Em raros e importantes momentos, temos a oportunidade de renascer, recomeçar, dar uma guinada, porém, nem sempre há o vigor e a coragem necessários.

Chegamos a um importante ponto, no qual, nos deparamos com os benefícios do grande circular de informações mas também com os males de todo e qualquer espaço plural.

O Mestre Tzu dizia que armas bem afiadas nas mãos de soldados vorazes, bem como máquinas de guerra evoluídas e destrutivas perfazem um poderio militar sem igual. Porém, nada disso fará a diferença se não houver solidariedade entre os soldados no campo de batalha tanto quanto também não fará diferença se esta solidariedade não existir entre reis ou governantes aliados das cidades e estados que formam um império.

Navegamos entre duas margens perigosas e igualmente sedutoras: o ceticismo e o conspiracionismo exacerbado, o primeiro se traduz na descrença absoluta enquanto o segundo, revela-se em uma atraente (e reconfortante) sensação de vislumbrar amplo, embora contraditoriamente, tenha como expressão maior, uma miopia superlativa, um enxergar de entrelinhas inexistentes e compreender distorcido do cenário social,econômico, político, dentre muitos.

O desafio está na manutenção do curso firme e equilibrado "do barco", na sintonia entre a tripulação, no bem estar e confiança dos passageiros e na existência de uma âncora que seja firme o suficiente para marcar posição quando necessário mas não absolutamente dura, pois ainda que, a bordo, seria um fardo e um peso inútil a se carregar durante a jornada.

Eis o desafio perpétuo:

O aproveitar pleno da raríssima possibilidade de interação entre a mudança, o senso de ousadia e a inteligência em comunhão com o equilíbrio !