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outro capítulo porque hoje eu me animei com a fic!! espero que gostem, vidas! pra esse capítulo eu fiz a estética do escritório dele e do subterrâneo, porque eh mto divertido fazer esses negocio eu juro

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Sem se importar se pingava água por todo o piso branco da casa, Kei entrou no elevador de uma vez, apertando o botão do último andar, seu quarto. Entrou e bateu a porta com força, estressado com tudo. Tirou o resto das roupas molhadas e os sapatos, os deixando em qualquer lugar e entrou debaixo do chuveiro quente.

Ele não podia pensar em você de outra maneira além de que era alguém que o devia serviços. Depois que esses serviços terminassem, você iria embora e ele não te veria mais. Ele não podia se dar o luxo de te desejar, mesmo que fosse difícil, ainda mais depois de sentir os lábios macios contra os dele.

Mas ele não era fraco e nem precisava se preocupar com passar vontade, afinal, tinha todas as mulheres que quisesse à sua disposição, qualquer hora do dia, qualquer dia da semana.

Ao terminar o banho, colocou uma calça preta e uma blusa manga longa e gola alta da mesma cor. Calçou outros sapatos limpos e arrumou os cabelos. Pegou um dos outros pares de óculos que tinha, já que o anterior estava sujo e ele não tinha vontade de limpa-lo agora.

Foi direto para seu escritório, se sentando na cadeira e soltando um longo suspiro. Encheu o copo de água que sempre tinha na mesinha ao lado, dando um gole demorado. Não demorou muito até ouvir batidas na porta, deduzindo que era você ou Yamaguchi, mandou entrar.

— Demorei? – o esverdeado disse, fechando a porta.

— Não, cheguei aqui agora. – suspirou, apoiando o cotovelo em cima da mesa e o rosto na mão. – Temos que esperar a...

— Não te fiz esperar muito não, né? – você entrou no escritório, sem ao menos bater na porta. Surpreendeu-se ao ver outro garoto ali.

— Você precisa bater na porta antes de entrar. – Tsukishima disse sem paciência. – Senta aí logo. – apontou para a poltrona vazia em frente a mesa, você fez como ele disse, dando um sorrisinho simpático para o garoto ao lado.

— Vamos falar sobre como faremos no evento. Tsukki... Shima me disse que você é ótima, minuciosa, quieta e pode ficar quase invisível quando quer. Tem ideia do que vai precisar fazer? – Tadashi perguntou em um tom bem mais amigável do que o loiro.

— Bom... Como a missão é abater em silêncio e depois desaparecer, levando em conta que vai ter muita gente no local, acho que sim. Vou como acompanhante dele e ao longo da festa eu vou flertando com o cara, preciso de uma foto dele pra saber quem é. – pontuou. – Então eu o levo para algum lugar reservado e acabo com ele lá mesmo, é basicamente isso, não é?

— É. Mas tem uma questão...

— Você não vai como minha acompanhante. – Tsukishima disse. – Você vai como uma das prostitutas.

— Como é?! – você o encarou surpresa, de olhos arregalados.

— Você é bonita e o cara que você vai matar nunca dispensa uma puta, então vai ser bem mais fácil pra você. E também, não pode ser vista comigo, lá é como se não nos conhecêssemos. – ele explicou. – Você vai usar uma escuta e vai ficar com Kenma e mais um dos meus homens com você, mas tirando isso, fará completamente sozinha. Acha que consegue, [Nome]? – ele perguntou debochado, como se estivesse te desafiando.

— É claro que eu consigo. – respondeu à altura. – Eu sou boa no que eu faço e eu vou conseguir fazer o que você tá me pedindo. Vou entrar e sair como se eu nunca estivesse lá.

𝐀𝐃𝐑𝐄𝐍𝐀𝐋𝐈𝐍𝐄, kei tsukishimaOnde histórias criam vida. Descubra agora