"Volto para o quarto e o vejo deitado na minha cama, do mesmo jeito que eu havia deixado. Sua pele morena em contraste com meus lençóis brancos, que estavam bagunçados como os seus cabelos.
Pulo em cima dele e deito meus braços na sua barriga, apoi...
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( Imagino o Johnny assim quando finalmente vai ao colégio )
Olás, pessoas. Espero que ainda estejam por aí. Estou sempre acompanhando os comentários e isso me ajuda a não desistir da fic. De qualquer forma estou feliz por esse capítulo conturbado e quente hahaha. Espero que gostem e desculpem qualquer erro.
Boa leitura!
❤️
Como sempre minha conversa com Johnny não leva a lugar algum, porque ele não dá a mínima para nada além do seu próprio umbigo.
Quando eu imitei suas palavras chulas e disse que ele estava pouco se fodendo para mim, esperava que ele discordasse ou que fizesse alguma brincadeira estúpida, mas só o que fez foi ficar comendo meus lábios com seus olhos penetrantes escuros e depois me deu as costas, me deixando apenas com o silêncio.
Fiquei ali fora assimilando as coisas por um tempo. É frustrante saber que ainda espero algo dele; que fale o que eu quero que fale, que faça o que eu quero que faça. Isso nunca aconteceria. Ao contrário de mim, Depp não procura respostas escondidas nas entrelinhas. Como um rei mimado e mesquinho que ele é, apenas faz o que bem entende e o que vai tirar vantagem. Ele não quer me conquistar, quer apenas saber que estarei ali; "intacta", esperando a hora certa de despertar o demônio maior e então poder me usar para seu próprio benefício, não ligando para como eu me sinto por dentro.
Eu como tola ainda procurava coisas boas nas partes ruins, apesar de todos me avisarem para não fazê-lo. Eu queria que Johnny Depp não fosse tão terrível como realmente é, e eu tinha medo disso. Medo da minha esperança em relação a ele.
- Fiquei com medo que não estivesse aqui. - absorvida pela escuridão da noite e de pensamentos dou um pulo quando Normani surge ali; a visão embaçada de lágrimas e um rosto lavado pelo caos. Tinha acontecido algo.
- Normani, o que houve? Você está bem? - tomo a mochila que estava em suas costas e aliso seu braço afim de fazer com que a garota parasse de tremer tanto, mas isso só a faz miar em lamúrias ainda mais, se encolhendo debaixo dos meus braços.
Eu não arrancaria respostas dela naquela situação, então a puxei mais para perto e a levei para dentro, pedindo com os olhos para que Ivan e Lara na sala não comentassem nada. Ela parecia ter acabado de tomar banho, seus cabelos encharcados molhando toda sua blusa. Tento me manter calma porque eu também não estava muito bem. Enrolo sua cabeça em uma toalha limpa e seca para que não gripasse e a deixo aquecida fungando baixo sob meus lençóis.
- Vou preparar um chá. - faço carinho em seu rosto escondido. - Por favor, tente se acalmar. Só assim poderei ajudá-la.
Lá embaixo explico para meu pai e irmã que eu também não sabia o que tinha acontecido, que deveríamos dar espaço a ela. Todos nós estávamos um pouco sobrecarregados.
