocinar direito.

Tudo que invade minha mente é eu fazendo um sexo satânico com esse cachorro.

Esse caralho não é de Deus não.

Bruxo.

Delicioso.

— Veste uma camisa. _Peço e me surpreendo ter voz.

— Não consegue pensar direito?

— Você é cheio de tatuagem. _Noto em seu abdômen.

— Não. Você não consegue pensar direto. _Parcebeu e saiu da poltrona, voltando com uma camiseta preta. Lentamente, subo o olhar para o seu rosto. — Você está bem? _Eu meneio a cabeça e concordo. — Por que ficou tão quieta?

Porque eu acho que quero dá a buceta para alguém para poder aguentar sua potência.

Balanço a cabeça.

— Você chegou tirando a roupa. _Digo e não sei como mudar o disco, mas a realidade é que me vejo ajoelhada, arrastando a pontinha do dedo sobre a boxer que esconde seu membro. Lamentável.

LUZ SOMBRIA (2)Onde histórias criam vida. Descubra agora