Recent reviews by elto

gostinho de 2012

Apenas uma versão porca do mario kart, só que com skin do garfield

Feito pelo brasileiro Sandro Luiz de Paula de Belo Horizonte-MG, Slipstream é um jogo de corrida estilo arcade lembrando o bom e velho Top Gear, com mecânicas de drift, e música que lembram bem os anos 80/90.

O jogo é bem colorido, chamativo e muito bem tematizado, os modelos dos carros, as pistas e o cenário de fundo são muito lindos, confesso que de início tive dificuldades de aprender a mecânica mas com o passar do tempo fui melhorando e batendo menos na hora de fazer drift nas curvas, a trilha sonora do jogo deixa tudo mais intenso, o eurobeat fica estralando no ouvido fazendo com que você fique freneticamente vidrado no game, porém me senti bem "cansado" pois o jogo depois de um tempo fica repetitivo, mas se tu curte esse gênero, vai fundo e compra o game porque vale a pena!

08/10

JOGUEI ISSO CHAPADO E COLOQUEI MATUE - LUGAR DISTANTE PRA TOCAR NA FASE, MANO QUE BRISA, FODA DEMAIS

"Perder-se também é caminho." - Clarice Lispector.

Durante a vida, nós temos que fazer inúmeras escolhas e tomar decisões diferentes. São essas escolhas que moldam quem somos e quais caminhos estamos seguindo. O mais interessante de viver é poder mudar e transformar nossa caminhada sempre que for necessário. Somos seres adaptáveis e mutáveis, estamos sempre diferentes dependendo da fase que estamos vivendo.

Journey é um jogo independente criado pela thatgamecompany lançado originalmente em 2012 exclusivo de Playstation 3, no qual não sabemos o nome, o gênero e a raça do personagem, sabemos somente que ele (ou nós) tem uma jornada pela frente, não há dialogo, não há setas indicando o caminho, apenas um deserto com um uma montanha ao horizonte. Assim que damos os primeiros passos, nos deparamos com esta montanha e seu cume brilhando feito uma estrela, logo entendemos que aquele é o destino da jornada.

Ao decorrer do jogo vamos encontrando outro ser igual a nós, a única forma de se comunicar é uma pequena luz e uns ruídos que se assemelham a notas musicais, chamando a atenção e indicando onde o mesmo se encontra, essa mesma luz faz você dar um "poder" ao seu companheiro e vice versa, o que faz com que ao longo do caminho ambos vão se ajudado a resolver os puzzles, se é que da para chamar de puzzle.

Não há muito o que falar sobre a historia do jogo sem spoilers , apenas posso dizer que há ruínas com desenhos contando uma espécie de historia ou lenda, é assim que a lore do universo de journey é contada para nós. No final você verá que a graça de tudo não está na montanha, mas no caminho que você percorreu para chegar até ela.

Sinto que não consegui expressar tudo que senti com essa análise, mas vou deixar um depoimento de outro jogador que explica muito bem sua experiência com o jogo, experiência no qual foi parecida com a minha.
Link do texto [papodehomem.com.br]

Eu sei que é um pouco tarde para sugerir isso, mas evite ao máximo spoilers antes de explorar essa experiência por conta própria.

Inside é um game desenvolvido pela Playdead, a mesma produtora por trás do expressivo e aclamado Limbo. Caso tenha tido a oportunidade de jogar seu antecessor, então você já deve ter determinadas expectativas. Inside é um daqueles games únicos, que se diferenciam da maioria que você já experimentou. Sendo bem sincero, Inside só me chamou a atenção no começo por ser dos mesmos criadores de Limbo, e trazer um conceito parecido, Limbo é um jogo indie de plataforma, que trás temas obscuros e abstratos ao mesmo tempo, Inside vai pelo mesmo caminho e isso é algo muito positivo, ao trazer temas para se fazer pensar, como aqueles filmes em que após assistir, você fica se perguntando, se isso é real ou é um sonho? Gera questionamentos e teorias, pois a história não é jogada na sua cara.

Inside é um daqueles jogos que cada cena te da vontade de tirar uma screenshot, cada animação parece ter sido meticulosamente trabalhada e polida várias vezes: as partículas de poeira pairando no ar, pingos de chuva espirrando em um pântano e a luz solar irradiando no menino sem nome que controlamos, tudo neste jogo é absolutamente lindo.

Quanto a jogabilidade: é bem semelhante a de Limbo, seus únicos botões são saltar e interagir, as mortes são frequentes e podem parecer inevitáveis ​​e injustas no início, mas na verdade são lições que ensinam você o que fazer e o que não fazer. Os puzzles são bem simples, o que pode incomodar quem buscava um desafio à altura, mas a criatividade de todos os puzzles apresentados é surpreendente, eles são quase sempre intuitivos, mesmo não sendo óbvios, mas os desafios envolvendo outras criaturas excedem esse limiar e entram no âmbito do puro instinto.

Inside se apoia no que tornou Limbo inesquecível para construir algo maior e mais poderoso. O game vai certamente deixá-lo surpreso, confuso e talvez até mesmo chocado caso você tenha a oportunidade de experimentá-lo sem spoilers. É um passeio curto, talvez curto até demais, mas que certamente vamos querer trilhar diversas vezes para desbravar todos os seus mistérios.

The new UNO

A maioria dos jogos focados em combates bélicos tem seu foco na adrenalina, nas explosões e na ação. Bem, como você já deve imaginar, esse não é o caso de Valiant Hearts: The Great War.

A guerra é algo feio, algo cruel e duro. A guerra é algo completamente desumano que felizmente a maior parte da população jamais irá conhecer. Entretanto, o que a Ubisoft Montpellie realmente quis foi mostrar os horrores da guerra em um nível psicológico, pessoal, e por isso mesmo muito mais intenso do que explosões e números. E o fez, assinando ainda uma das melhores direções artísticas das últimas gerações de consoles.

Provavelmente o maior feito do Ubisoft Montpellier neste Valiant Hearts é quase nos fazer esquecer que estamos a conhecer eventos inspirados e decorridos na Primeira Guerra Mundial pois existe diversidade e profundidade suficiente na história para nos fazer sentir bem e envolvidos. Apesar dos cenários consistirem na sua grande maioria em trincheiras ou locais devastados pela guerra, a humanidade presente neste conto é o seu maior triunfo.

Quanto a jogabilidade, não há dificuldades realmente difíceis, o jogo é bem simples em questão de mecânica e jogabilidade, afinal é um jogo 2D de "plataforma", porém a história e o conhecimento compensa.

O jogo retrata um cenário sombrio em que criaturas antigas atacaram o mundo, porém foram destruídas, deixando apenas seus destroços para contar a história. Você entra na pele de um Drifter , que sofre de uma doença fatal, e sua missão é explorar o mundo e descobrir a possível cura para a doença e o que aconteceu no mundo, você terá a oportunidade de percorrer quatro locais distintos onde os principais segredos estão debaixo da superfície. Em vários laboratórios, procurarás por pontos específicos que depois de ativos te deixam abrir a porta que dá acesso ao boss da zona. Só assim você poderá ativar a torre e prosseguir até ao fim.

Lançado originalmente em 2016, Hyper Light Drifter é a surpreendente forma com que Alex Preston , o homem que imaginou este mundo, interpretou de forma artística a sua doença rara e a transformou na génese para o seu maior desejo - criar um jogo ao estilo de The Legend of Zelda, combinado com mecânicas de Diablo. Não é à toa que o seu estúdio se chama Heart Machine - Preston sofre de uma rara doença que afeta o seu coração e o deixa fortemente debilitado, mas ainda assim conseguiu encontrar forças para dar forma ao seu desejo.

Pensa assim, tu comprou um jogo por 11 reais(barato né) e recebeu outros 8 jogos de graça, todos na temática de halloween, e pelo fato de terem sidos feitos por brasileiros, todos estão em português.