36. Amassos.

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          𝓔u sabia que era um sonho, porque por mais que eu tenha vivido aquela cena, não havia nenhuma possibilidade de eu estar vendo-a pelos olhos de Darkless na vida real. E porra, que imagem. Eu estava me vendo pelos olhos dele, no momento em que fiz sexo oral nele. Conseguia ver cada detalhe que ele focou no momento: minha boca ao redor de seu membro, suas mãos em meus cabelos, a sensação de minha língua contra a pele sensível de sua glande. Senti o prazer dele em minhas próprias veias e vi meu rosto ficar totalmente vermelho quando ele gozou em minha boca. 

Acordei abruptamente, respirando pesado e sentindo uma queimação em meu clitóris. Apertei as coxas uma contra a outra, mas por fim, tive que usar meus dedos para me satisfazer, pensando em Darkless naquele momento, nos dois pontos de vista que tive. Quando o orgasmo sacudiu meu corpo minutos depois de eu começar a esfregar meus dedos em meu clitóris, tive que esconder o rosto no travesseiro para não deixar nenhum som escapar. 

Pulei da cama quando Elysha bateu na porta e corri para o banheiro, onde me tranquei. Porra. Uma garota deveria ter o direito de ficar estirada na cama depois de um orgasmo. 

— Entra! Estou no banheiro! — Gritei abrindo a torneira da pia e lavei as mãos antes de jogar água no rosto. Ouvi a porta do quarto abrir e os saltos de Elysha ecoarem do lado de fora. 

— O Festejo  foi confirmado. Darkless estava de extremo bom humor essa manhã e deixou que as festividades ocorressem como o planejado. 

Quase engasguei enquanto escovava os dentes ao ouvir sua última frase. É claro que ele estava de bom humor após beber a noite toda e ainda receber a porra de boquete. Terminei de escovas os dentes e saí do banheiro, encontrando Elysha sentada na poltrona próxima a varanda. 

— Quando é? — Perguntei por fim. O Festejo era uma festa enorme que aconteceria nos jardins da Corte para comemorar o aniversário de dois anos da Corte Vampirica e da instituição do governo. Havia pensado que seria cancelado graças ao ataque de Luke, mas pelo visto, Darkless tinha mudado de ideia. 

— Daqui há dois dias. — Minha irmã suspirou. — A modista fará nossos vestidos. Devemos usar a cor oficial da família, chegarão no domingo a tarde. 

— Você não está animada? 

— Bom, sim. Mas sei lá… Todos os vampiros do mundo estarão aqui, por isso a festa será feita nos jardins, o Salão de Baile não comportaria todos. — Elysha se levantou. — As pessoas estranhas me preocupam, ainda mais com você aqui. Tenho medo de que alguém acabe se confundindo com sua humanidade e lhe machuque. 

— Não se preocupe, Ely. — Tranquilizei. — Tenho certeza de que tudo vai correr bem. 

Minha irmã me olhou com surpresa ao ouvir as palavras de otimismo, que eu não costumava usar nunca e acabei por rir, imaginando que não só Darkless tinha acordado de bom humor.

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Havia terminado de tomar banho e saí do banheiro vestindo apenas calcinha quando não encontrei nenhum sutiã no banheiro. Peguei o sutiã que havia deixado sobre a panteadeira e ia começar a vestir quando um barulho me fez pular. Darkless havia de materializado em meu quarto, entrando pela varanda aberta. Gritei e abracei meu corpo para esconder meus seios. O Mestre estava sério, preocupação em cada linha de seu rosto, mas não perdeu a oportunidade de abrir um sorriso malicioso ao olhar para meu corpo seminu. 

— O sutiã não vai combinar com a calcinha. — Ele comentou apontando para a peça que eu segurava em mãos. Revirei os olhos. 

— Mulheres só combinam calcinha e sutiã quando pretendem que alguém os veja! — Sibilei irritada e me virei de costas para ele para colocar o sutiã. 

Um arrepio cruzou meu corpo quando Darkless tocou minhas costas, puxando o fecho de minhas mãos e fechando ele mesmo o sutiã. Suspirei quando seu nariz tocou meu ombro e ele roçou os lábios contra minha omoplata. Suas mãos rodearam minha cintura e depois subiram até meus seios, onde ele apertou, fazendo com que eu inclinasse minhas costas em direção ao seu peito. 

— Seus seios são fartos, pesados… Eu sinto vontade de me afogar entre eles. — Seu sussurro rouco me excitou tanto que mordi os lábios e pela segunda vez no dia, apertei minhas coxas para afastar o latejar constante em meu clitóris. 

Darkless me empurrou para frente e me guiou até o espelho que ia do chão ao teto; respirei fundo ao nos ver no reflexo; sendo bem mais alto que eu, podia ver claramente seu rosto enquanto ele seguia massageando meus seios. 
Era a coisa mais excitante que eu já tinha visto: as mãos de Darkless em meu corpo, seus dedos deslizando por minha pele pálida, vez ou outra tocando em meus cabelos que iam até a cintura. 

Seus olhos me prenderam pelo reflexo e senti minha intimidade ficar ainda mais molhada quando ele puxou o sutiã para baixo, expondo meus mamilos endurecidos. Darkless subiu uma das mãos por minha garganta e colocou o polegar em minha boca, não entendi o porquê a princípio, mas quando ele voltou sua mão até meus seios e acariciou o mamilo com o dedo molhado, fechei os olhos de prazer. 

— Abra os olhos. — Ele ordenou numa voz rouca e eu levantei as pálpebras. — Olhe como seus seios são lindos, como cabem perfeitamente em minhas mãos. Olhe como seus mamilos reagem ao meu toque. 

Me remexi em seus braços, esfregando-me em seu corpo atrás de mim. Darkless lambeu meu ombro e soltei um gemido quando seus dentes arranharam minha pele. 

— Aztraz… — Gemi o nome dele e o Mestre apertou meus seios com mais força, dando-me certeza que teria hematomas mais tarde. 

Algo começou a vibrar furiosamente e por um momento não entendi, até que Darkless tirou sua destra de meu seio e puxou um celular caro do bolso. 

— Diga, Taurus. — Ele demandou parecendo irritado com a intromissão e eu aproveitei a oportunidade para roçar minha bunda contra sua ereção dura, Darkless me apertou com força, mas não havia mais malícia em seus atos. Apenas… Desespero. — Estou indo agora. 

— O que houve? 

Darkless me lançou um olhar desolado e passou a mão pelos cabelos. 

— Liam sumiu.

A Corte De Sangue - VAMPIRE HISTORY. | CONCLUÍDOOnde histórias criam vida. Descubra agora