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Digamos que a CD Project Red mostrou 100% do game, galera “hypou” mais 500% em expectativas, e no final a CD entregou 12% do que ela mesmo mostrou, e com o tempo chegou a entregar a uns 60%, o game ainda parece ser uma beta, um esboço do que foi apresentado e do que o game poderia ser, algo realmente revolucionário!

Primeiramente, bugs, Cyberpunk 2077 esta livre de Bugs! Pelo menos os bugs que te impedem de progredir no game, bugs do tipo; Item da missão estar preso no chão, o NPC não entrar no veículo, quanto a isso o game esta redondo, todas missões podem ser concluídas normalmente. O que ainda acontece são bugs de física nos veículos com impactos desproporcionais, NPCs na rua se esbarrando quase se beijando e probleminhas que detalho mais frente que não são necessariamente bugs mas incompletos mesmo. A otimização também esta ótima, ainda é pesado, não roda em um microondas brastemp.

Toda a representação Cyberpunk é sensacional, a iluminação, as cores, vestimentas, veículos, cidade tudo é incrível. Night City não é grande, mas é densa, complexa, não foram raros os momentos em que parei no meio da rua para admirar as luzes e complexidade das construções. Todas as faixadas das lojas parecem vivas e acessíveis (mas não são), trilha sonora incrível.
Ainda Falando da cidade, o deslocamento é uma m3rda. A física é uma m3rda, os veículos são “leves” pra trocar de faixa e absurdamente pesados pra virar uma esquina, todos os carros freiam muito mal, a sensação de velocidade é tediosa até mesmo em veículos mais rápidos.
As ruas são tomadas de carros, não são raros os momentos em que fica impossibilitado de transitar, simplesmente não tem espaço, nem pela contramão, nem pelo corredor nem pela calçada. Por conta disso sempre usei motos, o controle é bom e é possível “costurar” entre os carros. A IA do trânsito é nível Gta San, se tiver um veículo no meio eles vão ficar dias até remover o veículo, se encostar em algum carro eles começam a acelerar loucamente, são cegos quando o jogador passa na frente, constantemente você é atropelado, em um cruzamento jogam o carro encima tranquilamente, não tem nada de inteligência no trânsito. O trânsito quando não está congestionado ele simplesmente desaparece, o centro da cidade fica sem nenhum veículo, é absolutamente normal olhar para trás e quando voltar a câmera carros surgirem.

O combate é bastante travado, como o game tem elementos RPG acontecem coisas do tipo tiro de Revolver ou Sniper na cabeça a queima-roupa fazem apenas cócegas e brota uns números. Tudo depende de Level, em Níveis mais altos literalmente mirar no pé do inimigo resulta em um critical hit.
No início é bastante desanimador, as primeiras missões tem bastante combate, mas todos os inimigos são esponja de bala, mas com as habilidades certas da pra equilibrar essas situações.
O Hud é super poluído, e não existe configurações para minimizar. Alguns inimigos podem “hackear” o seu sistema (você também pode) causando por exemplo superaquecimento, fica uma total bagunça no meio do tiroteio. Existem armas chamadas “inteligentes” elas miram automaticamente na cabeça, porém é necessário um carregador inteiro para matar um inimigo, mesmo com level alto.
O design das armas é excelente, muito bem trabalhadas, vários detalhes e ótimas animações, miras muito trabalhadas, apesar de serem MUITO repetitivas pois existem muitas variações somado a levels diferentes da mesma arma.
No meu ponto de vista faltou capricho na customização das armas, não é possível escolher uma Skin sendo que existem armas já pintadas do mesmo modelo, só é possível alterar a mira (com vários scopes) e alguns silenciadores, nada de coronha, pente, cabos, tipos de munição e etc.

Várias Features são bem quebradas e mal implementadas. O personagem Upa de várias maneiras, arvore de habilidade (Com um sub arvore em cada tipo (Pistola, lâminas, escopeta, corpo a corpo, hacker, criação), Level das armas equipadas, consumíveis, implantes cibernéticos. Tudo é necessário level, o problema é que tudo necessita ou de muito dinheiro ou de muito level, o game demora pra upar e o dinheiro é escasso, chegará um momento do game que suas armas não têm “dano” relevante e não terá dinheiro pra comprar uma arma melhor e não terá level pra craftar armas melhores.
Cheguei ao ponto de zerar o game em 5 finais diferentes, 40% das missões secundárias concluídas e mesmo assim estava muito longe de consegui ótimas armas, implantes e veículos.
Existem vários consumíveis, refrigerantes, águas, salgadinhos, café, são encontrados aos montes, porém, super genéricos, efeitos temporários repetidos e bastante irrelevantes 10% aqui 5% ali, com a burocracia de não podem ser utilizados quando em combate.
O personagem só fica Master quando fizer 100% do game e não existir mais inimigos no mapa literalmente (Sim, modifiquei o save com dinheiro e pontos de habilidade infinitos, peço perdão).

A customização do personagem é básica, existem muitas categorias, mas poucos modelos, por exemplo; olho, nariz, boca, mas poucos modelos de olho, nariz, boca.
As roupas possuem atributos, podem ser compradas em lojas (que são absurdamente caras), ou encontradas explorando.
Mas se eu quiser apenas modificar a aparência? Se lasc0u, pra achar uma jaqueta bacana, terá que garimpar em várias lojas (os itens são aleatórios) ou vasculhar muitos corpos, eu mesmo só fui ver um chapéu de Cowboy depois de 140 horas de jogo.
Customização dos carros é inexistente, comprou o carro amarelo ele sempre será amarelo, mas na rua você o encontra o mesmo modelo de todas as cores existentes no arco-íris.

A história é sensacional do início ao fim, os protagonistas são ótimos, junto com os personagens que compõem a trama. Você se importa com cada um deles, liga, manda mensagem, da ansiedade de fazer a próxima missão. Como toda obra Futurista o game é uma distopia, tomada pelo super corporativismo e consumismo, Libido SeCxual, desigualdade, depressão, violência, diversos diálogos sobre a vida e destino repleto de reflexões, então se não estiver bem psicologicamente e entrar de cabeça no game pode ser prejudicial, pois o game tem MUITOS diálogos e você escolhe as falas isso da uma baita imersão no enredo (quem jogou Life is Strage sabe bem o que eu estou falando).

Muita coisa parece inacabada, coisas básicas de desenvolver tanto é que existem uma infinidade de Mods pro game que transformam em outro jogo, e não estou resumindo apenas em carro voador não, mas um GPS holograma (O mini mapa e gps é horrívelmente pequeno), melhor dirigibilidade dos veículos, limpar os elementos do Hud, trocar a cor do veículo, todas as barracas possibilitarem venda e troca de itens, perseguições policiais (Sim, a policia não persegue), usar armas/itens dentro do carro, facilidade em adquirir roupas ou até mesmo possibilitar desmarcar a missão principal, o Gps sempre fica travado marcado na missão principal mesmo mancando uma loja ou um apartamento.

Enfim, nessa altura devo ter apontado mais defeitos do que qualidades, e o game é isso, mesmo com essa quantidade de “defeitos” foi uma excelente experiência (tanto é que me empenhei em pegar todas as Conquistas), mas você SÓ precisa fechar os olhos para uma lista interminável de features mal implementadas/finalizadas/inexistentes e focar na belíssima cidade cheia de lindos puteir0s, ótima história, personagens envolventes, trilha sonora escolhida a dedo principalmente as faixas originais, e toda a filosofia do futuro distópico não tão distante da nossa realidade.
O universo do game é incrível, eu não super recomendo pra qualquer um, pois o game tem muita coisa quebrada que é quase inaceitável pra um game de 2020, a menos que tenha curiosidade ou realmente goste do universo Cyberpunk, Blade Runner, Mad Max, Deus Ex, ghost in the shell, Akira e etc.

Pelo menos quando saíram os rumores e as primeiras imagens as expectativas foram de lá pra baixo para inexistentes. EA tentando reinventar a roda, só pode, efeitos de grafite? Personagens Cartoon? Quem pediu isso?!?

Pegue o Need For Speed Heat e introduza a cultura hip-hop e diversidade TikTok, coloque pistas de drift no barro, crie um modo de correr pulando e destruindo barris de tinta, história cafona, preciso citar? Só servi para interromper via áudio.

O balanceamento dos carros é incompreensível, desde o começo correndo contra Lamborghini Urus, Hemi Cuda, Corvette C8, e vai até o final do game assim, porque são “Rivais”, vc corre contra os mesmos carros o game inteiro!

O tempo todo vc precisa ficar pegando vaco, pulando, andando na contramão pra conseguir um golinho de nitro pra tela encher de efeitinhos e o carro andar 5km/h e nunca alcançar o adversário.
A dificuldade é simplesmente injusta, não tem outra definição, quando também não é punitiva, tudo gira em torno de dinheiro, dinheiro pra entrar nas corridas, dinheiro pra melhorar o carro, dinheiro pra melhorar a garagem e liberar peças melhores, correndo risco de perder o dinheiro caso a polícia te pegue, isso de dia ou de noite, o que é muito interessante e bem justificável, se não fosse pelos problemas citados anteriormente.

Por exemplo vc corre bastante, ganha ou na maioria perde as corridas chegando em segundo ou terceiro recebendo merreca, foge bastante da policia pra proteger a grana, volta pra garagem pra salvar o dinheiro, faz vários upgrades no carro e volta pra rua pra realizar as corridas mais difíceis, e adivinha? Vc precisa de dinheiro pra entrar nas corridas mais difíceis, ou seja, vc vai ser obrigado a fazer as corridas b0stas, pra ter uma merreca pra entrar nas corridas grandes e nesse meio tempo o nível de procurado já subiu, a polícia não vai te deixar em paz nem por uma quadra, até pra se deslocar até os eventos é um porre, de novo, a ideia ótima, a justificativa é muito boa, mas a dificuldade é injusta.

A customização continua icônica como sempre, é referência hoje em dia, foi expandida se comparada o Heat, tem muita coisa reciclada é claro, mas percebo que cada vez mais a customização se tornando mais exagerada pra chamar a atenção, tipo pegar um Dodge Charger e transformar em uma Wagon ou Nissan Silvia em um conversível. Da pra customizar os efeitos também rsrsrs *Desepero*

Os gráficos são incríveis, não são nova geração, mas não deixa em nada a desejar, The Crew, Dirt, Grid estão anos luz atrás, só Forza mesmo, mas Forza foca mais em ambientação variável, parece um The Witcher com carros. As cores são boas, bem calibradas e realistas, diferente do Heat que tinha brilhos e Luzes de Neon bem exagerados mas dava bastante identidade visual ao game.

As músicas são péssimas, na verdade desde o Need 2015(O melhor na minha opinião desde o Reboot) só vem piorando, somente umas duas músicas do Asap que salvam.

Temos alguns carros novos também, mas creio que não passa de 10 carros, destacando e Mitsubishi Eclipse 1995, o game precisa disso, carros antigos icônicos, e não Ferrari e Koenigsegg, já sabemos que são rápidos. E não, não colocaram a BMW M3 como click bait, AINDA.

Pelo menos chamaram o ASAP Rocky pra representar a cultura Hip Hop, tinha nomes melhores, mas acho que preferiram evitar essa bomba.

É um bom jogo, mas um péssimo Battlefield!
Esta menos pior que no lançamento.

O game recebeu kilos de atualizações e diversas mudanças, classes remodeladas, mapas remodelados, isso só demonstra o quão perdido a EA Dice estão, praticamente tiveram que refazer o game.

O game esta ""Jogável"", apenas isso. A nova jogabilidade que vem desde o BF1 é boa, é fluida e divertida, o game esta bem otimizado. Não tem exatamente bugs, o que existe são animações mal feitas, tipo morrer e câmera ficar embaixo da terra, a água parece do Gta San quando mergulha, o personagem morrer e o corpo sair voando, coisas desse tipo.

Minha maior dificuldade foi a falta de veículos para deslocamento no modo Conquista, os mapas são enormes, sobra pra 128 jogadores(e falta jogadores constantemente, são raras partidas sem Bots pra completar ou equilibrar os times) e não tem um mísero quadriciclo pra ir até as bandeiras, resultado, vc anda, anda, anda por 4, 5 minutos e morre pelas costas, não tem como selecionar um outro pelotão pra ter acesso a outros respawns, extremamente frustrante, quebra toda a dinâmica de combate com um problema de deslocamento.

Demora bastante pra liberar as armas o que não é de todo ruim, as primeiras armas são bem razoáveis, porém, torna o game bastante enjoativo sem progressão, mas parece ser proposital para justificar os trocentos passe de batalha.

As classes são uma bagunça, mas dão uma certa liberdade pro jogador, por exemplo, qualquer classe pode usar qualquer arma. Cada classe tem equipamentos únicos isso somado a outros equipamentos que varia de cordo com operador, ou seja, O Assalto (médico) usa qualquer tipo de arma (Sniper, LMG, etc) e tem acesso a caixa de vida, e tem outros operadores médicos com ex; uma pistola que recupera vida rápido e a distância, um operador que pode colocar uma barricada, um operador com acesso a uma torreta e assim vai.

Já o mata-mata em equipe é ótimo, a jogabilidade é ótima. Me surpreendi com o Mata-mata em “eras”, que consiste em partidas em mapas clássicos e armas dos battlefields anteriores, mapas como Fronteira Caspiana, Dragon Valley, Bad Company 2, Battlefield 1942. Amei esses modos, muito caprichado com até mesmo os sons e músicas do game original, mostrando o quão bom era o ecossistema dos clássicos (armas, mapas, temática). Mas ainda parece uma dlc capada, são poucas armas e poucos mapas, jogando 3 horas vc já enjoa, não tem progressão alguma.

Conclusão, uns 40 conto vale, da pra se divertir, novamente, É um bom jogo, mas um péssimo Battlefield!

Mais chato de bolo de fubá, o game só tinha um dever, ser um bom shooter, não precisava de gráficos bons, não precisava de história boa, e esse game falha miseravelmente.

O gameplay é horrível, as armas parecem não ter dano mesmo depois de upar, tiro na cabeça e no peito não tem diferença, todos inimigos são esponja de balas tanto humanos quando maquinas, simplesmente vc anda e atira o resultado e independe de qual arma está usando, onde mira e do domínio da arma, o combate é monótono e totalmente sem brilho, o game até tem umas super armas, mas que nunca tem munição, é impressionante! O stealth é uma piada, recurso pra encher linguiça, pouco desenvolvido e sem aplicação real.

O game é linear SQN, vc tem uma série de missões que podem ser feitas independente da ordem e vários mapas“ médios“, vc volta no mesmo mapa para completar diferentes missões, em resumo e tudo igual, anda e atira (com ótima mecânica de combate), mudando que libera o acesso em partes diferentes do mapa (Super salas, laboratórios, etc), no deslocamento pelos mapas “médios“ terá vários inimigos fazendo ronda pra te atrasar e encher linguiça no gameplay.

Realmente é uma pena, já joguei o New Order e o New Colossus e são excelentes shooters, a sensação de cada kill é ótima, assim como em Doom. Única coisa boa é o COOP, não é necessário que os 2 tenham o game, basta apenas 1 adquirir e o outro player baixa a demo e após ser convidado é possível jogar o game inteiro assim vc e o seu parceiro(a) podem chorar juntos.

Mesmo com a decepção do primeiro Watch Dogs, o número de vendas foi suficiente para bancar uma sequência, agora com muuuuitas mudanças (muitas para melhor). O primeiro game era muito focado no combate, perseguições e tiroteios, mas Watch Dogs 2 segue uma “vibe” totalmente diferente deixando o clima dark de vingança, agora memes, cultura pop, referências nerds e muita exploração em uma São Francisco muito colorida e bem retratada com pontos turísticos fiéis, a cidade é recheada de atrações, sempre tem algo que atiça minimamente sua curiosidade tanto de dia quanto anoite. A jogabilidade é outro ponto forte, os movimentos de Parkour foram aprimorados com ações lindas de assistir de tão fluídas e na grande maioria naturais (captura de movimentos é forte da Ubisoft). Falando em forte da Ubisoft, a dublagem se destaca, todas vozes foram escolhidas a dedo (menos dos NPCs, tadinhos), o tempo todo podesse ouvir piadas com muita naturalidade e criatividade repletas de referências nerds da cultura pop não só contemporânea com também dos filmes e séries dos anos 80’s. A física que era muito criticada no game anterior por ser inexistente, ela continua... Digamos, menos pior, está longe de ser perfeita, as perseguições de carros horrorosas sumiram, você basicamente só usa o carro para se deslocar. O enredo é bem fraco, ele se perde muito e as motivações e ações do personagens não são convincente o suficiente (convenhamos e um grupo de jovens de 17 a 25 anos conseguem hackear a Nasa com três linhas de código), porém as missões são extremamente criativas com um gameplay bem diferenciados e com “micro” histórias baseadas em fatos ou conspirações reais, como uso dos dados coletados pela google (chamada de Nudle no game como uma forma de paródia), os escândalos do vazamento de dados do Facebook, as eleições americanas, e muitos outros acontecimentos que servem até mesmo como alerta de como devemos lidar com a privacidade dos nossos dados. O game está menos violento dando menos ênfase no combate com armas de fogo, ele está lá, porém grande parte das missões são voltadas ao modo furtivo, mas com o Drone e o Carrinho, você pode sacar um fuzil e começar a matar todos, porém a dificuldade e triplicada, Marcus morre com muita facilidade e começa a chegar comboios de guardas, uma manobra muito errônea para um hacker, admito que o gameplay com o Carrinho Drone possa parecer enjoativo, porém se torna bastante viciante. Nem tudo é perfeito, ainda mais para nós “PC Master Race”, game é extremamente mal otimizado, tive que rodar no alto a 30 FPS com todo o potencial da minha máquina (sendo que consigo jogar Gta 5 no ultra a 60 quadros com fôlego), o game é bonito mas cobra caro, muito caro pela beleza. Watch Dogs teve uma proposta bem diferente do seu antecessor, o marketing foi bem mais modesto e não deixou clara a nova proposta do game, infelizmente passando despercebido por muitos olhares, é um ótimo game que vai te arrancar muitas gargalhadas não só das piadas mas também dos acontecimentos de um mundo distópico não muito distante da nossa realidade.

Apenas 2 horas de gameplay resume todas as infinitas horas posteriores. O game tinha tudo pra dar certo, excelente temática gangster dos anos 60 e o legado do Mafia 2. O jogo se resume em uma história rica e um gameplay com jogabilidade pra lá de incompatível. Tudo se resume em causar danos a um determinado tipo de negócio ilegal (prostituição, tráfico de armas, açougue), basicamente você terá que ir até alguém que irá lhe informa os pontos de ataque, chegar lá, matar todos e quando causar um terminado dano, você mata o chefe, isso repetidas vezes, sem mudar uma virgula, com todos os problemas se repetindo, NPs burros, cover travado, poucas armas, poucos carros, física irreal e bugs, isso sem falar na má otimização mesmo depois de quilos de atualizações. O game também tem seus pontos fortes (mesmo que poucos), como uma trilha sonora memorável, ótima história (mesmo que você sofra pra conseguir acompanha-la), e uma bela ambientação dos anos 60. Não recomendo o Mafia 3 porque absolutamente nada justifica ele ser tão pobre se comparado com o seu antecessor.

Need for speed Shif 2, é um game bastante complexo de se avaliar, isso se deve ao fato dele ser um game de corrida arcade disfarçado de simulador. Mesmo com uma vasta lista de pistas e carros (ingredientes principais num bom jogo de corrida), não é o suficiente para fazer o game brilhar. As pistas ainda sim se repetem com muita frequência, mas isso devido a quase ausência nos critérios dos eventos, existem muitos carros de categoria de base (clássicos, hot hatch, muscles) que não são usados, o game sempre foca em Gran Turismo, GTI, GT3, dos mais de 100 carros que compõem o game, vc consegue fechar usando pouco menos de 10 carros, que é uma pena, por conta dessa má exploração nas divisões, o game se torna muito repetitivo por te “forçar” a usar os mesmos carros. As pistas como já ressaltei são bem fiéis as originais, dando destaque é claro a Nurburgring. O gráfico é bastante satisfatório mesmo para os dias atuais, muito capricho nos carros e pouco no ambiente os sons dos motores são ensurdecedores, a customização é pra lá de simples, em apenas 3 passos; 1) Escolha o carro; 2) Coloque todos os upgrades (ou os que o evento requisita); 3) Uma pintura de corrida com a escolha das rodas como consolo, até tem uma gama de variedade de adesivos pra customização, mas o game não dá o devido suporte com ferramentas que só desestimulam a criatividade, e também tem um menu de configurações técnicas, como pressão de freio, pressão aerodinâmica, tempo de resposta do volante, mas não parece resultar em muita coisa, a impressão é que essas opções só estão lá pra “reforçar” a ideia de simulador, e por falar em simulador, vamos ao assunto, a jogabilidade é bem “pé no chão”, ou pelo menos tenta, o carro reage nas curvas de maneira estranha, sempre saindo de traseira como se fosse rodar, mas nunca roda, como se estivesse fazendo drift mas sempre “preso”, mas é aceitável, pois isso não é um simulador legitimo, o problema mesmo é a física do jogo, ela obedece a está lei que tive acesso com exclusividade com os produtores do game; “Se houver qualquer colisão entre carros, em qualquer velocidade ou situação, o jogador deve rodar na pista”, sério, o carro roda sempre, uma raspada de tinta tem o mesmo resultado que uma colisão lateral a 140km/h, isso também é válido para as muretas, pistas estreitas são um terror, anteriormente eu citei que o carro sempre sai de traseira, isso impacta muito, sempre “engancha” em outro carro. As câmeras são as básicas, com o diferencial da “câmera do capacete”, sim, no capacete, o que é bastante legal, a visão fica bastante limitada, o som do motor bem abafado, o reflexo na viseira, isso na teoria, mas na prática, é pior câmera, pelo fato da cabeça do piloto virar, a cabeça acompanha a chegada da curva, mas nos games as câmeras sempre acompanham o carro em si, o resultado disso é que o seu cérebro explode, vc não consegue distinguir quem está virando, se é o carro ou a cabeça. De modo geral, Shift 2 consegue deixar um gostinho de simulador pro jogadores leigos, já pros veteranos, ele é no mínimo ofensivo, se vc é um jogador casual de games de corrida e admira os gloriosos simuladores como Forza, Gran Turismo, Project Cars, mas não consegue encarar (talvez por causa do preço?), esse game é pra vc, um simulador bastante light.

Era difícil imaginar o universo de Mad Max dentro dum game, combinar as batalhas entre carros e os combates a pé é um enorme desafio, mas o game conseguiu transmitir a essência que só Mad Max tem. A história não é o forte do game, e dificilmente irá lhe motivar chegar até o fim do game, a trama só consegue cativar o jogador nas ultimas 3 missões, que pra chegar lá vc vai sofrer muuuito. Jogar Mad Max é extremamente tedioso, vc PRECISA e também é OBRIGADO a fazer as missões secundárias, não são ruins, mas são super repetitivas, se tornando enjoativas, não só as missões mas os “pequenos” probleminhas também se repetem, Max é muito travado e lento, responde muito mal aos comandos, vc precisa se adiantar em pelo menos 1 segundo pra tudo que for fazer, tanto exploração quanto combate (nem precisa falar que é quase impossível se adiantar em combate), isso quando o jogador não esta brigando com a câmera, que insiste em dar closes nas finalizações, esquecendo totalmente dos outros 8 inimigos cercando Max, no carro a palhaçada se repete, a câmera adora focar em slow motions. Qualidade gráfica é bastante controversa, o fogo, o carro, o metal, luzes, terra e fumaça são de primeira, já o próprio Max, os acampamentos não acompanham o mesmo nível de qualidade, é como se o serrilhado perseguisse eles. A única coisa que realmente te motiva a continuar o game são as proporções que o carro e o Max vão tomando, evoluindo a cada pequeno upgrade, te fazendo a vasculhar cada cantinho em busca de Sucatas (moeda do game). Eu estava como pé atrás até chegar nos últimos 30min finais do game, foi surpreendente, de um final previsível a um desfecho sensacional. Realmente é pra quem curti o universo Mad Max, já vc que apenas busca um bom jogo diferentão, terá que se esforçar um pouco mais pra concluí-lo.

O game tinha muito potencial, a história pós - apocalíptica bem próxima da realidade, uma jogabilidade/ combate semelhante ao Gears of War (ao estilo, pegar cobertura e trocar tiro), customizações e muitas horas de jogo com o cooperativo. Realmente o game tem tudo isso, mas duma maneira MUITO superficial. A trama é toda contada com uma única cutscene de no máximo 2min, e pronto, todo resto é contato em meio conversas de apenas áudios (mas o game não para, você não consegue focar nos áudios), e o resto são coletáveis espalhados aos montes de todo o tipo, por conta da grande quantidade eles contêm poucas informações, desestimulando o jogador a coleta-los, resumindo, o jogo não se importa em explicar o que acontece e se o jogador não se esforçar, fica por isso mesmo. A jogabilidade tinha um belo conceito de trocação de tiro, mas grande parte dos inimigos são ligados no modo “PEGA ELE!”, simplesmente correm sua direção de peito aberto, se não correr também é morte na certa, o que é super frustrante, a jogabilidade é muito travada, todos (absolutamente todos) os movimentos são pré-programados, isso significa que se quiser pular um telhado desesperadamente para fugir de uma granada (coisa que acontece o tempo todo, os caras são uns morteiros em forma de gente, não erram UMA granada), [Recapitulando] se quiser pular um telhado desesperadamente para fugir de uma granada mesmo que vc perca vida no processo, o game não permitirá e ponto final, e com a inteligência artificial ligada no modo “PEGA ELE”, isso acontece aos montes. A customização do personagem (rosto) é pra lá de simples, são modelos prontos e acabou, o resto se resume em agasalhos, muitos agasalhos com cores diferentes, já as armas, toda parte visual é através de micro – transações, as melhorias são ao estilo RPG, “bota esse cano aqui, e melhora 0,0001% o recuo e 0,2% a velocidade de recarga”, a melhoria sentida na prática é mínima, e itens vc acha ao kilos, muito mesmo, com a diferença de um número, vc não sabe o que significa na prática, mas é melhor equipar, vai por mim. Esses problemas passam despercebidos quando jogado com amigos, não tem segredo, as missões são ao estilo “VAI LÁ MATA TUTU”, o game não se preocupa em justificar a presença do teu amigo, e vcs podem rir muito das bizarrices que acontecem aos montes. A sensação que se tem ao jogar o game é de que faltou um mês pra terminar o game, só isso, ele tem detalhes muito impressionantes, mas pela metade, como por exemplo, um cachorro urinando numa bicicleta, ou o sol refletindo na neve do para-brisa de um carro, mas não se encaixa com um inimigo de 140 kilos portando LMG correndo como um maratonista ou a justificativa clichê dos NPCs do porque vc está fazendo tais missões, lançaram o game com 60% concluído, mesmo depois de tanto tempo, após diversos patches de melhorias, ainda é super mal otimizado, não recomendo game não só por esses (e muitos outros) “probleminhas”, mas sim pelo marketing da Ubisofit, vendendo um game inexistente e entregando uma Beta do game apresentado, a menos que vc pague cerca de 20$ nele, é o que ele vale e nada mais.