cinque

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Pisco meus olhos várias vezes, tentando saber se estou tendo algum tipo de alucinação, levo a mão a cabeça e fecho os olhos com força

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Pisco meus olhos várias vezes, tentando saber se estou tendo algum tipo de alucinação, levo a mão a cabeça e fecho os olhos com força.

— Não acredito que fui drogada. – Resmungo.

— Drogada eu não sei, mas to entrando. – Abro os olhos quando sinto mãos em meus braços me empurrando para trás.

Tropeço para trás, soltando a maçaneta da porta e o vejo entrar no quarto, fechar a porta, trancar e depois tudo fica escuro, a única luz que vinha do corredor nos abandona.

Aos tropeços, tanto pela bebedeira quanto pela escuridão, procuro o interruptor do abajur atrás de mim, que só acho após chutar a quina do móvel, gritar um palavrão e cair sentada na cama. Ergo o olhar para o garoto parado próximo a porta do quarto e analisando tudo ao seu redor, o abajur não iluminou muito mais que sua silhueta, mas porra, pessoas chapadas costumam sentir alucinações tocarem em si? Não, é então que ignoro minha dor no dedo mindinho, me levanto e me aproximo de si, quando estou perto o suficiente, o cutucão que dou em seu peito faz sua atenção voltar a mim.

— Merda, você realmente está aqui.

— Sim, e adorei a recepção.

— Mas que... – Levo as mãos a cabeça, onde meus cabelos estão quase em um nó e o álcool parece evaporar do meu corpo, porque quando volto a olha-lo, estou bem consciente. – Que merda faz aqui Dante?

— Primeiro. – Ele retira uma mochila de suas costas e joga na cama vazia de Yelena, mochila? – Desde quando tem uma boca suja? – Cruzo os braços abaixo dos seios, estou ficando irritada. - Segundo, vim te ver. – Solto um riso que sai mais parecido com um bufo quando vejo seu sorriso falso.

— Fala sério – Ergo as sobrancelhas. – O que faz aqui? – Repito, o idiota cruza os braços a frente do peito e odeio como ele parece ainda mais alto do que eu assim.

— Não posso dizer.

— O que? – Estou surpresa. – Como assim?

— Isso que ouviu. – Agora eu realmente dou risada.

— Deixa eu ver se entendi, você surge na porta do meu quarto após sei lá quanto tempo sem nos vermos e não vai me dizer o que veio fazer aqui?

— Não posso visitar velhos amigos?

— Não somos amigos Dante – O tom risonho não está mais presente em sua voz.

— Bem, eu vim atrás de uma amiga.

— Então deveria ter ido atrás de Ana. – Ouço-o bufar, quando está prestes a dizer algo, batidas na porta soam e me viro assustada para a madeira.

— Zoela? Por que a porta está trancada?

— Merda. – Arregalo os olhos quando reconheço a voz de Scarlett, me viro para Dante. – Ela não pode te ver aqui.

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