Capítulo 12

                                    

                                          
Eu e a Emily acordamos tarde, descemos para tomar café e encontramos minha vó lendo na mesa. 
— Achei que as duas iriam levantar só no almoço.
— Nós ficamos acordadas até tarde. 
— Eu sei, escutei vocês rindo. 
— Amanda posso contar para sua vó sobre seus planos para hoje à noite? 
— Conta sei que você não está se aguentando. 
— Dona Carmen hoje a Amanda vai ter um encontro, que evolução né. 
— Que bom minha neta fico tão feliz por você.
— Depois do café a gente pode subir escolher seu look para hoje à noite, estou aqui já pensando na maquiagem que vou fazer em você. 
— Emily você está mais animada que eu. 
A tarde passa rápido as 18h vou para o banho. Eu e a Emily já tínhamos escolhido meu look. 
Estou fazendo escova no meu cabelo um pouco ansiosa. 
— Emily eu estou aqui pensando, ele vai vir me buscar mas será que ele vai descer do carro? 
— Como assim, não entendi. 
— É que ele tem os seguranças que abrem a porta pra ele, eu achei estranho quando ele ficou sentado me olhando ir... 
— Então você queria o que? Que ele te acompanhe até a porta e te beijasse antes de ir?? 
Emily começa a rir. 
— Sabe Amanda você é bem safadinha. 
Nós duas rimos alto. 
São 19:45h e eu estou pronta. Estou usando um conjunto cropper com fenda, nude que ficou perfeito, minha maquiagem está impecável. 

                            

                                
                            
                              
                                  
                              
                              
                                
                                  
                                  
                                
                              
                             
                            
                            
                          
                          
Exatamente ás 20h ele chega em uma Lamborghini preta, eu começo a caminhar em sua  direção. 
Ele desce e está impecável em um terno com o corte perfeito, ele não está usando gravata. Ele é muito gato.

                            

                                
                            
                              
                                  
                              
                              
                                
                                  
                                  
                                
                              
                             
                            
                            
                          
                          
Seus olhos não desviam dos meus, meu coração está acelerado tenho a sensação que ele vai sair pela boca.
Ele abre a porta para eu entrar. 
— Oi Vicenzo. 
— Oi Amanda, você está linda. 
— Obrigada, você também está. 
Abri um sorriso tímido, ele retribuiu. 
No carro tendo puxar conversa. 
— Fiquei na dúvida do que usar, não sabia onde iríamos. 
— Nós vamos no Lafayette, eu deveria ter falando, mas você está maravilhosa, será a mulher mais bonita. 
— Eu sempre quis ir no Lafayette.
— Fico feliz em saber, você vai adorar. 
Sinto que ele está um pouco tenso, e nós estamos andando um pouco rápido, ele está fazendo algumas ultrapassagens...
 — Está tudo bem Vicenzo? 
— Não, nós estamos sendo seguidos 
Instintivamente olho para trás. 
— São paparazzis?
Ele solta um riso sarcástico. 
— Eu acho que não. 
Começo a ficar assustada pois são dois carros que estão colados em nós. 
Ele recebe uma ligação, clicando em um botão ele atende. 
— Qual a situação Matteo? 
— Você ainda está sendo seguido por dois carros, conseguimos nos livrar de um, mas estamos com nosso número reduzido, continuamos seguindo o senhor e Já solicitei reforços. 
— Figli di puttana! 
 (Filhos de uma puta)
Ele parece estar chingando em italiano, estou entrando em pânico.  Começo escutar barulho de tiros. Meu Deus eu vou morrer!
Começo a chorar. 
— O carro é blindado vai ficar tudo bem. - Ele fala tentando me acalmar.
Algo nos atinge, o carro roda sendo jogado para fora da pista. Mais tiros. 
Ele se debruça sobre mim fazendo com que eu me abaixe. 
—Nós temos que sair do carro Amanda. 
Ele abre a minha porta que está no lado oposto dos tiros e saímos do carro. 
Quando coloco meus pés no chão sinto eles afundarem na lama, Vicenzo me segura junto dele, nós estamos abaixados próximos a roda traseira do carro, ele está segurando uma arma.  
 — Fica calma tá, vai ficar tudo bem o Matteo vai chegar logo com ajuda. 
Como eu vou ficar calma ele está com a porra de uma arma, o carro que estávamos foi jogado para fora da pista e estamos recebendo uma chuva de tiros. 
Eu não consigo me mexer estou tremendo. Lágrimas inundam meu rosto. 
Alguém se aproxima, Vicenzo dispara duas vezes, escuto um baque no chão. 
Cubro meus ouvidos em pânico. 
E então escuto barulho de pneus cantando e muitos tiros. Vicenzo se aproxima e me abraça. 
— Vai ficar tudo bem a cavalaria chegou. 
Logo vários homens chegam até nós, eu não consigo me mexer. 
— Amanda você está ferida?
Balanço minha cabeça em negativa.
— Ele me paga no colo e entramos em um carro. 
Vicenzo está gritando, muito irritado com o homem no banco da frente. 
— Matteo tentaram me executar, isso não vai ficar assim, vou matar cada um deles. 
— Eles receberam informações de alguém de dentro, pois sabiam que hoje você estaria com a segurança  reduzida. 
Estou voltando a raciocinar. Estou segurando com força em Vicenzo, noto que ele ainda está segurando a arma, fico assustada e me afasta de súbito. 
Ele nota e entrega a arma para Matteo. Me abraça tentando me tranquilizar. 
— Eu quero ir para minha casa. 
Ele se irrita. Grita me fazendo se encolher assustada. 
— VOCÉ NÃO VAI!! QUER MORRER?  
Ele fecha as mãos em punhos irritado.
— Porra Amanda, você não viu o que acabou de acontecer? Eles podem ter visto você entrando no carro, se isso aconteceu sabem onde você mora não é segura. 
Resolvo ficar em silêncio. 
— Você vai para minha casa comigo,