Epílogo: Parte 2

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O estômago de Jisoo instantaneamente se embolou e ela virou para Seong. "Onde está Chaeyoung?" Ela perguntou, levantando as mãos e o olhando desesperadamente.

"Eu não sei." Ele balançou a cabeça e olhou para fora, onde o céu ficava mais escuro. "Ela não entrou com a gente."

"Merda." Jisoo balançou a cabeça e passou por ele. "Merda, merda, merda." Ela correu para fora, ignorando a chuva. Para onde Chaeyoung poderia ter ido? Ela estava lá seu lado um segundo atrás. Isso não era bom.

"Chaeyoung!?" Jisoo chamou, no meio do pátio, circulando o perímetro. Quando ela não recebeu uma resposta, ela respirou fundo e adentrou a floresta.

"Chaeng?!" Ela chorou, tentando fazer sua voz ser ouvida por cima da chuva. "Jiyoon?!" Ela tentou entrar mais, tentando refazer o caminho que Seong e as crianças haviam feito.

Isso a lembrou muito do primeiro dia em que Chaeyoung estava com eles, onde Jisoo a havia encontrado na floresta do parque. Só que agora, ela muito mais a perder.

Ela continuou gritando o nome delas, tentando cobrir cada centímetro da floresta atrás da casa dela. Outro estrondo de um trovão a mandou para trás, quase caindo. Ela se agarrou em uma árvore para recuperar o equilíbrio.

"Kim Jisoo!" Ela ouviu uma soar sobre a tempestade e mordeu o lábio.

"Sim?!" Ela gritou de volta, com as mãos em volta da boca.

"Você precisa voltar para dentro!" Seu pai gritou. Jisoo correu pela floresta, abraçando o próprio corpo quando viu seu pai lhe esperando.

"Eu não posso, eu tenho que ir encon-" Ela foi interrompida.

"Não é seguro ficar lá fora, Jisoo, a polícia está a caminho." Ele segurou se braço e a puxou para dentro da casa. Jisoo olhou de volta para a floresta, seu estômago embrulhando em ansiedade.

Uma toalha foi imediatamente colocada em volta dos seus ombros quando eles entraram na casa. Ela tremeu e caminhou novamente para a porta, assistindo a chuva cair e escorrer pelo vidro.

"Nós temos que encontrá-las!" Jisoo jogou a toalha no chão e se virou, olhando para sua família, que estavam reunidos na cozinha. "E se alguma coisa as pegou? Ou... ou...?"

Ela balançou a cabeça, espremendo os olhos e caindo de joelhos. Ela não podia perder Chaeyoung de novo. Chaeyoung odiava tempestades. Ela não ficaria em uma voluntariamente. O assobio do vento forte não estava ajudando ela a acalmar seus nervos, também.

"Docinho, você deveria se sentar." A mãe dela levou sua filha para a sala, fazendo-a se sentar no sofá. Jisoo respirou fundo, olhando para a janela mais uma vez.

Ela assistiu os outros membros de sua família fazerem o mesmo, olhando pela janela e procurando um sinal de vida. As mãos de Jisoo tremiam e ela as fechou em punhos para tentar se acalmar.

Subitamente, as luzes piscaram, fazendo as crianças gritarem. Alguns segundos depois, a casa inteira estava envolvida em escuridão. Jisoo inalou com dificuldade, piscando algumas vezes e olhando em volta do quarto escuro.

"Está tudo bem!" Um de seus tios falou, ligando a lanterna do celular e iluminando a sala "É só um apagão. Nada demais."

Jisoo engoliu com dificuldade e enterrou a cabeça nos joelhos, esperando que Chaeyoung estivesse bem. Um barulho fez a sua cabeça levantar abruptamente.

"São elas!" Alguém gritou. Jisoo imediatamente ficou em pé, correndo para a cozinha enquanto alguém abria a porta de vidro. Segundos depois, Chaeyoung mancou para dentro da cozinha com Jiyoon em seus braços, caindo de joelhos assim que todos se amontoaram ao redor dela.

Yellow (Chaesoo)Onde histórias criam vida. Descubra agora